Com a finalidade de oferecer um ensino que aproxime os estudantes às necessidades de mercado, com olhar consciente em relação ao futuro, a Universidade Católica de Brasília (UCB) firma parceria com a Escola de Futuros do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), do Museu do Amanhã. A aproximação resulta na criação do MBA em Sustentabilidade e Futuro e de trilhas formativas de curta duração com olhar voltado à sustentabilidade. As matrículas dos cursos estão abertas!
Nesse processo de proximidade com o Museu do Amanhã, a UCB partilha das reflexões acerca do entendimento em relação ao passado, às tendências da atualidade e projeções futuras. Para o reitor da UCB, Carlos Longo, torna-se indispensável que a universidade esteja próxima das pessoas, atendendo às demandas da comunidade continuamente, sem muros. “Queremos impactar as vidas e transformar o ensino”, aponta.
Pós-graduação
Com a duração de 12 meses, o MBA em Sustentabilidade e Futuro discute os temas centrais da Cátedra da Unesco de Alfabetização em Futuros, incluindo conteúdos como Natureza e a cultura, na perspectiva da diversidade biocultural; Sustentabilidade como uma ética do cuidado; e Futuros, com ênfase em antecipação, que agrega a capacidade inerente a todo ser vivo de acessar o futuro, a partir do presente instruído pelas memórias individuais e evolutivas.
Trilhas de Formação
Desenvolvidas para profissionais atuantes no mercado, que precisam de flexibilidade para conciliar os estudos com o trabalho, as trilhas são cursos de aperfeiçoamento, que possuem a duração de quatro meses, totalizando a carga horária de 120h.
Com abordagem acerca do conhecimento da história da relação ser humano-natureza, a trilha de Natureza e Futuro tem perspectiva a partir da concepção da biodiversidade e da megadiversidade, bem como o que representam em termos de oportunidades e riscos para os negócios.
Já a trilha Futuros, voltada para quem deseja iniciar ou ampliar os estudos sobre Futuros, tem entendimento antecipatório, de planejamento e de prospectiva. Outra opção é a trilha Sustentabilidade, com foco nos fatores ambientais, sociais e de governança, a fim de compreender e encontrar respostas para os novos desafios sociais e organizacionais.
Sintonia com o meio
Ao considerar a velocidade de informações, transformações e insumos, o diretor-presidente do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, avalia a adaptabilidade como uma “ferramenta fundamental” para que os jovens construam um “futuro melhor”, em entrevista concedida à UCB. Nesse panorama, Piquet indica que a universidade pode contribuir no cotidiano, com o enfoque da conscientização coletiva.
“Os jovens precisam sintonizar com o meio em que vivem, saber os contextos e os desafios do mundo, pensar globalmente e agir localmente”, destaca Piquet, ao considerar que cada pessoa não está dissociada do mundo, mas “interdependente de tudo o que acontece”. Dessa forma, evidencia a harmonia nas relações do sujeito com a sociedade, com o planeta e ele mesmo.
Museu de ciências
Gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), o Museu do Amanhã é identificado como um ambiente de ideias, explorações e perguntas acerca do futuro – localizado na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro.
“Falar do futuro é o nosso dia a dia no Museu do Amanhã. O amanhã é hoje. E hoje é o momento de agir para construir futuros próximos, que chamamos de amanhã, desejáveis. O amanhã, para nós, não é uma data do calendário. Não é uma previsão do que vai acontecer e daquilo que a gente espera, mas é uma construção feita no dia a dia, a partir de hoje”, explica Piquet.