Na segunda parte, os alunos selecionados participam de uma entrevista juntamente com os diretores de seus respectivos cursos. É na entrevista que o intercâmbio toma corpo. “Nessa parte do processo, analisamos principalmente os fatores psicológicos e financeiros dos estudantes. Se eles terão condições de se manter por seis meses em outro país”, diz Fernanda Torres, analista da Assessoria de Relações Interinstitucionais.
Na última etapa, com os nomes dos candidatos já escolhidos, a UCB envia a proposta para as universidades solicitadas e aguarda um contato delas com a aprovação dos estudantes. O estudante arca com os valores de hospedagem, passagem e alimentação enquanto estiver no país desejado. Vale lembrar, que é necessário deixar pagos doze créditos e, se desejar cursar matérias a mais na universidade de destino, deve arcar com os valores excedentes.
Em solo Mexicano
A Universidade Católica envia alunos para países da América Latina. Thiago Lopes, 22 anos, estudante do curso de Odontologia está atualmente no México, na cidade de León, no centro do país.
Natural do Maranhão, Thiago mora em Águas Claras e está no oitavo semestre. Ele conta da adaptação à cultura mexicana: “A alimentação aqui é peculiar. Geralmente tomam café da manha entre 10h e 11h da manhã e uma refeição mais pesada do que de costume no Brasil, comem tacos, feijão, salada, sopas. Tudo isso com muita pimenta”.
Thiago diz que o ensino no México é de primeira e que os professores valorizam bastante a repetição de técnicas, buscando sempre a excelência nos alunos. Diz sentir saudade da família, mas valoriza a experiência internacional: “Sinto saudades de minha família, dos meus amigos da faculdade, da comida brasileira, mas acredito que todos os acontecimentos das nossas vidas nos influenciam e nos fazem ser a pessoa que somos hoje. Uma experiência como essa me modificará positivamente, me tornará um profissional melhor, mas também um cidadão mais consciente das adversidades. Essa é a minha forma de viver a universidade e creio que fiz a escolha certa”.
Uma portuguesa brasileira, com certeza
A lusitana Andrea Almeida sempre teve fortes ligações com o Brasil. Nascida no Rio de Janeiro mudou-se ainda pequena para Portugal com a família. Estudante do sétimo semestre de Farmácia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (www.ulusofona.pt), em Lisboa, ela faz intercâmbio na UCB. Morando no Lago Sul, sua mãe tem uma fazenda em Goiânia, o que já lhe possibilitou outras visitas ao país.
Quase uma candanga nata, ela faz estágio no Hospital das Forças Armadas (HFA), leva uma rotina de estudos e muita dedicação e pouco reclama dos problemas da capital federal: “Vocês falam tão mal do trânsito, mas o tráfego daqui nem se compara com o de Portugal. Lá é bem pior”, conta Andrea. Comida também não é problema para ela. Sempre que vem ao país, aproveita para degustar inúmeros pratos tipicamente brasileiros, como feijoada e galinhada.
Como referencial durante sua experiência, ela aponta a qualidade no ensino da UCB e a receptividade de professores e alunos: “São laboratórios de última geração e cada professor aqui vira um amigo. Eles nos auxiliam em todas as atividades e são muito prestativos”, finaliza Andrea.
Saiba Mais!
Quem supervisiona, acompanha e media todo o processo é a Assessoria de Relações Interinstitucionais (ARI), que tem como responsáveis o professor e assessor Wilson Almeida e a analista Fernanda Torres. A Assessoria de Relações Interinstitucionais fica no Bloco D Sala 210 e o telefone é (61) 3356-9795.