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Dando início aos debates, André Vidigal falou sobre a procedência e importância do exame. De acordo com ele “essa é uma medida eficiente para selecionar quem tem condições de advogar e, apesar de não haver concorrência, é uma forma de reserva de mercado, já que habilita quem tem as mínimas condições”.
Esse tipo de prova é feita na maioria dos países e é importante no Brasil, já que é o terceiro com mais advogados no mundo, sendo Estados Unidos o primeiro e Índia o segundo, até pelo tamanho da população. Hoje, se formam no Brasil cerca de 50.000 bacharéis por ano e existem 1.110 cursos de Direito no país. Vidigal defende que “quanto mais complexa a sociedade, mais advogados ela tem”.
Em um segundo momento, Joel Arruda foi contra a aplicação da prova e acredita que “é uma limitação do exercício profissional e quem define se um bacharel está qualificado ou não é o mercado”. Já a professora Karla Faiad, aposta nas provas de proficiência e apóia, inclusive, um projeto de lei em andamento que exige essa avaliação de todos os cursos existentes hoje.