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Cresci em uma casa onde educação sempre foi vista como a chave para um futuro melhor, mas o acesso a ela parecia um local cheio de obstáculos. Foi então que descobri o Prouni, que não só abriu portas para a universidade, mas redesenhou todo o horizonte da minha vida.
Em 2006, aos 17 anos, com uma bolsa integral, ingressei no curso de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Lembro-me do frio na barriga no primeiro dia de aula e da sensação de que, pela primeira vez, meu futuro estava em minhas mãos. Não foi apenas um curso. Ali, aprendi a transformar histórias em palavras vivas, a enxergar o mundo com olhar crítico e, acima de tudo, a acreditar no poder da informação.
Eu conquistei um diploma – e depois mais alguns. Mas muito mais, eu conquistei a possibilidade de mudar a minha realidade de vida. O Prouni não é apenas um programa de bolsas, é um programa de mudança de futuros. Desde 2005, ele tem sido uma das principais iniciativas de democratização do ensino superior no Brasil. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), nos 20 anos de existência, o programa beneficiou mais de 2,5 milhões de bolsistas integrais e 947 mil bolsistas parciais. Por trás de cada número, de cada vaga oferecida, há um sonho que pode se tornar realidade. Foi assim para mim, foi assim para a Vitória e para o Samuel.
Estudante do 5° período de Jornalismo da UCB, Vitória Torres já coleciona coberturas e matérias publicadas no Correio Braziliense. Estagiária do jornal há 1 ano e meio, é elogiada pelos profissionais com quem trabalha, pelos professores e pelos colegas. Sobre a bolsa, a alegria também é presença na família. “Meus pais choraram muito com a notícia e eu me senti aliviada por ter cumprido esse objetivo. Pagar uma mensalidade nunca foi uma alternativa. Eu precisava conseguir a bolsa e, por isso, tive uma rotina de estudos intensa para conseguir estudar de graça na Católica, que sempre foi a minha primeira opção entre as particulares”, explica a jornalista em formação.
A formação, inclusive, é a prioridade. E só é possível devido à bolsa do ProUni. “Muitos estudantes tem a necessidade de manter uma rotina de estudos e trabalho para pagar a faculdade. Eu faço estágio, hoje em dia, mais para garantir a minha experiência profissional e investir em cursos por fora da universidade. Eu considero essa a maior vantagem de ter a bolsa.”
Hoje, profissional de Educação Física e professor no programa de mestrado e doutorado da UCB, Samuel Vidal, também viveu a experiência de ser bolsista ProUni e lembra o alívio que foi ao saber que tinha sido contemplado. “Eu não teria feito minha graduação como eu fiz se não fosse a bolsa. Tive uma formação incrível e teria sido muito mais difícil se tivesse que pagar a mensalidade.”
Para quem como eu, Vitória e Samuel, tiver essa oportunidade, ele deixa o recado: “O valor que a bolsa cobre é um investimento direto na nossa vida e na nossa carreira. O ideal é fazer todas as disciplinas extras, participar de todos os eventos, de todas as ações e oportunidade ao longo da graduação. Isso faz muita diferença.” Faz mesmo.
A UCB disponibiliza 1843 bolsas integrais para o primeiro semestre de 2025. Saiba como concorrer.