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Diferentes temas da área médica foram discutidos no XII Congresso Médico da Escola de Saúde e Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB). Nos dias 15, 16 e 17 de maio, estudantes, professores e convidados participaram de uma extensa programação, composta por palestras, mesas-redondas, workshops e Feira de Saúde, dedicados para a construção do conhecimento científico e qualificação na formação acadêmica dos futuros profissionais da área.
Durante a Mesa de Abertura, o professor Osvaldo Sampaio Netto, coordenador do curso de Medicina, juntamente com os professores e estudantes organizadores do evento, deram as boas-vindas aos participantes e desejaram um proveitoso Congresso. “É com grande alegria que chegamos ao 12º Congresso Médico. É sempre um desafio, mas uma grande alegria poder ver o que está acontecendo no curso”, afirmou o coordenador.
Nesse XII Congresso Médico, 247 trabalhos foram apresentados, sendo 121 orais e 126 pôsteres. Houve a participação de 600 estudantes de medicina vindos de todas as instituições que oferecem o curso no DF, além de visitantes dos estados de Goiás (Anápolis e Goiânia) e Tocantins (Palma). Entre os temas voltados a diversas áreas, a preocupação com a qualificação do futuro profissional marcou o evento.
Formado há 15 anos, o médico egresso da UCB, Dr. João Paulo Velasco Pucci, voltou à Universidade com o workshop: “ECG: o que todos devem saber”. Uma das atividades com maior participação dos congressistas. Pucci ministrou o minicurso abordando o máximo possível sobre o eletrocardiograma, revisando e apresentando os principais aspectos de conhecimento que um médico recém-formado precisa saber ao deixar a universidade. “Todo profissional que deixa o curso de Medicina e entra para o mercado de trabalho, se depara inicialmente com plantões no pronto-socorro. Por isso, é imprescindível o conhecimento sobre o eletrocardiograma, independentemente da escolha de sua especialidade. Eu arrisco dizer que o ECG é o exame que mais assusta o médico emergencista. Isso se deve à imensa quantidade de interpretações possíveis que os famosos ‘risquinhos’ podem indicar”, explicou o especialista em Cardiologia pela SBC/AMB, pós-graduado em Eletrofisiologia Invasiva e Membro Habilitado em Estimulação Cardíaca Artificial pela ABEC-DECA/SBCCV.
O minicurso estendeu-se por mais de três horas e houve amplo aproveitamento e participação interativa dos estudantes. “Pessoalmente, senti grande satisfação por, após 15 anos, voltar à sala de aula, onde aprendi as primeiras lições de anatomia médica com o prof. Dr. Armando Bezerra, mas desta vez como palestrante. Eu espero que a tradição do Congresso Médico da UCB continue com constantes aprimoramentos e cursos extracurriculares. Só tenho a agradecer o convite”.
O protagonismo do estudante marcou o XII Congresso Médico do curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília, desde a organização de todo o evento até a participação ativa nas atividades oferecidas. Para Débora Luíza Albano Fulgêncio, estudante do 8º semestre de Medicina, coordenadora geral do Congresso, foi uma satisfação todo o sucesso do evento, a adesão dos estudantes e ouvir feedbacks positivos. “Foi muito bom ver tudo que esperávamos ser concretizado”, concluiu.
III Feira de Saúde
O XII Congresso foi iniciado com a III Feira de Saúde. Mais de 20 estandes com atendimentos para a comunidade acadêmica e visitantes da Universidade estavam à disposição para esclarecer dúvidas e prestar atendimentos. Orientações sobre obesidade, hipertensão, diabetes, AVC, asma, doenças bucais, teste rápido de hepatite, avaliação nutricional e física, foram alguns dos serviços disponíveis gratuitamente no evento, por meio dos cursos de saúde da UCB e atuação das Ligas Acadêmicas de Medicina.
As estudantes da Liga Acadêmica de Pediatria – LAPED trouxeram cartilhas informativas e apresentação de banners sobre Prevenção de Acidentes na Infância. Para elas, algumas medidas preventivas podem evitar acidentes graves com crianças. “Uma ação como essa que estamos fazendo pode contribuir, de uma maneira muito positiva, com a comunidade. Antes que os acidentes aconteçam e tivermos que tratar é bem mais fácil evitarmos, tanto para os profissionais da saúde quanto por parte dos pais. É um alívio muito maior ter o seu filho saudável do que receber um tratamento adequado. O melhor é que seu filho não sofra acidente algum”, afirmou Ana Carolina Cabral, estudante do 9º semestre de Medicina. “E, eles (acidentes) são muito mais comuns do que as pessoas pensam. Afogamento, queda, fácil acesso a produtos de limpeza, queimadura, choques elétricos, mordidas de animais, há perigo até no uso da cadeirinha do carro… Então, orientar a população alivia o sistema público de saúde, que anda caótico. Uma simples explicação evita que isso tudo aconteça”, complementou Tayane Oliveira Pires, 8º semestre.
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