2014
nov
01

História da economia mundial

O curso de Ciências Econômicas da Universidade Católica de Brasília (UCB) realizou, no dia 30 de outubro, às 19h30, no Auditório do Bloco M, palestra sobre as transformações ocorridas ao longo da história econômica mundial. O economista do Ibmec, Marcelo Mello, abordou a importância da revolução industrial para o desenvolvimento da economia global.

Por meio de tabelas comparativas, o palestrante mostrou aos estudantes como ocorreu a grande disparidade no nível de renda entre os países, que implicou em diferenças de bem-estar e nas oportunidades das pessoas ao longo da vida. Segundo ele, com a revolução industrial, o mundo sai de um modelo Malthusiano de crescimento, no qual o nível da população permanece constante, para um modelo de crescimento Neoclássico em que os níveis de renda per capita são crescentes.

"No ano de 1.700, os níveis de renda eram os mesmos. No século XVIII, a Revolução industrial mudou a trajetória econômica do mundo. No Pós-Guerra, a disparidade no nível de renda da população ganhou destaque com o período de inovações tecnológicas. Ou seja, a tecnologia aumentou o nível de renda e induziu à queda na taxa de fertilidade que reduziu a população. Por este motivo, também houve aumento na renda per capita”, explicou o economista Marcelo Mello.

Para o coordenador do curso de Ciências Econômicas, Prof. Dr. George Henrique de Moura Cunha, a ideia da palestra é mostrar aos estudantes uma perspectiva diferente a respeito do impacto do capitalismo no mundo de acordo com grandes pensadores e especialistas do mercado. “O sistema capitalista gerou oportunidades para todos e melhorou o padrão de vida dos menos qualificados após a revolução industrial. Até o final do século XVIII, a economia da Europa permaneceu estagnada. Havia uma grande desigualdade: os pobres eram miseráveis e os nobres muito ricos. Assim, no final do século XVIIII, a expectativa de vida dos trabalhadores dobrou, houve aumento dos salários e da qualidade de vida, com produtos a preços acessíveis para pessoas comuns, como roupas e sapatos”, concluiu.


Publicado por Tiago Mendes