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Por Isabel Cristina – Olfato Comunicação
A Universidade Católica de Brasília encerrou, nesta sexta-feira (27), a terceira edição do Festival de Economia Criativa. Durante toda a semana, o evento ofereceu uma programação gratuita e aberta ao público, com atividades que misturaram cultura, inovação, comunicação e troca de experiências.
Para fechar a programação, foi realizada a mesa-redonda “Bio Design: o futuro nasce da natureza”, mediada por Leandro Bessa e Maria Clara Souza, da Empresa Júnior Cajuí. A convidada foi Rafaela Lacerda, designer, professora no IESB e pesquisadora em moda sustentável. O debate trouxe reflexões sobre como a natureza pode inspirar soluções criativas no design e em outras áreas.
Logo depois, aconteceu a premiação do HackaCriativa 2025. O grupo vencedor foi o Grupo Ômega, com o projeto Carimbaê. A ideia é permitir que o público registre digitalmente sua presença em eventos culturais do DF, colecionando “carimbos” simbólicos, como em um passaporte cultural. A proposta quer incentivar a participação das pessoas na cena cultural da cidade.
“Ganhar foi uma emoção a mais. Todas as ideias foram muito boas e podem ajudar muito o setor cultural do DF. Essa troca de ideias é o mais importante. O prêmio foi um bônus que nos deixou muito felizes”, contou Vinícius de Oliveira, um dos integrantes do grupo.
A avaliação dos projetos levou em conta criatividade, uso de tecnologia, viabilidade no mercado e importância para a cultura. O objetivo é incentivar soluções que realmente façam diferença no cenário cultural do DF.
O professor Mário Braga, um dos organizadores, destacou a integração entre cursos e instituições: “O HackaCriativa ajuda a juntar alunos de diferentes áreas. Tivemos equipes com alunos de TI, design gráfico e do projeto Academy. Este ano, também abrimos para outras faculdades do DF.”
Já a professora Patrícia Lima, coordenadora dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Publicidade, falou sobre o impacto do festival: “Foi um momento de aprendizado e reflexão. Esperamos que alunos e professores levem tudo o que viveram e discutiram aqui para o dia a dia.”
Para o professor Leandro Bessa, que mediou a mesa de encerramento, a estética foi um ponto importante do festival: “Estética não é só aparência. Ela também é conteúdo, profundidade e reflexão. Falamos sobre ancestralidade, cidades, arte, inteligência artificial e os desafios do mundo de hoje.”
A Feira Criativa contou com a participação dos cursos de Gastronomia e Arquitetura pela segunda vez, além de artistas e artesãos convidados. A exposição de fotos dos alunos do professor André Imbroisi fechou a programação com criatividade e talento.