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Resultados são indicadores de desempenho para os alunos e coordenação do curso
Nesta quarta-feira (27), o curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília realizou a 8ª edição do teste de progresso para estudantes de medicina. A prova, com duração de 4 horas, foi aplicada nos blocos C e D do edifício central da Universidade.
O Teste de Progresso (TPMed) é realizado pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), e é uma avaliação que abrange todo o conteúdo do curso de medicina, estendido a todos os alunos da graduação.
Os resultados do Teste de Progresso permitem que seja feita uma avaliação em conjunto com as demais metodologias de análise e em relação a todo o conteúdo aplicado durante a graduação, além de também determinar o nível de desenvolvimento dos estudantes durante a formação.
Segundo o professor do curso, Antônio Carlos, a avaliação não é classificatória e é aplicada desde 2013 nas escolas de medicina do Brasil, sendo 38 delas do Centro-Oeste. “A prova levou 2 anos para ser elaborada, e possuiu casos-problemas desde o primeiro até o último ano do curso”, explicou o professor.
Em 2020, devido à suspensão das atividades presenciais por conta da pandemia, a prova não pôde ser aplicada. “Neste ano houve 99% de adesão por parte dos estudantes, mesmo com o cancelamento da prova no ano passado”, ressalta.
Ainda segundo o professor, a prova foi aplicada simultaneamente para mais de 16.240 universitários das regiões do Brasil. Somente na UCB, 629 alunos se inscreveram para o TPmed 2021, representando uma grande parte dos estudantes de medicina do Distrito Federal.
Aprendizado
A curva de notas ao longo do curso é importantíssima para o estudante saber como está o aprendizado. As provas de residência médica valorizam e recomendam o teste de progresso.
A importância para o curso, no entanto, são os indicadores de desempenho desenvolvidos, que indicam qual competência e conteúdo deve ser fortalecido na grade curricular. Além disso, oferece aos alunos a possibilidade de uma avaliação externa, o que posiciona a Instituição em relação às demais que participaram do teste.
Para o estudante do segundo semestre Guilherme Carvalho, 20, que fez a prova pela primeira vez, os conteúdos que englobam até os anos mais avançados foram mais difíceis. “A prova ajuda muito, principalmente pelos casos, são mais racionais para você pensar e pôr em prática aquilo que você já sabe”, acrescenta o jovem.
Para Mateus, 18, e Renata, 19, ambos do segundo semestre, a prova no geral é importante para mensurar os conhecimentos. “É uma prova que avalia o curso inteiro, e a gente está bem no início, então sabíamos o básico, e no futuro será mais proveitoso para avaliar o que aprendemos”, destacou Mateus.
Resultados e desempenhos
As dificuldades percebidas nas avaliações são enumeradas e passadas como um feedback para a gestão do curso, comparando assim os desempenhos dos estudantes do primeiro ao último semestre. Para isto, os resultados da avalição são acompanhados durante todo o processo de formação para observar o desenvolvimento e a evolução a cada ano. Os alunos poderão ter acesso ao gabarito no dia 1º/11.
*Por Geovanna Santos e Maryanna Aguiar
*Conteúdo produzido por estudantes da Empresa Júnior Olfato, sob supervisão da professora Eliane Muniz
Imagens: Izabella Abreu