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Na tarde desta quinta-feira, dia 7, ocorreu na Universidade Católica de Brasília (UCB), a Oficina de Comunicação e Fotografia – Oportunidades e Desafios no Nicho Paralímpico, promovida pela Olfato Comunicação em parceria com a Associação Brasileira de Rugby em Cadeiras de Rodas (ABRC), para se entender sobre a cobertura fotojornalística no esporte paralímpico. O encontro foi ministrado pela fotógrafa profissional da ABRC, Thelma Vidales e pelo professor de Educação Física, Mateus Campana.
Thelma Vidales, que está há mais de 27 anos dentro da Comunicação, contou um pouco de sua trajetória no mercado ao ressaltar que foi se moldando ao experimentar as oportunidades que “a vida lhe oferecia”. Foi nesta mesma linha de pensamento, que Thelma descobriu o Rugby nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
“Foi amor à primeira vista. Quando eu estava fotografando nos eventos testes, o pessoal que eu mais tive contato foram os atletas do rugby. Conheci um deles e, a partir daí, comecei a criar uma empatia por eles”, afirmou a fotógrafa. Por meio das coberturas que Thelma notou a importância de viabilizar a causa e lutar contra o capacitismo.
Para a fotógrafa, o comunicador é aquele que possui a responsabilidade de trazer conhecimentos sobre os esportes paralímpicos ao público ou leitor. Nesse caso, tornar pautas de acessibilidade como essas conhecidas.
“Apoiar os eventos paralímpicos não só beneficia as pessoas com deficiência, esses efeitos reverberam na sociedade como um todo. Um ambiente mais acessível, mais acolhedor e com mais empatia beneficia a sociedade”, detalhou. Além da perspectiva comunicacional, a oficina também apresentou a visão prática do Rugby em cadeiras de rodas com o docente Mateus Campana.
Campana deu uma verdadeira aula de rugby em cadeira de rodas, na qual os alunos aprenderam a história e as regras do esporte. Mateus e Thelma ressaltaram a importância do esporte na vida desses atletas, que passaram por muitas dificuldades, encontrando uma paixão e triunfo: “É o reconhecimento deles, porque eles são respeitados como atletas de alto rendimento, que se esforçam e fazem seu melhor. Eles não são reconhecidos como deficientes, e sim como atletas que estão representando muitas vezes o Brasil internacionalmente”, reforçou Thelma.
Olfato Agência Júnior de Jornalismo e Comunicação por Gabriela Vasconcelos
Foto: Isadora Marinho