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A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, Lysleine Alves de Deus, realizou um estudo que recebeu o primeiro lugar no 34º Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia.
O estudo mostrou que pacientes com doença renal crônico, em estágio avançado, que pratica exercícios de força, como a musculação, possuem melhores níveis de ansiedade e depressão. A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins. Em sua fase mais avançada, os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.
“Os nossos pacientes com doença renal em estágio hemodialítico apresentavam níveis elevados de ansiedade e depressão. A literatura mostra para a gente que nós temos o treinamento resistido induzindo a produção de uma proteína muito importante, que é o BDNF. O BDNF atua nas áreas autonômicas do nosso cérebro, como um neuroprotetor, e tem associação com os níveis de ansiedade e depressão. Então, baixos níveis de BDNF estão associados a altos níveis de depressão”, disse Lysleine.
A expectativa é de que a musculação possa ser utilizada como um tratamento viável para reduzir os sintomas depressivos, aumentar a força muscular e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
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