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2010
abr
05

Centro de Genômica é inaugurado na UCB

 
Na solenidade de inauguração, o presidente da União Brasiliense de Educação e Cultura (UBEC), mantenedora da UCB, Pe. Décio Batista Teixeira, enfatizou a importância de investir em pesquisa. “O Brasil não pode ficar aquém dos avanços tecnológicos e o investimento em ciência e tecnologia deveria ser prioridade no Brasil”. Nesse sentido, o secretário de Ciência e Tecnologia, Izalci Lucas Ferreira, destacou o fomento a pesquisa no DF. “Brasília ganha, aos poucos, o status de capital do conhecimento. Pretendemos manter o trabalho em biotecnologia com um edital de R$ 30 milhões. Até o fim do ano, lançaremos outro e este é o primeiro passo para o desenvolvimento do Parque de Biotecnologia do DF”, explicou.
 
A instalação do Genômica foi possível por meio de uma forte parceria técnico-científica entre a Universidade Católica de Brasília (UCB), a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, a Embrapa Agroenergia, a Universidade de Brasília (UnB), a Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF e o Laboratório Central de Saúde do Distrito Federal (Lacen-DF), com apoio financeiro da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).
 
“Esse Centro será o único espaço físico na área de Biotecnologia, no Brasil, com os recursos técnicos comparados à tecnologia de países de ponta como, por exemplo, a Suiça”, salienta Ruy Caldas, diretor da Pós-graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia da UCB. O diretor enfatiza que o Centro funcionará com um novo modelo de gestão, com plataformas de uso compartilhado entre as instituições. O sucesso do Centro também se deve a atuação de uma equipe multidisciplinar, incluindo especialistas de várias áreas, como a genética, biologia molecular, bioquímica, metagenômica, bioestatística e bioinformática.
 
“O diferencial do Genômica-DF será a capacidade de seqüenciar em grande escala, como nunca ocorreu antes no País”, revela Ruy Caldas. Em 2001, no projeto Genoma Nacional, para sequenciar uma bactéria foram necessários 2 anos, 25 sequenciadores e 100 pessoas atuando. Com este novo laboratório, usando as novas tecnologias de alto desempenho, em 20 dias é possível sequenciar 8 bactérias com apenas uma única pessoa, ressalta a gerente do Genômica –DF Alessandra Reis.
 
A equipe gestora do Genômica DF já sequenciou os primeiros genomas no Brasil de eucalipto, duas variedades de arroz tolerantes à seca e a bactéria do Cerrado Paenibacillus ourofinensis. Além disso, a pesquisadora da Embrapa Agroenergia, Betânia Quirino, antecipa que já estão programados os seqüenciamentos de genomas do pinhão-manso, espécie potencial para a produção de biodiesel, análise dos microrganismos encontrados nos solos da Amazônia e análises de genes expressos em pacientes com leucemia.

Publicado por Tiago Mendes

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