UCB e UNB planejam parceria para fortalecer a pesquisa

A Reitora Acadêmica da Universidade Católica de Brasília, Adriana Pelizzari, se encontrou, no dia 27 de abril, com a Reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, para tratar de ações para fortalecer ainda mais a parceria entre as duas instituições com o intuito de fomentar a pesquisa na região Centro-Oeste, especialmente na área de Biotecnologia e na iniciação científica. A reunião aconteceu no prédio da Reitoria da UnB.

As duas instituições são referências em pesquisa. O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Genômicas e Biotecnologia da UCB possui nota 7, conceito máximo na Avaliação Capes.

As reitoras combinaram de solicitar uma reunião com a presidência da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) para tratar de editais temáticos de pesquisa, de compra de equipamentos, fortalecimento de redes de pesquisa e inovação do Centro-Oeste, entre outras demandas.

Também participaram do encontro a decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter; a professora emérita da UnB, docente da UCB e coordenadora-adjunta dos Programas Acadêmicos da área de Biotecnologia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Maria Sueli Felipe; e a coordenadora do Stricto Sensu da UCB, Silvia Alcanfor.

Fonte: Secom UnB

Foto: Beto Monteiro/Ascom GRE

Aluno de Economia da UCB publica artigo em revista internacional

O ex-aluno do curso de Graduação em Economia da Universidade Católica de Brasília, Vinícius Luís de Souza Nonato, teve seu artigo científico publicado em uma revista internacional de alto impacto em 2023. O artigo é produto do trabalho de TCC que desenvolveu na graduação.

Segundo o Prof. Dr. Carlos Carrasco, não é comum que alunos da graduação tenham artigos científicos publicados em revistas internacionais, a maioria dos trabalhos não são publicados e outros poucos se tornam publicações nacionais. “Podemos ver que essas publicações são, principalmente, resultado de todo o esforço depositado por cada um deles. Acompanhei a jornada dos dois alunos como orientador dos projetos. Esse é o diferencial de fazer um curso de graduação na Universidade Católica de Brasília, nós temos a obrigação de formar futuros pesquisadores”, afirmou ele.

O trabalho do Vinicius Luís, que atualmente cursa o mestrado em Economia na UCB, “Trade-led growth hypothesis: evidence from Latin America countries”, foi publicado na revista EMPIRICAL ECONOMIC (Qualis A1-Capes).

Veja o artigo aqui.

Economia criativa movimenta R$ 9 bilhões, mostra pesquisa da UCB

Na tarde desta terça-feira (18), pesquisadores do Mestrado Inovação e Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB) apresentaram a 2ª fase do relatório Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal. O evento de lançamento foi realizado na Faculdade Senac, na 913 Sul. Foram apresentados os dados quantitativos e qualitativos, acerca da economia criativa nas RAs do DF, baseados em coletas feitas nos últimos meses.

Na ocasião, também ocorreu a exibição do perfil sociodemográfico dos agentes criativos do DF. Estiveram presentes os secretários de Cultura e Economia Criativa e de Turismo do DF, Bartolomeu Rodrigues e Cristiano Araújo; o presidente da Fecomércio, José Aparecido Freire; o reitor da UCB, professor Carlos Longo; e o vice-presidente da Câmara Empresarial de Economia Criativa da Fecomércio, Reinaldo Gomes; e representantes de outras instituições.

Domínios criativos

Ao som da percussão de músicos da Ceilândia, comandado pelo Mestre de bateria Wagner, a abertura do encontro também foi conduzida por arranjos musicais dos violonistas João Ferreira e Vinícius Vianna, professores da Escola de Música de Brasília (EMB), que integram o “Dois Violões”. O diretor da EMB, Davson de Souza, também marcou presença. Dirigida pela jornalista Hariane Bittencourt, ex-aluna da Católica, a dinâmica da solenidade integrou a exibição de detalhamento do conceito que orienta a pesquisa. O vídeo pode ser conferido aqui.

Coordenada pelo professor e pesquisador Alexandre Kieling, da UCB, o Panorama conta com uma equipe de mais de 40 integrantes, incluindo docentes, docentes, graduandos e profissionais técnicos.

Os pesquisadores da docência da universidade são Florence Dravet (líder da fase 1), Alberto Marques (fase 1), Leandro Bessa (líder da fase 2), Clarissa Motter (fases 2 e 4), Weslley R. Sepúlvida (fase 2), Victor Laus (líder da fase), Ciro Inácio (fase 3), Gilberto Josemin (fase 3) e Robson Dias (fases 3 e 4).

Pesquisa criativa

Com a finalidade de investigar, identificar e analisar vocações e competências da economia criativa no Distrito Federal e suas regiões administrativas, o Panorama da Economia Criativa do DF fará, até o final do ano, proposições de estratégias e planos de ações de curto, médio e longo prazos, voltados para a organização de polos articulados em clusters e em arranjos produtivos locais nas regiões administrativas. “Através dos nossos docentes, das nossas pesquisas, estamos contribuindo com vocês com o crescimento do Brasil em uma inclusão social que é a missão da Católica também”, comemora o reitor da UCB, Carlos Longo.

Realizada pelo Mestrado Inovação e Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB), a pesquisa conta com o fomento de órgãos públicos e privados. São eles: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio), junto à Câmara de Economia Criativa da Fecomércio, Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). E apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec).

Para Cristiano Araújo, secretário de turismo do DF, Brasília tem vocação para o turismo e precisa se reinventar para atrair mais visitantes à capital. “Eu vejo essa pesquisa como uma ferramenta estratégica para nós”, destacou..

A pesquisa também conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. “Brasília é uma cidade vocacionada para a produção cultural e artística, com viés empresarial”, apontou o secretário Bartolomeu Rodrigues.

Participação na economia criativa

Além de mapear mais de 90 mil agentes criativos registrados no DF, a pesquisa inédita identificou que a taxa de participação da economia criativa no produto interno bruto (PIB) local é de 3,5%, gerando mais de R$ 9 bilhões no ano passado. O setor de serviços, por exemplo, é o maior gerador de PIB no DF, indica levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF). Para se ter uma ideia, a Construção Civil possui a maior produção de PIB no setor da indústria, com percentual de 2,5%, resultando em aproximadamente R$ 6 bilhões, conforme publicação do IPE em 2022.

“O Distrito Federal sai na frente mais uma vez, agora com o Panorama da Economia Criativa do DF. Fomos a primeira Federação do Comércio do País a criar uma Câmara Empresarial para tratar desse tema. Agora temos detalhes sobre dimensão e a importância desse segmento para a formulação de políticas públicas de desenvolvimento. Tenho certeza de que avançaremos muito nos próximos anos”, disse José Aparecido Freire, presidente do Sistema Fecomércio-DF.

O perfil sociodemográfico revela a predominância de agentes criativos do sexo masculino (exceto no artesanato, gastronomia, moda e criação literária), pardos e brancos, na faixa etária acima dos 30 anos e alta escolaridade, com ensino superior completo e outra parte com ensino médio completo. Os dados foram obtidos a partir da combinação da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 2.0, por círculo e domínio criativo levantados no DF pela pesquisa, na RAIS 2021.

Os resultados quantitativos do Panorama também foram baseados em registros oficiais de vários órgãos. São eles: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Trabalho e Previdência, Receita Federal, Secretaria da Fazenda do DF, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), das Secretarias de Turismo e da Cultura do DF, além das organizações e associações de atividades criativas.

O vice-presidente da Câmara de Economia Criativa da Fecomércio-DF, Reinaldo Gomes, falou sobre a importância da continuidade da pesquisa. “É um levantamento robusto. Estamos falando de dados muito completos, que foram coletados de uma forma ampla, e que a gente pretende renovar, buscando recursos para que isso aconteça”, afirmou Gomes.

Economia criativa: DF tem mais de 90 mil agentes criativos

Taxa de participação da economia criativa no PIB do DF é de 3,5%, gerando mais de R$ 9 bilhões, revela relatório da pesquisa Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal

Na próxima terça-feira (18), haverá o lançamento da 2ª fase do relatório Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal, na Faculdade Senac, localizada na 913 Sul, na Asa Sul. Na ocasião, serão apresentados os dados quantitativos e qualitativos, acerca da economia criativa nas RAs do DF, baseados em coletas feitas, nos últimos meses, por pesquisadoras(es) da Universidade Católica de Brasília (UCB). Também ocorrerá a exibição do perfil sociodemográfico dos agentes criativos do DF. O evento é voltado para gestores públicos e privados de domínios criativos, empresários e representantes de associações de agentes criativos.

Sobre o Panorama

Com o intuito de investigar, identificar e analisar vocações e competências da economia criativa no Distrito Federal e suas regiões administrativas, o Panorama da Economia Criativa do DF fará proposições de estratégias e planos de ações de curto, médio e longo prazos, até o final do ano, para a organização de polos articulados em clusters e em arranjos produtivos locais nas regiões administrativas.

Realizada pela Universidade Católica de Brasília (UCB), a pesquisa conta com o fomento de órgãos públicos e privados. São eles: Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur), Secretaria da Cultura do DF, Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio), junto à Câmara de Economia Criativa da Fecomércio.

UCB abre chamada para estágio de Pós-doutorado

Estão abertas as inscrições para o estágio de Pós-Doutorado Voluntário da Católica de Brasília. O programa visa à promoção de estudos de alto nível reforço dos grupos de pesquisa nacionais e a integração entre brasileiros e estrangeiros em estágio pós-doutoral, por meio da integração com projetos e pesquisa desenvolvidos no país.

Podem participar os candidatos que atenderem aos seguintes requisitos:

Possuir título de doutor, obtido em Programas de Pós-Graduação avaliados pela CAPES e reconhecidos pelo CNE/MEC. Em caso de diploma obtido em instituição estrangeira, este deverá ser analisado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no qual o candidato será vinculado;
Ter projeto e plano de atividades aprovado pelo programa de pós-graduação de interesse do candidato

O estágio pós-doutoral voluntário terá vigência de 06 a 12 meses, podendo ser renovado uma única vez por igual período.

Os documentos necessários para inscrição são os seguintes:

Ficha de inscrição preenchida e assinada, disponível no Anexo Edital;
Projeto pesquisa acadêmica de Pós-Doutorado, contendo no máximo 20 páginas, dentro de uma das linhas de pesquisa do Programa. O projeto deve ser centralizado no desenvolvimento de um produto final transferível (artigo científico), contendo título, dados de identificação do autor e do supervisor (professor do programa de pós-graduação responsável pela supervisão das atividades), introdução contendo a justificativa da proposta, objetivo(s), meta(s), metodologia, resultados esperados, fonte de financiamento dos recursos (quando for o caso) e cronograma de execução.
Carta de Intenções dirigida à Coordenação do Programa de Pós-Graduação, explicitando os seguintes aspectos:

As razões da opção pelo Pós-Doutoramento no programa escolhido;
Indicação da linha de pesquisa de interesse do candidato e da relação dela com seus objetivos de pesquisa, explicitando os tópicos ou temas em que gostaria de desenvolver;
As atividades de intercâmbio acadêmico que serão viabilizadas pela participação no Pós-Doutorado.

Curriculum Lattes, com comprovação por documentos, atualizado nos últimos 15 dias ou, se estrangeiro, currículo com histórico de publicação de trabalhos científicos e outras informações acadêmicas relevantes.
Carteira de identidade (RG) e CPF: cópia autenticada ou comprovada com a original.
Cópia do passaporte, caso a nacionalidade do candidato seja estrangeira.
Diploma de Pós-Graduação em nível de Doutorado: cópia autenticada ou comprovada com a original.

Para mais informações, consulte o edital completo.

UCB abre inscrições para Programa de Iniciação Científica

Estão abertas as inscrições para o programa voluntário de Iniciação Científica (IC) da Católica de Brasília. O programa é voltado para estudantes de graduação, servindo de incentivo à formação, privilegiando a participação ativa em projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e orientação adequada. Ao fim das atividades, é produzido um trabalho final que enriquece o currículo acadêmico alunos participantes.

Os requisitos para se tornar aluno de IC são:

Estar regularmente matriculado em curso de graduação presencial ou à distância da UCB.
Ter currículo devidamente preenchido e atualizado na Plataforma Lattes do CNPq
Ser selecionado e aceito pelo professor orientador.
Ser estudante orientado por professor integrante de projeto de pesquisa e/ou inovação aprovado por instituição de fomento ou por editais internos, desde que estejam vigentes, por todo o período de execução do plano de trabalho e homologados na Plataforma de Apoio à Gestão Estratégica – PAGE/UCB.

Para o professor orientador, os requisitos são:

Ser professor, coordenador ou colaborador, que esteja incluso em projetos aprovado e homologados pela UCB (cadastrados na PAGE).
Possuir produção científica, tecnológica ou artístico-cultural recente, nos anos de 2019 a 2022, divulgada nos principais veículos de comunicação da área.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pela plataforma Page. Veja o tutorial da plataforma neste vídeo. É preciso providenciar os seguintes documentos:

Histórico escolar.
Termo de Compromisso.
Relatório parcial de atividades de pesquisa.
Comprovantes de atividades citadas no Currículo Lattes.

Para mais informações, consulte o edital do programa.

UCB convida idosos para pesquisa sobre exercício físico

A Universidade Católica de Brasília está com inscrições abertas para pessoas idosas participarem de uma pesquisa que tem como foco verificar como o uso da tecnologia pode contribuir para melhora do desempenho físico e ampliação da independência funcional de idosos.

Os benefícios de fazer parte do estudo é que os voluntários poderão aprender um “programa de exercício que visa melhorar a função, a força e a mobilidade”, explica a professora Karla Vilaça, do Programa de Pós-graduação em Gerontologia da UCB.

Os voluntários passarão por uma avaliação prévia e depois serão orientados a realizar uma série de atividades em casa. Alguns participantes serão supervisionados pelos pesquisadores por meio de encontros virtuais agendados. Outros, farão os exercícios em casa seguindo o programa sem a supervisão. Depois de 12 semanas, todos serão reavaliados e a comparação dos resultados indicará qual grupo teve maior rendimento na rotina de treinos.

Podem participar homens e mulheres com mais de 60 anos, vacinados contra a COVID-19 (com esquema vacinal completo), que tenham smartphone, com capacidade visual, auditiva e motora para manusear o aparelho e que não pratiquem exercício físico de forma regular há três meses.

Estão disponíveis 20 vagas. As inscrições podem ser feitas por meio do formulário ou pelo telefone (61) 9999-1373. O período de avaliação vai de fevereiro a maio deste ano.

Pesquisa da UCB nega que aspirina cause insuficiência cardíaca

Uma notícia sobre os supostos riscos da aspirina gerou grande preocupação nos últimos meses, especialmente em pacientes que usam o medicamento diariamente, com prescrição médica, para prevenir infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Mas será arriscado mesmo? Na verdade, não é bem assim. Segundo uma pesquisa da Universidade Católica de Brasília (UCB) em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), foi comprovado que os riscos são praticamente nulos, menos do que 0,1%.

Vamos do começo: um artigo foi publicado por pesquisadores da Universidade de Leuven, Bélgica, na revista ESC Heart Failure, da Sociedade Europeia de Cardiologia. Consta que a aspirina aumentaria em 26% o risco de insuficiência cardíaca, além de ser ineficaz na prevenção do problema. A notícia caiu como uma bomba entre cardiopatas no mundo todo que usam o medicamento para evitar a criação de coágulos e, consequentemente, o infarto.

Contudo, o método usado na pesquisa foi questionado pelo professor Luiz Sérgio Carvalho, do curso de Medicina da Católica de Brasília. Juntamente com uma equipe que incluía pesquisadores da Unicamp e UFRGS, Carvalho notou que a investigação foi baseada na análise inadequada de uma base de dados de pacientes. Os cientistas de Leuven examinaram dados de milhares de pacientes sem o cuidado de rastrear o motivo da prescrição médica ou se a administração da aspirina era como recurso de tratamento ou prevenção de doenças no coração. “Não havia nenhum protocolo para iniciar aspirina, então a decisão era totalmente baseada em critérios não objetivos”, explica. “Este tipo de desenho de estudo (observacional) permite apenas associar e não afirmar que uma coisa causa outra”.

Segundo o professor, o ideal seria trabalhar com dois grupos: um deles receberia o remédio e o outro tomaria placebo, mas ninguém saberia se estava recebendo o medicamento verdadeiro ou o falso, chamado de controle. Além disso, deveria haver distinção entre pessoas com histórico de doença coronariana as que nunca tiveram diagnóstico. Dessa forma, seria possível analisar a evolução dos dois grupos e determinar se, de fato, existe uma relação de causa entre o uso de aspirina e as complicações cardíacas.

Sem esses cuidados, explica o professor da UCB, pode haver a falsa impressão de que o comprimido está causando dano ao coração, quando na verdade “isso pode ser simplesmente porque as pessoas que receberam a prescrição de aspirina já possuíam (antes de receber a aspirina) risco maior de desenvolver insuficiência cardíaca”.

A contestação do estudo europeu por parte dos pesquisadores da Católica de Brasília foi baseada em na análise de diversos estudos randomizados, aqueles que dividem os indivíduos em grupos que tomam o remédio ou o placebo – a metodologia correta. Ao todo, 40.418 pacientes sem doença cardíaca foram acompanhados em média por 2 anos. A principal conclusão foi de que a probabilidade da aspirina aumentar o risco cardíaco em até 20% é menor do que 0,1%. Bem diferente do que o alarmante valor de 26% sugerido pelos belgas. “A importância de nosso artigo é principalmente para destacar que relação causal entre aspirina e insuficiência cardíaca é muito improvável”, comenta Luiz Sérgio Carvalho,

Dessa forma, os pacientes que usam o medicamento com prescrição médica e na dosagem correta não precisam se preocupar, porque o risco de complicação é mínimo. Já os fatores positivos são comprovados tanto por pesquisas científicas, quanto pelos efeitos observados em casos clínicos há décadas, no mundo todo. A recomendação do professor para pacientes cardíacos “é sempre seguir seu médico. E aqueles que ficaram com medo do risco de insuficiência cardíaca ao ler matérias que circularam na mídia leiga (a respeito do artigo belga), podem ficar tranquilos pois esse risco é remoto”, conclui.

UCB prepara parceria com UniCatólica e Federal de Tocantins

Nesta terça-feira, 20, o pró-reitor Acadêmico da Universidade Católica de Brasília, prof. Weslley Sepúlvida, recebeu a visita do diretor de ambientes de inovação e empreendedorismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT), prof. Silon Procath. Na oportunidade, o professor da universidade pública pode conhecer os ambientes e as políticas de inovação da UCB, especialmente no campo da Biotecnologia, na qual Católica é referência internacional.

Na ocasião, foi dado início à formulação de um termo de cooperação para estudos sobre o agronegócio sustentável, com a participação da UCB, do Centro Universitário Católica de Tocantins e da UFT. Participaram da conversa a coordenadora do curso de Biotecnologia da UCB, Maria Sueli Soares Felipe e o coordenador da agência de pesquisa e desenvolvimento da UCB/UBEC, Alexandre Kieling.

Doutoranda da UCB recebe 1º lugar em Congresso Brasileiro

A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, Lysleine Alves de Deus, realizou um estudo que recebeu o primeiro lugar no 34º Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia.

O estudo mostrou que pacientes com doença renal crônico, em estágio avançado, que pratica exercícios de força, como a musculação, possuem melhores níveis de ansiedade e depressão. A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins. Em sua fase mais avançada, os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.

“Os nossos pacientes com doença renal em estágio hemodialítico apresentavam níveis elevados de ansiedade e depressão. A literatura mostra para a gente que nós temos o treinamento resistido induzindo a produção de uma proteína muito importante, que é o BDNF. O BDNF atua nas áreas autonômicas do nosso cérebro, como um neuroprotetor, e tem associação com os níveis de ansiedade e depressão. Então, baixos níveis de BDNF estão associados a altos níveis de depressão”, disse Lysleine.

A expectativa é de que a musculação possa ser utilizada como um tratamento viável para reduzir os sintomas depressivos, aumentar a força muscular e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Clique aqui e confira o vídeo realizado pela CAPES.

Cursos stricto sensu são reconhecidos com excelência pela CAPES

Na segunda quinzena de setembro, a Universidade Católica de Brasília (UCB) melhorou seu desempenho na Avaliação Quadrienal (2017-2020) dos programas de pós-graduação no Brasil. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), é uma Fundação do Ministério da Educação (MEC), e tem como missão a expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) no Brasil. A cada quadriênio, a Coordenação realiza uma avaliação dos cursos de pós-graduação (PPG) stricto sensu.

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia obteve a maior nota CAPES, se classificando com nota 7. A UCB foi uma das poucas Universidades privadas com conceito máximo e um dos melhores cursos de Biotecnologia do País.

Também obteve destaque o programa de Pós-Graduação em Educação Física, que atingiu o conceito 5 da Capes e se consolida como um dos mais conceituados programas Stricto Sensu do Brasil. O programa já formou 310 mestres e 91 doutores, que atuam em diversos seguimentos.

“A Universidade Católica de Brasília é referência nacional e internacional em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. Mantém uma estrutura moderna e pujante de pesquisa, atraindo alunos de todo o país, com produção científica reconhecida no Brasil e no exterior”, comenta a pró-reitora acadêmica, Adriana Pelizzari.

A Católica de Brasília mantém no Stricto Sensu seis programas de Doutorado em Ciências Genômicas e Biotecnologia, Economia, Educação, Educação Física, Gerontologia e Psicologia. No Mestrado são 10 programas: Ciências Genômicas e Biotecnologia, Economia, Educação, Educação Física, Gerontologia, Psicologia, Direito, Governança, Tecnologia e Inovação, Políticas Públicas e Inovação em Comunicação/Economia Criativa.

Docente Ciro Marcondes cursa pós-doutorado em Cambridge

O docente do programa de Mestrado Profissional e Inovação em Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB), prof. Dr. Ciro Inácio Marcondes, escolheu a Universidade de Cambridge (UK) para sua pesquisa de pós-doutorado. A arqueologia das mídias, foco de seu estudo, tem o objetivo de compreender como o ambiente midiático do século 19 influenciou as culturas modernas.

“Como meu trabalho acadêmico sempre foi voltado ao cinema silencioso ou às histórias em quadrinhos, nesta nova pesquisa trabalhei com as relações entre as primeiras tiras de jornal, ainda no século 19, e suas adaptações ao cinema, no comecinho do século 20. Estudei muitos casos britânicos e brasileiros”, explicou Ciro.

Além das pesquisas na área de arqueologia das mídias, o docente está no processo de desenvolvimento de artigos voltados para a história em quadrinhos do Zé Caipora (1880), de Angelo Agostini, e para a adaptação de Alice no País das Maravilhas ao cinema britânico.

“Meu trabalho de certa forma foi o de reconstruir passos para encontrar essas adaptações – muitas delas perdidas – e compreender um fenômeno que hoje em dia é muito comum em produtos como filmes Marvel e Star Wars: as narrativas transmídia”, afirmou o pesquisador.

Desde que começou o pós-doutorado na Inglaterra, em 2021, Ciro Marcondes já participou de quatro apresentações internacionais de seus trabalhos. Uma delas ocorreu na Universidade Católica de Porto (Portugal) para expor, na International Conference on Animation and Comics (Ink and Motion), o trabalho “Tarot, comics and the iconology of intervals as a proposal”, em parceria com a professora Florence Dravet.

A estadia do pesquisador na Universidade de Cambridge (UK) termina no final deste mês de setembro, mas os artigos a partir da pós-graduação serão publicados em revistas internacionais de referência no setor. Ciro Marcondes contou que está realizado com toda a experiência. “Fiquei muito satisfeito com os resultados acadêmicos obtidos, pelo crescimento intelectual e pela oportunidade de me qualificar, ajudando o corpo docente e a Universidade Católica de Brasília, a quem agradeço”, relatou Ciro.

A respeito de como as pesquisas em Cambridge (UK) influenciaram sua perspectiva, Ciro confessou que estudar o passado é a melhor forma de planejar o futuro. “Cinema, quadrinhos, teatro, literatura, música popular e outras formas de mídia e expressão não apenas documentaram estes processos, mas foram agentes ativos em suas transformações”, concluiu.

por Olfato – Agência Júnior de Jornalismo e Comunicação: Glenielle Alves e Hiel Levi.