UCB celebra o Dia do Enfermeiro
Minicursos, palestra e oficina fazem parte da 80ª Semana Brasileira da Enfermagem
A Universidade Católica de Brasília (UCB) realizou nesta terça-feira (14) um evento em comemoração ao Dia do Enfermeiro e ao Técnico de Enfermagem. Minicursos, palestras, oficina e mesa-redonda marcaram as atividades da 80ª Semana Brasileira da Enfermagem, que tem como tema central “Os desafios da Enfermagem para uma prática com equidade”.
A abertura do evento no Auditório do Bloco M foi conduzida pelas professoras da UCB Daniella Pedrosa, coordenadora do curso de graduação em Enfermagem, e Renata Santos, coordenadora do curso técnico de Enfermagem. Também participou da cerimônia o conselheiro do Coren-DF, Ricardo Cristiano da Silva.

Foto: Adson Boaventura
O conselheiro falou sobre a formação profissional dos profissionais de enfermagem. “Precisamos oferecer uma formação de excelência para nossos profissionais, e a Católica é uma Instituição que valoriza essa formação. A escolha do curso e da instituição é extremamente importante. Aproveitem a formação de vocês”, disse.
Na sequência, o deputado distrital Jorge Vianna (Podemos) ministrou uma palestra sobre a evolução da enfermagem. O parlamentar é enfermeiro e membro da Bancada da Saúde na Câmara Legislativa do Distrito Federal. “A enfermagem não é apenas uma profissão, é um estilo de vida. Uma profissão muito seleta, quem não tem aptidão acaba saindo ainda durante a formação”, destacou.
O deputado também ressaltou a importância do fortalecimento da categoria. “Se não começarmos a discutir isso agora, teremos problemas no futuro. E vocês são o futuro. Estamos evoluindo de forma técnica e científica, mas também precisamos evoluir no fortalecimento da categoria”, destacou Vianna.

Foto: Adson Boaventura
Mais cedo, o minicurso “Humanização do atendimento: Uso de libras na assistência de enfermagem” e uma oficina de palhaçaria em hospitais deram início às atividades do dia. No período da tarde, foi ministrado o minicurso “Aplicabilidade da laserterapia no tratamento de feridas” e realizada uma simulação realística de administração segura de medicamentos. À noite, uma mesa-redonda debateu o tema “Equidade nos ciclos da vida”.
Sobre a data
O Dia do Enfermeiro é comemorado em 12 de maio, data escolhida por ser o dia de nascimento da precursora da profissão, Florence Nightingale. A enfermeira britânica ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, e precursora na utilização do modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos médicos.
A coordenadora do curso de graduação em Enfermagem da UCB destacou a importância da data e do trabalho dos enfermeiros. “A enfermagem é a profissão que cuida da pessoa, e não da doença. O enfermeiro se preocupa verdadeiramente com o paciente, que presta atenção às suas necessidades, que ouve, que acolhe e que busca o bem-estar do ser humano. Para valorizar esse profissional tão importante para a vida das pessoas, foi criado o Dia Mundial do Enfermeiro. Nesse dia, nos voltamos para atividades ligadas ao ensino, pesquisa e qualificação profissional. É um momento de reflexão e aprendizado para a enfermagem”, explicou Daniella.
Por Adson Boaventura
Estudantes de Direito participam da primeira Semana da Prática Jurídica
Evento iniciou nesta segunda-feira com a palestra do ex-presidente da OAB-DF, Juliano Costa Couto
O Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Universidade Católica de Brasília (UCB) promove, para os estudantes do curso de Direito, uma semana de palestras com diversas autoridades do mundo jurídico. Trata-se da Semana da Prática Jurídica, que está mobilizando a Direção do curso, professores e estudantes.
A abertura da Semana foi realizada pelo professor Francisco Fontenele Carvalho, que ressaltou o grande interesse dos estudantes em participar. “Nós estamos trazendo grades palestrantes do mundo jurídico para vocês, estudantes. Esperamos que seja uma semana intensa de conhecimento e troca de experiências, porque esse é o intuito do nosso evento”, ressaltou.
O palestrante da noite de abertura da Semana da Prática Jurídica foi o advogado Juliano Costa Couto, ex-presidente da seccional distrital da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). Ele defendeu a importância da realização do Exame de Ordem para a boa prática da advocacia. “O Exame da Ordem tem sido um filtro mínimo necessário para que esse controle seja exercido, mas há inclusive um movimento, com o qual simpatizo, para que haja maior rigor no exame para a salvaguarda da dignidade da advocacia. O Exame de Ordem não pode e nem deve acabar”, destacou Juliano Costa Couto.
InterUCB: Pirraça é a grande campeã de 2019
Atlética de Medicina somou 189 pontos. Olympus, da Educação Física, foi vice
A Atlética Pirraça (Medicina) foi a grande vencedora da 5ª edição do InterUCB, com 189 pontos na classificação geral. A Olympus, da Educação Física (143 pontos), e a Matilhaça, das Engenharias (121 pontos) foram segunda e terceira colocadas, respectivamente. A edição de 2019 do InterUCB foi parte do calendário de eventos dos 45 anos da Universidade Católica de Brasília (UCB).
Estudantes de 12 atléticas competiram em 12 modalidades durante uma semana de jogos, que terminaram no último sábado (11). Equipes masculinas e femininas mediram forças no futsal, vôlei, handebol, basquete, peteca, sinuca, tênis de mesa, atletismo, arremesso de peso, salto em distância, xadrez e natação.
No futsal masculino, a Olympus foi a grande campeã, enquanto que a Pirraça levou no feminino. No handebol, venceram a Pirraça (feminino) e a Matilhaça (masculino). A equipe masculina da Soberana/Impiedosa e a feminina da Olympus foram as primeiras colocadas no vôlei. Já no basquete, as campeãs foram a Supremacia (masculino) e a Pirraça (feminino).
A grande campeã Pirraça também foi destaque nas modalidades individuais, vencendo na peteca (masculino e feminino), natação (masculino e feminino) e tênis de mesa (feminino). Outro destaque da Pirraça foi a força feminina. As meninas foram responsáveis por 126 pontos, do total de 189.
A classificação geral é composta pelo resultado da atlética em cada modalidade. Nos esportes coletivos, a campeã ganha 20 pontos, a vice 14 e a terceira 8. Já nos individuais, a campeã leva 10 pontos, a vice 7 e a terceira colocada 4.
Classificação geral:
1. Pirraça (Medicina) – 189 pontos
2. Olympus (Educação Física) – 143 pontos
3. Matilhaça (Engenharias) – 121 pontos
4. Magistrada (Direito) – 107 pontos
5. Supremacia (Enfermagem e Fisioterapia) – 66 pontos
6. Dinastia/Hipnótica (Relações Internacionais e Psicologia) – 39 pontos
7. Soberana/Impiedosa (Biomedicina e Medicina Veterinária) – 32 pontos
8. Predadora (Nutrição e Gastronomia) – 31 pontos
9. Apotecária (Farmácia) – 14 pontos
10. Barracuda (Odontologia) – 10 pontos
Campeãs e vice-campeãs por modalidade:
Futsal masculino: Olympus (campeã) e Matilhaça (vice)
Futsal feminino: Pirraça (campeã) e Olympus (vice)
Vôlei masculino: Soberana/Impiedosa (campeã) e Matilhaça (vice)
Vôlei feminino: Olympus (campeã) e Pirraça (vice)
Handebol masculino: Matilhaça (campeã) e Pirraça (vice)
Handebol feminino: Pirraça (campeã) e Magistrada (vice)
Basquete masculino: Supremacia (campeã) e Magistrada (vice)
Basquete feminino: Pirraça (campeã) e Matilhaça (vice)
Peteca masculino: Pirraça (campeã) e Supremacia (vice)
Peteca feminino: Pirraça (campeã) e Olympus (vice)
Sinuca masculino: Matilhaça (campeã) e Magistrada (vice)
Sinuca feminino: Matilhaça (campeã) e Magistrada (vice)
Tênis de mesa masculino: Predadora (campeã) e Pirraça (vice)
Tênis de mesa feminino: Pirraça (campeã) e Supremacia (vice)
Atletismo masculino: Olympus (campeã) e Matilhaça (vice)
Atletismo feminino: Magistrada (campeã) e Olympus (vice)
Arremesso de peso masculino: Matilhaça (campeã) e Olympus (vice)
Arremesso de peso feminino: Olympus (campeã) e Pirraça (vice)
Salto em distância masculino: Matilhaça (campeã) e Olympus (vice)
Salto em distância feminino: Magistrada (campeã) e Pirraça (vice)
Xadrez: Supremacia (campeã) e Matilhaça (vice)
Natação masculino: Pirraça (campeã) e Olympus (vice)
Natação feminino: Pirraça (campeã) e Matilhaça (vice)
Sobre os jogos e as atléticas
O InterUCB teve início em 2015, quando quatro atléticas se juntaram com o intuito de promover maior integração entre os estudantes e fomentar a prática esportiva no âmbito universitário. Em sua primeira edição, os jogos contaram com a participação das atléticas Magistrada (Direito), Matilhaça (Engenharias), Pirraça (Medicina) e Barracuda (Odontologia).
Após o sucesso das primeiras edições dos jogos e o fortalecimento das atléticas, foi criada a Liga das Atléticas da Universidade Católica de Brasília (LAUCB), composta atualmente por 12 equipes.
As Associações Atléticas são voltadas para o esporte e funcionam como uma miniempresa, com estatuto, ata de fundação e as modalidades que disputam campeonatos regional, estadual e nacional. Os estudantes buscam com as atléticas a promoção do esporte no Câmpus e o fomento da participação da UCB no cenário esportivo.
Por Adson Boaventura
Estudantes da UCB participam do Programa de Educação para o Trabalho na Saúde
O PET-Saúde tem por finalidade promover a inserção do estudante no ambiente profissional
Um grupo de 80 estudantes (30 estudantes bolsistas e 50 voluntários) da Escola de Saúde e Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB) está atuando na região do Areal com a participação das Unidades Básicas de Saúde e do setor de Geriatria da Policlínica de Taguatinga. O grupo faz parte do Programa de Educação para o Trabalho na Saúde (PET-Saúde) que tem por finalidade promover a inserção do estudante no ambiente profissional.
Todas as ações são realizadas em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), dentro das Unidades de Saúde, em escolas, em visitas domiciliares com agentes comunitários e também dentro da UCB, em feiras de Saúde e nas Clínicas-Escola.
“Uma das atividades que os nossos estudantes estão realizando é com as crianças do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) do Areal. Temos ainda atendimentos na Policlínica de Taguatinga, e os estudantes já estão realizando acompanhamento de visitas domiciliares e atividades educativas. Isso é o que chamamos de educação no trabalho”, frisou uma das coordenadoras do PET-Saúde Interprofissionalidade UCB, prof.ª Ma. Eloá Medeiros.
No ano de 2018, o Ministério da Saúde lançou um edital visando a seleção de universidades para a realização do PET-Saúde, direcionado à educação interprofissional. Assim, a Universidade Católica de Brasília, por meio da atuação dos cursos da Escola de Saúde e Medicina, escreveu um projeto que foi contemplado nesse edital. Foram, ao todo, 120 propostas selecionadas no Brasil, sendo a UCB a única Universidade particular do Distrito Federal selecionada.
O PET-Saúde Interprofissionalidade UCB tem a vigência de abril de 2019 a abril de 2021. Para o projeto foram propostos cinco grupos tutoriais constituídos por dois tutores (professores da Universidade), quatro preceptores (profissionais da Secretaria de Saúde do DF) e seis estudantes, sendo que em alguns grupos há a participação de mais estudantes, totalizando 80. Todos os grupos tutoriais são multiprofissionais e possuem a proposta da atuação interprofissional.
As outras coordenadoras do projeto são: coordenadora-geral: Tatiana Fonseca – médica; coordenadores dos grupos tutoriais: Cláudia Garcia – bióloga; Fabiana Mariz – biomédica; Eloá Medeiros – farmacêutica; Adriana Cardoso – farmacêutica; Fernanda Fernandes – enfermeira.
Caçadores de Bons exemplos inspiram a comunidade acadêmica a transformar o mundo
As histórias de superação e boas práticas contadas pela dupla Iara e Eduardo Xavier emocionaram a plateia formada por estudantes, docentes e educadores administrativos da UCB
Quem nunca parou para pensar qual o verdadeiro sentido da vida? Para os Caçadores de Bons Exemplos, o casal Iara e Eduardo Xavier, essa dúvida e o incômodo de ver muitas notícias ruins os impulsionaram a largar tudo e sair em busca de pessoas que fazem o bem. Os dois encararam as estradas brasileiras e nessa aventura séria descobriram histórias e muitas pessoas que deram um novo sentido à vida. A presença dos Caçadores de Bons Exemplos no Auditório do Bloco Central, na manhã desta terça-feira, 7, encantou, emocionou e, principalmente, inspirou a comunidade acadêmica à responsabilidade individual de buscar a mudança que se espera do mundo.
Os Caçadores de Bons Exemplos já percorreram mais de 848 mil quilômetros em busca de pessoas que fazem a diferença. Eles catalogaram mais de 1700 projetos sociais e acreditam que as ações positivas são a base para a construção de um mundo melhor. Somados à inspiração dos Caçadores de Bons Exemplos, as boas-vindas da Universidade foram dadas pela professora Tatiana Portela, assessora de Formação Continuada Docente, ligada à Coordenação-Geral Acadêmica.
Há dez anos, Alcione e os Amigos do Bem levavam caminhões de alimentos e roupas para o sertão do nordeste brasileiro e acharam que era pouco. Hoje, eles já construíram quatro cidades do bem, com escolas, ginásios, casas, todas feitas em alvenaria. Da mesma forma, o Rodrigo Bagio fazendo seu planejamento de vida, certa vez se questionou: como eu quero estar daqui a 10 anos? Mais rico ou mais feliz? E, após um sonho vendo crianças carentes em frente a um computador, acordou e resolveu criar um Comitê de Democratização da Informática, e, atualmente já impactou um milhão e seiscentos mil jovens. Esses dois casos distintos, um no Nordeste Brasileiro e outro no Sul do País, foram apresentados durante a palestra. Os 1733 bons exemplos estão no site www.cacadoresdebonsexemplos.com.br
Em dois momentos com os estudantes, o casal trouxe relatos das histórias emocionantes e ideias inspiradoras colhidas em diferentes viagens pelo Brasil e despertaram a cultura do bem nessa visita à UCB. “Nossa maior dificuldade não é material, mas sim nos manter emocionalmente para poder tentar fazer algo por alguém que passar pelo nosso caminho”, explicou Iara Xavier.
Tanto Iara quanto Eduardo Xavier fizeram os participantes “literalmente” se levantarem da cadeira e acreditarem que é possível ser um agente de transformação. “Vocês são protagonistas, por favor, vamos falar sobre as coisas boas que acontecem por aí. Coragem é agir com o coração. Tenham coragem! Façam aquilo que vocês acreditam. Sejam aquilo que vocês acreditam. Isso muda o mundo”, concluiu Iara, aplaudida de pé por um longo tempo.
Integração pelo esporte no InterUCB
Atléticas da Católica competem em 12 modalidades na 5ª edição dos jogos
As Associações Atléticas Acadêmicas da Universidade Católica de Brasília (UCB) realizam, entre os dias 6 e 11 de maio, a 5ª edição do InterUCB. Os jogos foram abertos oficialmente nesta segunda-feira (6) pelo reitor, Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat, e fazem parte do calendário de eventos dos 45 anos da Universidade.
São aguardadas mais de mil pessoas, entre atletas e torcedores, durante a semana das disputas. Contando neste ano com a participação de 12 atléticas, o InterUCB já se consolidou no meio acadêmico e promete disputas cada vez mais acirradas.
As atléticas Apotecária (Farmácia), Barracuda (Odontologia), Dinastia (Relações Internacionais), Hipnótica (Psicologia), Magistrada (Direito), Matilhaça (Engenharia), Olympus (Educação Física), Pirraça (Medicina), Predadora (Nutrição e Gastronomia), Soberana (Biomedicina), Impiedosa (Medicina Veterinária) e Supremacia (Enfermagem e Fisioterapia) competirão no futsal, vôlei, handebol, basquete, peteca, sinuca, tênis de mesa, atletismo, arremesso de peso, salto em distância, xadrez e natação.
Durante a abertura do InterUCB, nesta segunda (6), no Ginásio 2 do Câmpus Taguatinga, já foi possível sentir o clima que fará parte das competições: muita descontração e vibração entre atletas e torcedores.
O reitor da UCB, Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat, saudou os atletas e estudantes presentes e elencou as palavras-chave dos jogos: “Superação e respeito. O respeito, o acolhimento, a vibração. Mas, acima de tudo, nos valorizarmos. É o que eu peço aos alunos”. Menegat também frisou a importância do InterUCB: “a presença do reitor na abertura dos jogos mostra o apoio que a Universidade dá ao evento”, destacou.
O presidente da Liga das Atléticas da Universidade Católica de Brasília (LAUCB), Matheus Raposo Melo, agradeceu o apoio da Reitoria e destacou a competição. “A importância do InterUCB é enorme no meio acadêmico. Além de ser uma forma de preparação das atléticas que representam a Católica em outros eventos, é também a coroação de um ano de treinos e empenho dos atletas que conciliam a vida acadêmica com a vida esportiva. O InterUCB tem este espírito de integrar as atléticas e impulsionar a prática do esporte universitário de qualidade no Câmpus”, disse.
Sobre os jogos e as atléticas
O InterUCB teve início em 2015, quando quatro atléticas se juntaram com o intuito de promover maior integração entre os estudantes e fomentar a prática esportiva no âmbito universitário. Em sua primeira edição, os jogos contaram com a participação das atléticas Magistrada (Direito), Matilhaça (Engenharias), Pirraça (Medicina) e Barracuda (Odontologia).
Após o sucesso das primeiras edições dos jogos e o fortalecimento das atléticas, foi criada a Liga das Atléticas da Universidade Católica de Brasília (LAUCB), composta atualmente por 12 equipes.
As Associações Atléticas são voltadas para o esporte e funcionam como uma miniempresa, com estatuto, ata de fundação e as modalidades que disputam campeonatos regional, estadual e nacional. Os estudantes buscam com as atléticas a promoção do esporte no Câmpus e o fomento da participação da UCB no cenário esportivo.
Por Adson Boaventura
Cursos da UCB são destaques na Feira de Profissões Marista
O evento foi aberto a estudantes do ensino médio e comunidade interessada, com atividades diversificadas em diferentes áreas
A escolha profissional é um grande desafio para muitos jovens. Para colaborar com esse momento importante, a Universidade Católica de Brasília (UCB) participou, no dia 4 de maio, da Feira de Profissões Marista, promovida pelo Colégio Marista de Brasília – Asa Sul. O evento foi aberto a estudantes do ensino médio e comunidade interessada, com atividades diversificadas em diferentes áreas, por meio do contato com instituições nacionais e internacionais, professores e profissionais do mercado de trabalho.
Presente anualmente na Feira, neste ano a Católica ofereceu palestras dos cursos de Medicina, Farmácia, Biomedicina, Odontologia, Nutrição, Educação Física, Medicina Veterinária, Enfermagem, Fisioterapia, Ciências Políticas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Relações Internacionais, Serviço Social, Ciência da Computação, Engenharia de Software, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Produção Audiovisual, Ciências Biológicas e Arquitetura nas quais foram abordados os diferenciais dos cursos aplicados ao mercado profissional e novas concepções das áreas.
O ponto mais concorrido da Feira foi o espaço destinado ao curso de Medicina Veterinária da UCB, que levou diversos animais, como minicabras, porcos, perus, cachorros, pequenos roedores e até um cavalo.
Segundo a diretora da Escola de Saúde e Medicina da UCB, professora Cristine Savi Fantanive, é importante que a Universidade saia dos seus muros e vá ao encontro das escolas para que os estudantes possam conhecer as diversas profissões, facilitando uma escolha de futuro. “Nós trouxemos vários cursos para que esses estudantes consigam entender um pouco de cada profissão. Dessa forma, eles puderam fazer a escolha e saber que nós temos uma Universidade com cursos de excelência, prontos para recebê-los”, frisou.
Entusiasmados, os estudantes puderam ver de perto a realidade de várias áreas. A estudante do 3º ano do ensino médio, Ana Luiza, ressaltou a importância desse tipo de iniciativa. “Eu quero fazer Jornalismo, mas não tinha muita noção de como é a profissão no dia a dia, muito menos de como é o curso. É muito bom ter a oportunidade de participar desse evento e ter esse contato com as universidades e pessoas que já exercem a profissão no mercado de trabalho. Isso ajuda muito a estarmos seguros da nossa decisão”, pontua.
Sobre a formação do biólogo, a coordenadora do curso de Ciências Biológicas, prof.ª Luciana Galvão, ressaltou a feira como importante para apresentação do curso e da qualidade da formação da Universidade. “Muitas vezes o jovem não tem a menor ideia do que faz um biólogo. Com uma feira como essa, ele não só tem a oportunidade de conhecer as reais características da profissão, as diferentes áreas de atuação, que no nosso caso são mais de 80, e, além disso, ele já tem contato com pesquisadores de ponta da UCB, conhece alguns métodos com os quais trabalhamos e acaba conhecendo um pouco mais do nosso curso, por intermédio de apresentações. Dessa forma, mostramos a eles como é sólida a nossa formação”, disse.
Confira o passo a passo da cirurgia de separação de gêmeas siamesas no DF
O procedimento começou na manhã de sábado e se estendeu até a madrugada de domingo
O último fim de semana marcou a carreira de 50 profissionais da saúde envolvidos diretamente na cirurgia de separação de Mel e Lis. O procedimento começou na manhã de sábado e se estendeu até a madrugada de domingo. As crianças haviam passado pela primeira operação após o parto, em 26 de janeiro, para o implante de expansores cutâneos (veja infográfico).
Tudo foi minuciosamente preparado para a segunda operação das meninas. Além dos moldes em três dimensões, a equipe do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) adotou insumos médicos e uniformes de cores diferentes para identificar as pacientes. Em referência à flor-de-lis, o rosa marcava todos os itens — desde toucas e estetoscópios a adesivos em seringas de anestesia — associados a Lis. O amarelo, pela semelhança sonora com o nome de Mel, identificava materiais e profissionais relacionados a ela.
Depois de receberem anestesia geral, as meninas foram posicionadas de bruços, uma de frente para a outra, sobre um molde colocado em duas macas unidas durante a cirurgia. Após a separação, as macas foram afastadas e os trabalhos continuaram individualmente. Líder da enfermagem durante a cirurgia, Carlos Eduardo da Silva auxiliou no processo de escolha do time e falou sobre o comprometimento dos envolvidos. “Desde o início, sabíamos que seria um desafio. Muita gente estava de férias e veio para compor a equipe. Minha perspectiva é a mesma dois pais: quero que elas fiquem bem”, ressaltou.
A relação de afeto despertada pelas meninas em toda a equipe chamou a atenção. Alguns integrantes chegaram ao hospital por volta das 5h30 de sábado e saíram apenas depois das 2h30 de domingo, após o fim da cirurgia. Em recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HCB até a tarde de ontem, elas respondem bem aos cuidados e seguem sob coma, induzido para auxiliar no descanso do cérebro.
“Estamos tendo um resultado bastante satisfatório até aqui e torcemos sempre pelo melhor”, destacou o cirurgião plástico Ricardo de Lauro, que atua na Ala de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Marco na medicina
No âmbito acadêmico, a operação das gêmeas foi comemorada por docentes da área médica. O cirurgião pediátrico Simônides da Silva Bacelar, da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), destaca que o procedimento é considerado de extrema complexidade. “Esse tipo de operação é muito rara. Poucos casos aconteceram no Distrito Federal. Nessa, por exemplo, houve prognóstico positivo, já que não houve miscigenação do cérebro”, ressalta.
Com 39 anos de atuação no Hospital Universitário de Brasília (HUB), Simônides conta que viu apenas um caso de gêmeos siameses na unidade de saúde. “As crianças nasceram com a pélvis ligada, junto com o ânus, por isso, não foi possível realizar cirurgia para separação total, apenas parcial. Nesse caso, a vida dos pacientes corria riscos caso fizéssemos o procedimento”, relata.
Para o professor, ter esse tipo de cirurgia realizada na rede pública de saúde é uma conquista. “Esse caso é visto com bons olhos. Toda a equipe dos hospitais de Base e da Criança é forte. Essa cirurgia pode ser um exemplo para o país todo.”
Paulo Lassance, cirurgião pediátrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e professor de medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB), afirma que casos de gêmeos conjugados criam alvoroço por causa da complexidade. “Independentemente da conexão, é sempre um caso especial, importante e que envolve uma equipe multidisciplinar. Esse caso em específico, por estar associado ao crânio, é considerado uma das grandes malformações”, diz.
“Para nossa área, ter um caso desses na cidade, ainda mais de sucesso, é muito gratificante, ainda mais para o meio acadêmico. Também é importante ressaltar que não precisamos encaminhar o caso para fora do DF”, frisa. Paulo afirma que esse é o terceiro caso que vê de gêmeos siameses no DF.
Por Jéssica Eufrásio e Walder Galvão – Correio Braziliense
Autoridades participam de seminário sobre Compliance no Terceiro Setor
Estiveram reunidos pesquisadores, advogados, membros do Ministério Público (MP), magistrados, professores, estudantes e sociedade civil
A Universidade Católica de Brasília (UCB) promoveu, nesta terça-feira, 30 de abril, o Seminário “Compliance no Terceiro Setor: a importância do programa de integridade para as fundações e associações”. O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Avançadas no Terceiro Setor (NEPATS) em parceria com a Associação Nacional dos Servidores Públicos e Previdência e da Seguridade Social (ANASPS).
Na oportunidade estiveram reunidos pesquisadores, advogados, membros do Ministério Público (MP), magistrados, professores, estudantes e sociedade civil. O Seminário teve o objetivo de ampliar conhecimentos sobre o Terceiro Setor e incentivar a investigação e a discussão jurídica sobre o assunto.
O Magnífico Reitor da Universidade, Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat, esteve presente na mesa de abertura. Além dele, participaram o coordenador do NEPATS, Prof. Dr. José Eduardo Sabo Paes; o representante do programa de Mestrado em Direito da UCB, Prof. Dr. Cleucio Santos Nunes; o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Dr. Evandro Gomes; a representante da União Brasileira de Educação Católica (UBEC) e coordenadora de Assistência Social, Kalina Pereira Araújo e a vice-presidente de Administração Financeira da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Elienai Ramos Coelho.
De acordo com o reitor da UCB, o Compliance diz respeito a cumprir as leis e normas de uma atividade, além de seguir certos princípios éticos e morais. “É um conceito cada vez mais importante em todo tipo de organização, incluindo o Terceiro Setor, então, como a Universidade pertence a essa categoria (Terceiro Setor) somos os primeiros a ressaltar a importância desse debate”, frisou o Ir. Jardelino Menegat.
Ainda de acordo com o reitor, o Compliance ajuda na seriedade e transparência da gestão das organizações. “Não é suficiente ser honesto, é preciso criar organismos que controlem e acompanhem para que as organizações realizem sua missão com transparência, para isso precisam criar uma estrutura de renovação periódica nos cargos de gestão; desenvolver um canal de ouvidoria que possa receber informações isentas e elaborar um código de ética e conduta para a organização e facilitar a adequação ao Compliance, o que estabelece os pilares de uma cultura de boa governança”, disse.
O professor José Eduardo Sabo Paes ressaltou a grande participação dos estudantes da UCB no seminário. “É uma alegria ter os nossos estudantes engajados em um tema cada vez mais relevante em nossa sociedade, como é a questão do Terceiro Setor”.
Painéis
Foram dois painéis, o primeiro intitulado “Terceiro Setor”, contou com a palestra do advogado especialista em Terceiro Setor e Educação, Hugo Leonardo Zaponi, que falou sobre a Advocacia no Terceiro Setor – Cases de Sucesso; e do diretor jurídico da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Luigi Braga, que falou sobre Lei, Ética e Estratégia Aplicados as Decisões de Sucesso no Terceiro Setor.
O segundo painel foi formado pela auditora interna da UBEC, Kellen Emídio da Silva, que falou sobre o Programa de Integridade nas Entidades Beneficentes; pelo presidente da Fundação Banco do Brasil, Asclepius Ramatiz Lopes Soares, que falou sobre Cases de Sucesso do Programa de Integridade na Fundação Banco do Brasil, e do diretor de Radiodifusão da Fundação José Paiva Neto, Enaildo Gonçalves Viana, que palestrou sobre Cases de Sucesso do Programa de Integridade na Legião da Boa Vontade.
Professor da UCB analisa decisão do STF de ampliar subsídios à Zona Franca de Manaus
Decisão do Supremo ampliou subsídios à Zona Franca de Manaus; rombo estimado é de R$ 16 bilhões ao ano
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ampliar os benefícios fiscais para a Zona Franca de Manaus (ZFM) pode encontrar embasamento jurídico, mas não resolve os problemas econômicos da região, além de aprofundar a crise fiscal do governo federal. A análise é do economista Marcos Lisboa, presidente da Instituição de Ensino Superior Insper e secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda entre 2003 e 2005.
Na noite de quinta-feira, 25, o plenário da corte decidiu por 6 votos a 4, que empresas de fora de Manaus, mas que compram insumos da região isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), terão direito a contabilizar como crédito tributário o valor do IPI, como se o imposto tivesse sido pago. Com a decisão, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estima um impacto financeiro de pelo menos cerca de R$ 16 bilhões por ano, mas que pode chegar a R$ 49,7 bilhões, caso o tribunal determine retroagir em cinco anos.
No entender dos juristas, a decisão segue jurisprudência da própria corte, que já julgou outros casos de forma semelhante. “A decisão reconhece o que está na Constituição sobre a Zona Franca de Manaus”, afirma Felipe Dalla Torre, do escritório Peixoto & Cury Advogados. “A corte poderia ter julgado com base no direito econômico, que avalia o impacto econômica na sentença, mas não foi o que fizeram. A verdade é que seguiram a lei”, conta.
O economista Marcos Lisboa, no entanto, diz que para além da sentença do STF, o problema está na origem da legislação. “A Zona Franca de Manaus é o tipo de distorção da economia que torna o Brasil um lugar mais pobre”, afirma. “O problema está na criação da Zona Franca, que não deveria existir, ou já deveria ter sido extinta ou deveríamos estar discutindo um modelo para substituí-la. Mas ao contrário, ampliaremos o seu impacto”, afirma.
Para Lisboa, a Zona Franca vai contra a vocação econômica da região e tem impactos limitados na economia local. “Deveríamos estar concentrados, além do potencial do turismo, nas riquezas da área, desenvolvendo pesquisas e produtos nativos, tocados por nativos. E não em levar fábricas para a floresta que não produzem nenhum parafuso lá”, destaca.
TCU
No ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu uma auditoria com o objetivo verificar a regularidade do processo de concessão de renúncias tributárias na ZFM. Segundo o relatório, a região recebe cerca de R$ 25 bilhões por ano em benefícios do governo federal. O regime especial de tributação foi instituído em 1967 e, em 2014, renovado pelo Congresso por mais 60 anos. De 2014 a 2017, a União renunciou a R$ 105,2 bilhões em Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Segundo cálculos do coordenador do curso de Economia da Universidade Católica de Brasília (UCB), Marcelo Estrela Fiche, as renúncias fiscais do governo federal hoje correspondem a 5% do Produto Interno Bruto do país, superior ao déficit público.
“Qualquer subsídio deveria existir mediante estudo prévio e medição de seus efeitos. Até hoje, 50 anos depois, não se sabe ainda qual o impacto da Zona Franca de Manaus para a economia do país e da região”, diz.
“O bônus da empresa é o planejamento tributário, que sempre pode caminhar do lado da evasão fiscal. A empresa desemprega gente em uma cidade e vai para lá. E não quer dizer que vai gerar emprego lá, não. Essas empresas são concentradas em alta tecnologia, trocando empregos por máquinas e apenas gerando mais lucro”, analisa Marcelo Fiche.
Suframa
Em nota, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) destaca que a renúncia fiscal das empresas instaladas na região correspondem a apenas 8,43% do total de toda a renúncia nacional. “Em 2018, pelo menos 91,47% da renúncia fiscal brasileira ficou fora da Amazônia Ocidental”, destaca.
STF
Votaram a favor os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e o presidente da Corte, Dias Toffolli. Argumentaram contra o creditamento (desconto que empresas têm direito a receber ao pagar impostos), Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Alexandre de Moraes e Luiz Fux. O ministro Gilmar Mendes não votou por estar ausente na sessão.
“Todos os votos proferidos, independentemente da divergência técnica e de fundamentos, todos os que votaram defendem a Zona Franca de Manaus e têm realmente a consciência da importância da Zona Franca de Manaus para o Brasil e para toda a humanidade na medida em que ela é um projeto de Estado de preservação da floresta, que isso fique registrado”, disse o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, ao encerrar o julgamento.
Empresas e o Estado do Amazonas defendiam a medida, entendida por eles como um atrativo econômico para a região. “As empresas que produzem componentes na Zona Franca de Manaus perderiam vantagem comparativa que deveriam ter em relação ao resto do País, o que importaria a saída de muitas empresas daquela região”, disse ao Estadão/Broadcast o procurador Carlos Alberto de Moraes, da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas.
Para Toffoli, “aqui devemos ter em mente o federalismo de cooperação” entre os diversos Estados.
Impacto além dos cofres públicos
O impacto bilionário para os cofres públicos não é a única preocupação da PGFN. A área jurídica da Fazenda entende que, a médio e longo prazos, a prática do creditamento deve empobrecer a variedade produtiva da região, já que, com o incentivo, as grandes empresas tenderiam a sair da região e manter na Zona Franca de Manaus somente uma parte da produção – a de insumos.
Esse ponto foi levantado pelo ministro Luiz Fux ao destacar que a possibilidade de creditamento poderá transformar em longo prazo a Zona Franca de Manaus em uma região de concentração de produtores de insumos de menor valor agregado. “Sob o ângulo pragmático, econômico, essa estratégia vai prejudicar, em vez de auxiliar, a economia a Zona Franca de Manaus. Entendo que esse benefício é concedido para pessoas jurídicas produtoras e sediadas na Zona Franca de Manaus, e não para aquelas pessoas jurídicas que vão se beneficiar estando sediadas fora”, ressaltou Fux.
“A aprovação (do creditamento) vai transformar a Zona Franca de Manaus, que hoje é um polo industrial, em um polo de produção de crédito tributário”, ressaltou na quarta-feira ao Estado o consultor legislativo do Senado Marcos Mendes.
Matéria do jornal Estado de São Paulo, produzida por Renato Jakitas
UCB participa do IX Fórum de Sustentabilidade
Pesquisadores e professores debatem sobre desperdício de alimentos
Com o tema “Desperdício de alimentos: desafios e oportunidades”, a Universidade Católica de Brasília (UCB) realizou no dia 24 de abril o IX Fórum de Sustentabilidade, um evento para estudantes, profissionais da área e comunidade externa. Organizado pela coordenadora do curso de Nutrição, prof.ª Caroline Romeiro, o evento contou com as palestras do pesquisador Dr. Gustavo Porpino de Araújo, da coordenadora do curso de Serviço social, prof.ª. Moema Bragança Bittencourt, e do nutricionista Igor Pereira, que discutiram sobre a sustentabilidade social com ênfase na qualidade de vida e na busca pelos direitos sociais.
Realizado anualmente pela Universidade Católica de Brasília, o Fórum de Sustentabilidade é fruto de uma parceria do curso de Nutrição com o Programa Mesa Brasil do SESI. Para a diretora da Escola de Saúde e Medicina, Cristine Savi Fontanive, o evento propõe meios de uso consciente no consumo de alimentos, importantes e relevantes na área de Nutrição em Saúde Coletiva. “Podemos perceber que o desperdício de alimentos é grande no Brasil, acredito que hábitos positivos para evitar o desperdício podem melhorar a qualidade da alimentação nos lares. Com a economia do valor gasto em arroz e feijão desperdiçado, por exemplo, as famílias poderiam comprar mais frutas e verduras. É muito importante que os profissionais e os futuros profissionais aprendam e repensem esse tema para direcionarem suas condutas com o intuito de evitar o desperdício de alimentos”, disse a professora.
O professor do curso de Nutrição Marcus Vinicius Cerqueira ressaltou que o tema abordado no Fórum visa uma maior aproximação da Universidade com as demandas reais da sociedade, pois “trabalha a perspectiva acadêmica buscando tecnologias sociais voltadas ao menor desperdício de alimentos, e a perspectiva das Instituições sociais que apresentam vivências positivas de práticas sustentáveis e troca de saberes (técnicos e vivenciais) ”.
De acordo com a nutricionista Suely Bezerra, estar se informado sobre o tema proposto é de grande importância não apenas para os profissionais da área, mas também para a comunidade. “Falar sobre os hábitos de consumo de alimentos e o desperdício é fundamental para uma geração que muitas vezes mantém hábitos de desperdício diários com alimentos que poderiam ser reaproveitados, esse assunto é uma abordagem válida e é necessário para um uso e consumo consciente”, declarou a nutricionista.
Segundo o estudante Lucas Máximo do 7º semestre do curso de nutrição, entender as possibilidades do consumo adequado de alimentos é fundamental não apenas para o indivíduo, mas também para o ambiente e a comunidade. “É preciso conhecer o que há em torno de nós, se adaptar e adequar para promover o melhor aproveitamento integral dos alimentos, incentivar o serviço social e a coleta seletiva”, explicou o estudante.
Por: Faiara Assis
Professor da UCB analisa estudo norte-americano sobre redução de mortes por doenças cardiovasculares
Segundo o estudo, o treinamento resistido é eficiente para evitar doenças cardiovasculares mesmo sem exercícios aeróbios
O professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação Física da Universidade Católica de Brasília (UCB), prof. Dr. Milton Rocha de Moraes, que é coordenador do grupo de estudos em Treinamento de Força na Saúde e Reabilitação, fez uma análise em um estudo norte-americano sobre doenças cardiovasculares e exercícios. O artigo analisado pelo prof. Milton foi publicado em março de 2019 na renomada revista americana Medicine & Science in Sports & Exercise.
“O tema analisado é de grande relevância para a área de saúde pública e deve ser de conhecimento de todos os estudantes e profissionais vinculados à Escola de Saúde e Medicina da UCB”, relatou o professor Milton.
O estudo comentado pelo prof. Dr. Milton Rocha, aborda a importância da prática de exercícios de força ou exercícios resistidos, como a popularmente conhecida musculação ou ginástica com pesos, para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e aumentar a sobrevida dos pacientes. Um dado relevante do estudo foi o número de participantes, mais de 12 mil pessoas, entre 18 a 89 anos. Os autores demonstraram que a prática de treinamento com pesos, mesmo com uma pequena frequência semanal, foi capaz de reduzir consideravelmente as intercorrências cardíacas e óbitos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), às doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte no mundo. Só no Brasil, em média, morrem 17 milhões de pessoas por ano vítimas de DCV, como ataques cardíacos e derrames. Estima-se que 8 milhões desses óbitos ocorrem devido às doenças cardiovasculares e 7 milhões devido a acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Para o prof. Milton Rocha, com base nos estudos, 80% das ocorrências cardiovasculares poderiam ser evitadas com medidas simples de hábitos saudáveis, como evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, cigarros e sedentarismo. A prática de atividades físicas e uma dieta balanceada são adjuvantes na prevenção e tratamento destas doenças cardiovasculares.
Confira a íntegra do estudo clicando aqui.