Alunas da UCB são aprovadas para doutorado em Portugal e na Argentina

Com excelência no ensino, Mestrado em Comunicação e Design Thinking comemora mais esta conquista  

Três egressas do Mestrado em Comunicação da Universidade Católica de Brasília (UCB) passaram para programas de Doutorado fora do Brasil neste segundo semestre. Com excelentes colocações, Tatiane Oliveira, Ceci Diehl e Susana Etcheverry foram aprovadas para formação em Portugal e na Argentina.

Atualmente, o Mestrado em Comunicação na Católica está avaliado com nota 4 pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), indicador que revela a qualidade oferecida pela instituição.

A coordenadora dos cursos de pós-graduação em Comunicação da Universidade Católica de Brasília, Florance Dravet, disse que as aprovações são oriundas do esforço coletivo da instituição, dos professores e dos alunos.

“A UCB é uma Instituição séria  e reconhecida, na qual o estudante trilha o caminho que escolhe para si. Estrutura, pesquisa e qualidade docente são grandes vantagens da Universidade que fazem toda diferença na formação das pessoas”, afirmou.

Florance Dravet destacou que o estímulo para os estudantes vem de várias frentes.  “Esse incentivo é feito de várias maneiras: fazendo por meio dos convênios e aproximações formais com instituições estrangeiras […] e indicando caminhos de viabilização financeira”, disse.

Apoio

Tatiane Oliveira fez Mestrado em Comunicação Organizacional na UCB e foi aprovada em 1º lugar para programa Doutorado em Comunicação na Universidade de Minho, em Braga (Portugal).

Para a estudante, o resultado é reflexo, também, da orientação que recebeu durante o Mestrado.

“Os professores que tive ao longo do curso e do meu orientador foram me incentivando à pesquisa, a entrar nesse mundo acadêmico. Quando fui chegando ao fim do curso, alguns professores começaram a me incentivar a manter a pesquisa por meio do doutorado e fui conhecendo algumas opções em Portugal”, disse.

Conquistas

Ceci Diehl também foi aluna do Mestrado em Design Thinking na Universidade Católica de Brasília. Ela também foi aprovada em primeiro lugar para o programa de Doutorado em Comunicação na Universidade de Porto, em Porto, Portugal.

“Sem a UCB e os professores, eu dificilmente teria passado na seleção do Doutorado. Desde minha entrevista para o mestrado até os dias de hoje eu recebi o apoio da instituição e dos professores. Sempre que precisei, eles estavam disponíveis para me apoiar, sanar minhas dúvidas, indicar leituras significativas para minhas pesquisas.”

Já Susana Etcheverry, egressa do Mestrado de Comunicação da UCB, que realizará o Doutorado em Educação na Universidade Nacional de Rosário na Argentina.

Parcerias

Há várias parcerias que garantem ao aluno facilidades ao escolher o programa de Doutorado a partir dos acordos com universidades que viabilizam o acolhimento do aluno sem custos de mensalidade.

A Universidade Católica de Brasília também indica programas para facilitar o custeio de passagens, como o da FAP/DF, dentre outros caminhos apresentados aos alunos da pós-graduação.

Por Kesley Pereira da Silva, estudantes sob orientação do professor Leandro Bessa

UCB promove o 2º Seminário de Prevenção ao Suicídio e Automutilação na Escola

O evento foi organizado por estudantes do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCB e teve como objetivo ajudar a identificar estudantes em conflito

“É importante levar o debate sobre suicídio e automutilação a estudantes, pois muitos jovens estão em situação de conflito e provavelmente o pai, a mãe e os amigos não sabem e só descobrirão quando for tarde demais”. Com esse relato, o prof. Elias Lacerda iniciou os debates do 2º Seminário de Prevenção ao Suicídio e Automutilação na Escola, que aconteceu nesta quinta-feira, 4 de julho, no Teatro Católica.

O seminário foi organizado por estudantes do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB), tendo como base o Manual de Prevenção do Suicídio para Professores e Educadores da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a cartilha “Falando sobre Vida Prevenção ao Suicídio”, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A programação contou com a defesa da dissertação “Possibilidades de Superação ao Suicídio entre Estudantes do Ensino Fundamental”, escrita pelo professor Elias Lacerda; depoimentos de estudantes que desenvolvem trabalhos de conscientização das doenças nas escolas públicas onde estudam e o momento cultural promovido pelo Grupo Teatral GEDS (Grupo de Enfrentamento à Depressão e ao Suicídio), com o Jogral – Mesmo Quando Dói.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) mostram que o índice de suicídios cresceu entre 2011 e 2015 no Brasil. Segundo o Ministério, essa é a quarta maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos. Em 2011, foram 10.490 mortes: 5,3 a cada 100 mil habitantes. Já em 2015 o número chegou a 11.736: 5,7 a cada 100 mil, segundo dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).

Um problema subestimado, fatores de proteção, como se deve manejar os estudantes sob risco de suicídio, fatores e situações de risco, quadro de sofrimento mental de pós-graduandos, o papel do pedagogo orientador educacional, valorização da vida, diálogo, sentido da vida e relatos de vida foram temas abordados no seminário.

Recentemente, foi aprovado o Projeto de Lei que obriga hospitais, clínicas, postos de saúde e escolas a notificarem as autoridades sanitárias as tentativas de suicídio e os casos de automutilação. Os episódios envolvendo crianças e adolescentes menores de idade também devem ser comunicados ao Conselho Tutelar. Entre os objetivos da Política Nacional, estão: a promoção da saúde mental, a prevenção da violência autoprovocada, a garantia do acesso à atenção psicossocial às pessoas em sofrimento emocional, em especial para aquelas com histórico de comportamento suicida, assim como para os familiares. O projeto ainda prevê a capacitação constante de profissionais e gestores de saúde para lidar com o assunto e a disponibilização de informações para a sociedade sobre o problema de saúde pública.

Pesquisa do curso de Nutrição da UCB é premiada internacionalmente

O projeto da egressa da UCB, Mirza Farias, em conjunto com a prof.ª Caroline Romeiro foi avaliado e premiado pelo Congresso Chileno de Nutrição

Em dezembro de 2018, recém-formada, Mirza Farias, egressa do curso de Nutrição da Universidade Católica de Brasília (UCB), e sua orientadora, a coordenadora do curso de Nutrição, Prof.ª Ma. Caroline Romeiro, receberam o prêmio de melhor trabalho na categoria Nutrição Esportiva, da Editora Abril, e o segundo melhor trabalho geral com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado “Avaliação do desempenho de camundongos em teste incremental associado à dieta enriquecida com frutooligossacarídeos”.

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Em 2019, a egressa e professora levaram o trabalho para o Congresso Chileno de Nutrição Clínica e Síndrome Metabólica e também tiveram o trabalho destacado entre os melhores.
“Nós avaliamos se o consumo de frutooligossacarídeos (FOS), uma fibra prebiótica, teria influência no desempenho de camundongos sedentários ao realizarem um teste incremental. Para isso, os camundongos foram separados em dois grupos (um que recebeu FOS e o outrodieta padrão) e aplicado o teste em esteira no qual a cada 3 minutos aumentava a velocidade até a exaustão do camundongo. O resultado indicou que o grupo da alimentação com fibras obteve um rendimento maior. Esse tema com fibras prebióticas e performance está em fase inicial de pesquisas, sendo necessários mais estudos para avaliar como ocorre esse processo e se o mesmo aconteceria em humanos”, explicou Mirza Farias.

Mirza iniciou a sua pesquisa durante a sua graduação nos projetos de Iniciação Científica da Universidade. “Poder realizar uma pesquisa desse nível durante a minha graduação foi ímpar, só tenho a agradecer a professora Caroline Romeiro e a Universidade Católica de Brasília por esta oportunidade. Acredito que ter participado da Iniciação Científica durante a graduação me abrirá portas no futuro quando for realizar um mestrado, por exemplo”, destacou.

“O trabalho de pesquisa da Mirza na Iniciação Científica foi parte do meu projeto de doutorado que está finalizando esse ano. Acho que essa oportunidade foi realmente engrandecedora para a Mirza e pra mim, como professora da graduação, e também como estudante da pós-graduação, que tive parte do meu projeto sendo bem avaliado e premiado”, frisou a professora Caroline Romeiro.

Estudantes da Católica são premiados no Brain 2019

Cristiane Holanda (Psicologia) e Filipe Grangeiro (Doutorado em Gerontologia) venceram o Prêmio Jovem Pesquisador do congresso de Neurociência

Dois estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) estão entre os vencedores do Prêmio Jovem Pesquisador do Congress On Brain Behavior and Emotions 2019, ou simplesmente Brain 2019. Trata-se de um congresso de interface entre as diversas áreas das Neurociências (neurologia, psiquiatria, geriatria, psicologia e pesquisa básica). Os trabalhos de Cristiane Holanda, estudante de Psicologia, e Filipe Grangeiro, doutorando em Gerontologia, abordam a saúde e o bem-estar de idosos.

Cristiane Holanda foi premiada pelo trabalho ”Intervenções combinadas e a vida cotidiana de idosos – uma análise textual Iramuteq”, orientado pela professora Isabelle Chariglione. O estudo é fruto do grupo de pesquisa NeuroCog-Idoso, coordenado pela professora Isabelle.

Nesse grupo, ao longo de dois anos, os idosos passaram por intervenções cognitivas (treino e estimulação) e físicas, uma vez por semana, no Laboratório de Avaliação Física e Treinamento (LAFIT), sob supervisão da Amanda Alves, doutoranda no projeto. Além disso, os idosos se comprometeram a fazer o treinamento pelo menos outras duas vezes em casa.

“A proposta do trabalho foi avaliar se os idosos percebiam mudanças na vida cotidiana após entrarem no projeto, porque partimos da premissa de que atividade física estimula a neuroplasticidade, oxigena o cérebro e é eficaz para melhorar aspectos de cognição e memória, assim como as intervenções cognitivas auxiliam a desenvolver estratégias para lembrar coisas que os idosos normalmente esquecem. Já que aliamos as duas práticas, queríamos saber se eles percebiam alguma diferença na vida cotidiana”, explica.

Os resultados foram “muito interessantes”, de acordo com a estudante. “Percebemos que os idosos relatavam uma experiência muito positiva, com grande recorrência de palavras, como ‘viver’, ‘saúde’ e ‘bem-estar’. Chegar a esses resultados já aquece o nosso coração por saber que estamos fazendo um bom trabalho como grupo, mas pessoalmente isso significa muito para mim”, relata Cristiane.

 

Significado especial

A premiação no Brain 2019 teve, além do reconhecimento científico, um significado especial para a estudante. Moradora de Ceilândia e de família humilde, Cristiane conta que anteriormente nunca imaginava participar de um congresso internacional e ainda ser premiada no evento.

“Toda a experiência do evento foi incrível, desde estar lá a ser premiada lá, e ver que no meu crachá tinha escrito ‘Cristiane Holanda – Ceilândia Norte’ me fez pensar no significado de ser uma representante da periferia num evento como o Brain. Minha família é de origem muito simples e a premiação era impensável para mim, como um dia foi impensável ocupar um lugar em uma universidade, ainda mais fazendo o curso que gosto. Pude estudar porque consegui bolsa integral pelo ProUni”, lembra.

Cristiane conta que chegou a rir quando sua orientadora sugeriu enviar o trabalho ao Brain 2019, e ficou eufórica ao saber que o estudo fora aceito e premiado. “Quando a Isabelle falou sobre submetermos o trabalho, eu até ri porque pensei que não seria aceito num evento internacional com predominância de médicos. Imagine a minha euforia quando soube que o trabalho tinha sido aceito e premiado. Minha família inteira vibrou de felicidade, porque embora essa conquista tenha sido fruto do meu esforço, ele de nada valeria se eu não tivesse o apoio incondicional deles e se a professora Isabelle não acreditasse tanto no meu potencial”, comemora a estudante de Psicologia.

 

Trabalho premiado aborda qualidade do sono em idosos

O doutorando em Gerontologia da UCB Filipe Grangeiro foi premiado pelo trabalho “Avaliação subjetiva da qualidade de sono em idosos hiperfrequentadores da Atenção Primária à Saúde”, orientado pela professora Doutora Lucy de Oliveira Gomes.

A pesquisa apontou estratégias de enfrentamento dos problemas de saúde associados aos transtornos do sono. O trabalho tem como objetivo subsidiar os profissionais de saúde com informações essenciais para um planejamento individualizado de assistência a idosos.

Filipe considera a premiação no Brain um estímulo ao desenvolvimento de pesquisas em Gerontologia. “Para mim foi uma grande satisfação receber o prêmio de Jovem Pesquisador, sendo de grande relevância para minha formação profissional e para o desenvolvimento da Geriatria e Gerontologia”, acredita.

Estudante da UCB participa do maior evento da Apple, na Califórnia

Victor Kreniski foi selecionado superando outros 10 mil concorrentes de todo o mundo

Estudante do curso de Ciência da Computação, da Universidade Católica de Brasília (UCB), Victor Oliveira Kreniski foi um dos convidados a participar do Worldwide Developers Conference (WWDC), o maior evento do ano da Apple, que aconteceu entre os dias 3 e 7 de junho, em San Jose, na Califórnia (EUA).

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“Fui selecionado para participar do evento como Scholar, que é uma categoria tratada com muito carinho pela Apple. Para se tornar um Scholarship desse evento é necessário estar envolvido com alguma organização STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português) ou cursando uma graduação em uma Instituição de Ensino Superior (IES). Com esses requisitos atendidos, cada concorrente irá produzir uma aplicação interativa que dure até três minutos e que use as tecnologias presentes no ecossistema da Apple, tudo isso no prazo de 10 dias. Existe uma expectativa de que tenham sido 10 mil participantes concorrendo pelas 350 vagas, tornando o evento o mais acirrado para selecionar os scholars, e eu felizmente consegui uma das vagas para participar”, destacou Victor Oliveira.

O projeto de Victor foi uma cena interativa, muito parecida com um jogo, que tem uma mensagem de união das diversidades. Com o check-in feito, o evento consiste em centralizar as melhores mentes da área de desenvolvimento dentro de um mesmo ambiente e isso acaba por fomentar a criação de relacionamentos. “Desde o primeiro dia conheci grandes desenvolvedores, engenheiros e até mesmo jornalistas da área. Isso me abriu portas para expandir horizontes de mercado, discutir novas tecnologias, formatos de aprendizado, materiais para estudar, tirar dúvidas a respeito de determinadas tecnologias, tudo isso servindo de um grande estímulo para o meu crescimento profissional. Por ser um Scholar, tenho uma identificação diferente dos demais que compraram o ticket para participar, isso acaba por chamar atenção de várias pessoas que se interessam em entender como é a história daquele Scholar”, explicou o estudante da UCB.

Uma vez que o evento oficialmente começa com o famoso Keynote, que apresenta tudo que será abordado durante aquela conferência, várias estruturas são apresentadas. Labs, que são locais para ter contato direto com o engenheiro responsável por aquela tecnologia; Sessions, que são apresentações de tecnologias, histórias e tudo que possa acrescentar na vida de um desenvolvedor; Labs com appointment, que são consultas particulares com especialistas da Apple, podendo variar desde a revisão por parte da equipe de acessibilidade, até consulta com um dos designers da Apple.

“O evento traz milhares dos mais criativos e dedicados desenvolvedores de todo o mundo, além de mais de mil engenheiros da Apple para conferir as mais recentes inovações de plataforma e se conectar como comunidade”, disse o vice-presidente global de marketing da Apple, Phil Schiller.

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Oportunidade

“O evento me serviu como uma oportunidade para conhecer os melhores engenheiros que desenvolvem na área de dispositivos móveis ou ecossistema da Apple, apresentando uma realidade que existe no âmbito internacional. Pude aprimorar várias habilidades de desenvolvimento mobile, que é a área que eu anseio me especializar. Desenvolver relacionamento com executivos da Apple, engenheiros e empresas, para, quem sabe, conseguir um emprego. De uma forma geral, amadureci habilidades de desenvolvimento mobile, melhorei minha comunicação em inglês, criei relacionamento com desenvolvedores, engenheiros, funcionários da Apple e empresas. Tudo isso graças ao conhecimento oferecido pela Universidade Católica de Brasília”, ressaltou Victor Oliveira Kreniski.

Estão abertas as inscrições para o Fies do 2º semestre de 2019

UCB aceita financiamento para todos os cursos, exceto Medicina e Odontologia

Estão abertas as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2019. As inscrições devem ser realizadas pela internet, no site do programa, até o dia 1° de julho. A Universidade Católica de Brasília (UCB) aceita financiamento para todos os cursos, exceto Medicina e Odontologia. Já para os cursos de Direito e Gestão Pública, o financiamento é aplicado apenas para o Câmpus Taguatinga.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva pelo Ministério da Educação (MEC). O subsídio varia de 50% a 100% do valor total do curso.

Pode concorrer quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos, e obtido nota maior que zero na redação.

O novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade com juro zero é para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. O aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito que pode ser um banco privado ou Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.

 

Fique atento aos prazos:

  • Inscrições: 25 de junho a 1º de julho
  • Pré-seleção: 9 de julho
  • Contratação: 10 a 12 de julho
  • Chamada da lista de espera: 15 de julho a 23 de agosto

Mais informações: https://ucb2.catolica.edu.br/portal/cursos/bolsas-financiamento-e-convenios/fies/

Estudantes da UCB são premiados em 1º lugar no Desafio de Inovação

Estudantes do curso de Engenharia Civil ficaram à frente de instituições de todo o país com técnica de inspeção predial

Nos dias 11, 12 e 13 de junho, aconteceu na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia/GO, o 13º Simpósio Brasileiro de Tecnologia das Argamassas (SBTA). Esse é o maior evento nacional relacionado a argamassas e tem por finalidade aproximar importantes empresas, profissionais e acadêmicos do setor.

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Durante o evento foi realizado o 1º Desafio SBTA de Inovação, uma competição que visa reunir e apoiar estudantes para o desenvolvimento de ideia/projetos inovadoras que solucionem problemas da cadeia produtiva de revestimentos e argamassas da construção civil, contando com a participação de equipes previamente selecionadas de dez instituições diferentes de Ensino Superior e Técnico.

O objetivo do concurso era de apresentar propostas inovadoras para a sustentabilidade, desempenho e inovação de métodos construtivos. No primeiro momento as dez equipes previamente selecionadas participaram de um bootcamp para desenvolvimento e aprimoramento das soluções propostas. Na etapa seguinte somente as cinco melhores equipes foram selecionadas e foram avaliadas por uma banca composta por especialistas por meio da defesa em apresentação para o público presente no XIII SBTA.

A primeira colocada foi a EBrasPEC, equipe composta por estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB), com a proposta para a utilização da tecnologia da Termografia Infravermelho com drone para inspeção de fachadas prediais.

O projeto vencedor

O projeto consiste na utilização de uma câmera termográfica infravermelho, acoplada em um drone, para inspeção de fachadas prediais. “Há dois anos formamos uma equipe de pesquisa, aqui na UCB, chamada

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Equipe Brasiliense de Pesquisa da Engenharia Civil (EBrasPEC), com mais de 60 estudantes envolvidos, em mais de 20 pesquisas. Uma dessas pesquisas é essa do drone, e a nossa ideia veio da dificuldade de se fazer uma inspeção em fachada predial. O que é feito hoje utiliza-se a técnica do “balancinho” onde um operário fica pendurado em um pequeno acento e vai de pastilha em pastilha, a 30 metros do chão, martelando e identificando os pontos de desgaste. E a nossa invenção não vem substituir a técnica do balancinho, mas otimizá-la, direcionando esse tipo de inspeção”, explicou o integrante da EBrasPEC, José Elde Fernandes Júnior.

Essa técnica desenvolvida, segundo os estudantes, economiza tempo e recursos. “Uma inspeção utilizando apenas o teste de percussão (martelinho), em um prédio de 25 pavimentos, é gasto cerca de 30 mil reais e mais de 120 horas de serviço para ser executado o mapeamento. Utilizando a técnica do drone, gastamos 5 mil reais e 20% do teste de percussão, graças ao direcionamento preciso do operário, tendo uma economia de 70% do montante que seria gasto com o método tradicional de fiscalização de fachada”, disse José Elde.

“A nossa técnica atendeu todos os critérios da avaliação. É inovador, com uma técnica pouco usada no mercado (Termografia Infravermelho), que é utilizada em solo, mas com o uso de um drone é inédito. Temos critérios de sustentabilidade, pois economizamos recursos e tempo e atendemos os critérios de segurança, pois o trabalhador fica menos tempo exposto a acidentes”, destacou o estudante de Pós-Graduação em Análise em Geoprocessamento, Maykon Vieira Silva.

Além do troféu e medalhas alusivas à colocação, os estudantes receberam uma quantia de R$ 3.000,00 como forma de incentivo ao desenvolvimento do projeto apresentado.

Alunos premiados:

Ádria Alves Pereira

Guilherme Gomes Nobre

José Elde Fernandes de Borba Júnior

Maykon Vieira Silva

Reinan Silva Coelho Junior

Orientador: Leandro Ornelas – Egresso da UCB

Com participação do Prof. Me. Nielsen José Dias Alves (UCB)

Estudante elabora novos sinais-termo de odontologia para pacientes surdos

Pesquisa da estudante Jamilca de Almeida é um marco na comunicação entre profissionais da odontologia e pacientes surdos

Os surdos formam uma grande comunidade no Brasil com mais de 10 milhões de pessoas, com cultura própria e sob a égide da Língua Brasileira de Sinais (Libras), reconhecida no país desde 2002, de acordo com a Lei nº 10.436 e do Decreto nº 5.626, de 2005, que garantiu o reconhecimento da Libras como a língua da comunidade surda brasileira, além de assegurar aos surdos o direito à educação bilíngue. Porém, quando o assunto é formação educacional as barreiras crescem de forma exponencial. A falta de professores e intérpretes capacitados, aliada à dificuldade de comunicação e acessibilidade provocam a evasão escolar e o baixo acesso ao Ensino Superior e ao mercado de trabalho.

Dentro da perspectiva da educação de surdos, a Universidade Católica de Brasília (UCB) tem dado passos mais consolidados no cenário nacional. Além de contar com a disciplina de Libras na grade curricular, que é obrigatória para todos os cursos de licenciatura e optativa aos bacharelandos nas Instituições de Ensino Superior do país, nesse contexto a Universidade tem se destacado pela produção de estudos na área, como o projeto da estudante do curso de Odontologia, Jamilca de Almeida do Espírito Santo, que está produzindo um glossário, com novos sinais em Libras para o ensino e capacitação odontológica no atendimento de pacientes surdos.

O trabalho da Jamilca é orientado pela Prof.ª M.ª Valícia Ferreira Gomes e é coorientado por um dos maiores especialistas em atendimento odontológico geriátrico e em pessoas com deficiência no Brasil, Prof. Dr. Alexandre Franco Miranda. Além deles, fazem parte do trabalho a Prof.ª M.ª Daniele Machado da Silveira e a Prof.ª Márcia Francisca Diogo Rodrigues, que é surda.

Jamilca de Almeida ressaltou a lacuna de comunicação existente para o desenvolvimento de sua pesquisa. “Estou trabalhando na Clínica-Escola de Odontologia, com uma paciente que é surda, e eu senti essa dificuldade de comunicação. Foi então que eu fiz um curso e a disciplina de Libras na Universidade, passando a entender um pouco mais sobre o mundo da pessoa surda. Após o curso, pude perceber que muitos sinais simplesmente não existiam no diálogo entre paciente e dentista. Foi aí que resolvi, juntamente com a minha orientadora, desenvolver os sinais e produzir um vídeo para mostrar aos meus colegas de curso e professores uma grande lacuna de comunicação na nossa profissão”, frisou.

A estudante e a equipe de trabalho fizeram o mapeamento de 123 sinais-termo e identificaram outros novos 73 sinais para atuação odontológica. Os sinais estão fundamentados nos parâmetros de língua de sinais que são: Configuração de Mãos, na Orientação, no Movimento e na Expressão Facial.

“O objetivo da nossa pesquisa é justamente o de identificar sinais que possam melhorar o atendimento na área odontológica e também na área da saúde”, destacou a Prof. Valícia Ferreira.

A professora Márcia Rodrigues é peça-chave para o desenvolvimento e validação dos novos sinais. Para ela, que é surda, ajudar no desenvolvimento da língua de sinais é trazer cidadania para a comunidade dos surdos do Brasil.

“Sabemos que a comunicação em algumas áreas é muito difícil, mas eu percebo que está evoluindo bastante, principalmente pelo interesse das pessoas em aprender a Libras. Então quando a gente cria um novo sinal de estudo e mostra por meio de classificadores a estrutura do corpo e dos parâmetros da língua de sinais é mais fácil de entender, e a tendência é continuar porque para o surdo é muito difícil, às vezes não conseguimos chegar a um sinal específico, daí usamos duas ou mais expressões manuais para demonstrar o sinal, para ficar mais claro”, explicou a Prof.ª Márcia.

O Prof. Dr. Alexandre Franco Miranda ressaltou o processo de cidadania para a comunidade surda na elaboração de novos sinais. “Hoje a Odontologia esbarra na dificuldade de formação e integração de pacientes (surdos), então, a nossa preocupação na UCB é fazer com que o nosso estudante saia para o mercado de trabalho com esse diferencial, que é a comunicação com esse público, trazendo dignidade e qualidade no atendimento. O dentista não fica fazendo mímica, mas conversando com o paciente surdo, por isso a importância de abrir o olhar dos nossos estudantes, da sociedade, não só para o contexto clínico, mas um contexto de inclusão social, cidadania e dignidade para todos”.

“Com esse trabalho nós esperamos atingir não somente a comunidade da UCB, mas todo o Brasil e o mundo. Estamos indo agora, em outubro, para a Bolívia para levar o trabalho que desenvolvemos dentro da Universidade na área de atendimento a pacientes especiais, mas o principal foco é justamente pegar esses trabalhos, como o da Jamilca, que abraçam a causa da Odontologia de Pacientes Especiais e que inovam, implementam, criam novas perspectivas dentro da nossa profissão, então, a validação desse trabalho só mostra que temos muito a caminhar e a crescer em busca da melhoria do atendimento à pessoa com deficiência”, explicou o professor Alexandre.

Confira aqui o vídeo elaborado pela estudante Jamilca mostrando 20 novos sinais-termos desenvolvidos para o atendimento odontológico.

Alunos da UCB participam da 12ª edição do Projeto Formadores de Opinião promovido pelo Exército Brasileiro

Estudantes e professores realizaram visitas guiadas pelas bases do Exército nas cidades de Brasília, Goiânia e Formosa

O projeto Formadores de Opinião é um evento promovido pelo Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro (CCOMSEX), em parceria com cursos de comunicação das universidades e faculdades de Brasília, com o intuito de apresentar a estudantes dessas áreas suas bases e missões terrestres por todo o Brasil. Nesta 12ª edição do projeto, que aconteceu entre os dias 13 e 17 de maio, participaram alunos de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília (UCB), Universidade de Brasília (UnB), Faculdade Anhanguera e Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB), além de membros do Ministério Público do Distrito Federal. Estudantes, professores e profissionais dessas instituições realizaram visitas guiadas pelo Coronel Lídio Rubens às bases do Exército nas cidades de Brasília, Goiânia e Formosa (GO).

Para o Coronel Lídio, responsável pela programação do evento, esse projeto permite que os acadêmicos conheçam os centros de excelência na área regional do Distrito Federal. “Isso vai permitir que eles, como jornalistas, tenham mais capacidade de formar opiniões próprias sobre o Exército Brasileiro”, afirma ele.

Segundo Filipe Franca, estudante de Publicidade e Propaganda na Universidade Católica de Brasília, o projeto ampliou seu olhar sobre o Exército Brasileiro, além de garantir uma grande oportunidade para conhecer de perto as tarefas realizadas. “Foi bastante proveitoso, educativo, didático e me deu muitos conhecimentos sobre como o Exército Brasileiro trabalha pelo nosso país”.
Durante a viagem, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer, no Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEX), as instalações da instituição e, também, os trabalhos lá realizados como, por exemplo, a rádio Verde Oliva FM e o centro de produção gráfica e audiovisual da instituição. Em Goiânia, foi apresentado, no Comando de Operações Especiais (COPESP), os preparos, por meio de simuladores, das tarefas terrestres e aéreas realizadas por militares de tropas especializadas.

Pedro Gomes, estudante de Jornalismo na Universidade de Brasília, observa que o Exército Brasileiro expandiu diversas perspectivas e ampliou seu conhecimento sobre pontos que ele não conhecia. “Eu sequer sabia que o Exército Brasileiro tinha uma tropa específica para confrontos especiais. Sem falar nas amostras de materiais, que foram incríveis. Tinha armas, equipamentos de comunicação e contra armas químicas. Foi muito interessante ter uma experiência mais próxima da realidade de combate” ressalta.

No Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEP), o projeto teve como objetivo principal apresentar as tarefas realizadas durante missões de investigações dos combatentes e quais os materiais são nelas utilizados. Posteriormente, os estudantes conheceram o Primeiro Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG), onde observaram as apresentações de montaria e trabalhos realizados para fins terapêuticos.

No penúltimo dia do projeto, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer o universo instalado no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEx) e o Comando de Defesa Cibernética, em Sobradinho (DF), onde puderam, de forma didática, aprender sobre os sistemas comandados e, principalmente, pesquisados pelo Exército Brasileiro. Em Formosa, a Estrutura e Organização do Forte Santa Bárbara explicou e apresentou, por meio do programa Astro 2020, como camburões e mísseis são instalados e utilizados.

O projeto chegou ao fim com uma visita pelo Colégio Militar de Brasília, que recebeu os participantes com palestras e explicações sobre como os trabalhos com estudantes do sistema colégio militar é eficaz para uma nação que receberá pessoas capacitadas para servir o país e exercer seus papéis como cidadãos.

A semana foi marcada por aprendizado e quebra de perspectivas sobre como o Exército Brasileiro promove missões para servir e, principalmente, para acrescentar ao país. Estudantes tiveram a oportunidade de experimentar e participar de simuladores, além de obter respostas para questionamentos sobre os trabalhos feitos em cada base militar e, com isso, aproveitarem cada experiência promovida nesta 12ª edição dos Formadores de Opinião.

Por Lays Cristine, estudante sob orientação do professor Rafael Castanheira

 

UCB realiza o Pré-Congresso da Escola de Saúde e Medicina

O tema dos debates foi “Humanização, ciência e tecnologia na saúde”

Quando se fala em tecnologia, uma pergunta que surge frequentemente é se a inteligência artificial irá substituir o trabalho humano, já que os robôs são muito mais eficientes que os humanos em algumas tarefas. Pensando nisso, teve início, na manhã de hoje, 11 de junho, e segue até amanhã, 12, o Pré-Congresso da Escola de Saúde e Medicina da Universidade Católica de Brasília (UCB), no auditório do Bloco Central (Teatro Católica). O evento reuniu um público de mais de mil inscritos, e o tema dos debates foi “Humanização, ciência e tecnologia na saúde”, que recebeu mais 500 trabalhos para apreciação.

O evento principal da abertura contou com a palestra “Olhos nos olhos. Uma outra prática é possível”, da médica e cantora Júlia Rocha, que ressaltou o fato de a empatia ser preponderante para a boa condução dos trabalhos do profissional de saúde. Além da palestra, houve, na Praça de Convivência, próxima ao auditório, a apresentação de trabalhos das áreas temáticas: Medicina, Psicologia, Odontologia, Nutrição, Farmácia, Gerontologia, Biomedicina, Fisioterapia, Enfermagem, Biotecnologia, Veterinária, Educação Física, do curso técnico em Enfermagem e dos Programas de Pós-Graduação da área da saúde.

Foto: Rodrigo Eneas

“Agradeço aos nossos queridos 2953 estudantes da Escola de Saúde e Medicina, que são a verdadeira razão de todo o nosso esforço e trabalho. Estou muito feliz em anunciar a todos a realização do 4º Congresso da Escola de Saúde e Medicina, que acontecerá em novembro, com os seguintes eventos: 13º Simpósio de Biomedicina; 1º Congresso de Medicina Veterinária; 2º Simpósio de Atividade Física, Saúde e Desempenho Humano do Distrito Federal e 25ª Jornada Acadêmica da Educação Física; 2º Congresso de Enfermagem da UCB e 5º Simpósio de Segurança do Paciente; 13ª Jornada Farmacêutica da UCB; 5º Congresso de Fisioterapia da UCB; 2º Congresso de Gerontologia; 14º Congresso Médico da UCB; 3º Congresso de Nutrição da UCB; 21º Seminário do Curso de Psicologia e 18ª Jornada Acadêmica de Odontologia da Católica (JAOC) e 3º Congresso de Odontologia da Católica (COC)”, destacou a diretora da Escola de Saúde e Medicina da UCB, prof.ª M.ª Cristine Savi Fontanive.

A diretora da Escola ainda ressaltou a realização da 1ª Feira de Saúde da UCB, evento realizado no último sábado, como parte da programação do Pré-Congresso. “Vocês puderam verificar a exposição de fotos e filmes no telão, foi apenas uma amostra do que aconteceu. Foram estudantes, docentes e colaboradores envolvidos no atendimento à comunidade”, ressaltou Cristine Savi.
“Reunir 10 cursos de graduação, mais um técnico e quatro Programas de Pós-Graduação, em vários níveis, isso é verdadeiramente elogiável, reconhecido pela Reitoria, reconhecido por nossa Universidade”, destacou o Magnífico Reitor da UCB, Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat, falando sobre a organização do Pré-Congresso.

Foto: Rodrigo Eneas

Sobre o tema do evento (Humanização, ciência e tecnologia na saúde), o Ir. Jardelino destacou como atual, urgente e necessária, estando dentro da proposta de missão da Universidade: “a nossa missão é transformar vidas por meio da excelência educativa, e a missão de vocês será transformar vidas mais do que a de vocês com o conhecimento adquirido aqui na UCB. E temos transformado muitas realidades”, ressaltou.

O pró-reitor Acadêmico da UCB, prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho, falou sobre as mudanças de paradigmas do profissional da área de saúde. “Se ficamos estagnados somos atropelados pelo mundo. A mudança faz parte da vida. Toda mudança traz problemas, então, temos que nos focar nos nossos objetivos, ter estratégias claras, pois isso faz com que facilite e minimize os processos decorrentes das mudanças, ouvindo e aprendendo com pessoas mais experientes, como a palestrante de hoje. Além disso, o processo de humanização é fundamental para o sucesso de toda e qualquer profissão”, disse o professor Daniel.

Perfil da Palestrante

Júlia Rocha é mineira, de Belo Horizonte. Nascida em 23 de abril de 1983, em uma família de músicos e médicos, decidiu não se dividir. Tornou-se médica com a mesma naturalidade que se tornou cantora. Veio “de fábrica”, como costuma dizer, com tantas afinidades com a música e a medicina, preferiu não escolher entre uma paixão e outra.

Foto: Rodrigo Eneas

Conhecida pela participação no programa The Voice Brasil, da Rede Globo de Televisão, Júlia Rocha ficou famosa nas redes sociais depois de escrever sobre sua rotina como médica de família em uma Unidade Básica de Saúde na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, região de extrema vulnerabilidade social. Seus textos geram engajamento e reflexão sobre situações da sociedade nos dias atuais.

Estudantes participam de visita ao IPEA

Acadêmicos do curso de Relações Internacionais conhecem as funções exercidas pelo órgão de apoio governamental

Um grupo de estudantes do curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília (UCB) e da UniLaSalle, do Rio de Janeiro, fez uma visita ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), no último dia 24 de maio. O motivo do encontro foi a intensa atuação do órgão federal no campo das Relações Institucionais e Internacionais.

Foi apresentada uma palestra de esclarecimento sobre a atuação do IPEA, tais esclarecimentos foram dados pelo editor, coordenador e pesquisador, João Brigido, que sanou diversas dúvidas dos acadêmicos.

O IPEA é uma fundação pública federal vinculada ao Ministério da Economia. Suas atividades de pesquisa fornecem suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros. Os trabalhos do IPEA são disponibilizados para a sociedade por meio de inúmeras e regulares publicações eletrônicas, impressas e eventos.

Além disso, o IPEA tem como objetivo aprimorar as políticas públicas essenciais ao desenvolvimento brasileiro, por meio da produção e disseminação de conhecimentos e da assessoria ao Estado nas suas decisões estratégicas.

Olfato Comunicação promove debate sobre tendências do Jornalismo Digital

O evento realizado pela empresa júnior de Jornalismo foi antecedido pela apresentação do novo curso da UCB – Jornalismo Digital

A diretora da Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação, Anelise Pereira Sihler, juntamente com o coordenador do curso de Jornalismo, Leandro Bessa, e o professor do curso Alberto Marques apresentaram aos estudantes, na última sexta-feira, 31 de maio, o novo curso oferecido pela Universidade Católica de Brasília (UCB), Jornalismo Digital. O novo bacharelado contém em sua matriz curricular novas disciplinas, como Jornalismo de Dados, Design e Plataformas Digitais, Visualização de Dados, Redação Convergente, dentre muitas outras.

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“Falar hoje sobre jornalismo digital é falar sobre tendências de mercado. Vocês estudantes precisam se preparar para um cenário de profundas e rápidas mudanças. Muitos de vocês quando se formarem já estarão num cenário completamente diferente do cenário atual. Portanto, a Universidade tem se preocupado também com uma formação na qual nossos estudantes possam constantemente se reinventar”, disse a professora Anelise durante a apresentação do curso.

Para Leandro Bessa, a Universidade Católica tem feito o movimento de acompanhar as inovações, tecnologias, empreendedorismo. “Nós estamos atentos e trazendo o que é atual para oferecer uma formação que prepare para o futuro, nesse cenário multiplataforma, multiperformance, sobretudo no campo da Comunicação”, afirmou.

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O professor Alberto Marques explicou que o surgimento da proposta do novo curso se deu a partir de diversas reuniões com o Núcleo Estruturante Docente de Jornalismo. Também foram feitas várias pesquisas em universidades brasileiras e no exterior, bem como observadas recentes oportunidades de trabalho ofertadas pelas empresas de Comunicação. “Existe uma ambiência que é digital e que transforma profundamente todos os âmbitos da Comunicação”, disse.

A apresentação do novo curso antecedeu a mesa-redonda “Tendências do Jornalismo Digital”, promovida pela agência júnior de Jornalismo, Olfato Comunicação, que está sob responsabilidade da professora Eliane Muniz e dos estudantes Breno Araújo, Kesley Pereira, Marcus Castro e Rafael Machado. O evento contou com a participação de estudantes de jornalismo de todos os semestres.

Tendências do Jornalismo Digital

Os jornalistas Manoel Ventura, de O Globo, e Jaqueline Saraira e Suzano Almeida, do jornal Metrópoles, foram os convidados para a mesa-redonda. Eles detalharam o cotidiano jornalístico, a utilização das ferramentas das novas tecnologias e responderam a dúvidas daqueles que em breve estarão no mercado de trabalho.

A jornalista Jacqueline Saraiva, que trabalhou no Correio Braziliense durante nove anos e hoje está no Metrópoles na área de Mídias Sociais, lembrou que a internet existe desde a década de 1970, e que ela atua no ambiente digital desde o seu ingresso no mercado de trabalho, há aproximadamente 10 anos. Para Jacqueline, o digital não fará com que o jornalismo impresso acabe, mas se adeque às novas realidades. “Notícias factuais não têm tanto efeito no jornal de papel, porque todo mundo consome pela internet. Portanto, o impresso tem se aprofundado ainda mais e segue para uma base mais analítica, mais densa”, afirmou.

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Manoel Ventura, ex-aluno da UCB e jornalista do jornal O Globo e da revista Época, falou dos desafios de se produzir matérias para sites e impressos. Para ele, a diferença está no modelo de negócios da empresa, pois há sites importantes que oferecem conteúdos gratuitamente. Então, os impressos devem ter matérias com mais profundidade e de modo exclusivo para seus assinantes. “Uma matéria que faço para o impresso deve ser um produto feito apenas para quem está assinando o veículo”, acrescentou.

O jornalista Suzano Almeida contou que no Metrópoles ele trabalha tanto com notícias factuais como com matérias mais analíticas. E que o mais importante é que a notícia seja apurada. Ele ressalta que, seja no ambiente digital ou no meio impresso, a informação deve ter qualidade. “Não se faz jornalismo sem informação de qualidade”.

Durante o evento promovido pela Olfato, foi exibido um vídeo sobre os preparativos para o lançamento da rádio web Pulsátil, previsto para acontecer em agosto deste ano. A iniciativa é resultado do projeto de pesquisa e extensão sobre rádio web universitária, sob responsabilidade da professora Eliane Muniz. Conta com a parceria do Centro de Rádio e Televisão (CRTV) da UCB. Atualmente há cerca de sete estudantes envolvidos, que estão sendo capacitados pela equipe da rádio web para a produção de programas radiofônicos.

Reconhecimento

A manhã de sexta-feira também foi marcada por homenagens. Estudantes de Jornalismo e Publicidade que se destacaram pelo desempenho com publicações e em eventos receberam da diretora da Escola e do coordenador do curso certificados de reconhecimento.

Por Júlia Luísa da Silva e Alice Dias, estudantes sob orientação da professora Eliane Muniz