Autoridades participam de seminário sobre Compliance no Terceiro Setor
Estiveram reunidos pesquisadores, advogados, membros do Ministério Público (MP), magistrados, professores, estudantes e sociedade civil
A Universidade Católica de Brasília (UCB) promoveu, nesta terça-feira, 30 de abril, o Seminário “Compliance no Terceiro Setor: a importância do programa de integridade para as fundações e associações”. O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Avançadas no Terceiro Setor (NEPATS) em parceria com a Associação Nacional dos Servidores Públicos e Previdência e da Seguridade Social (ANASPS).
Na oportunidade estiveram reunidos pesquisadores, advogados, membros do Ministério Público (MP), magistrados, professores, estudantes e sociedade civil. O Seminário teve o objetivo de ampliar conhecimentos sobre o Terceiro Setor e incentivar a investigação e a discussão jurídica sobre o assunto.
O Magnífico Reitor da Universidade, Prof. Dr. Ir. Jardelino Menegat, esteve presente na mesa de abertura. Além dele, participaram o coordenador do NEPATS, Prof. Dr. José Eduardo Sabo Paes; o representante do programa de Mestrado em Direito da UCB, Prof. Dr. Cleucio Santos Nunes; o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Dr. Evandro Gomes; a representante da União Brasileira de Educação Católica (UBEC) e coordenadora de Assistência Social, Kalina Pereira Araújo e a vice-presidente de Administração Financeira da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), Elienai Ramos Coelho.
De acordo com o reitor da UCB, o Compliance diz respeito a cumprir as leis e normas de uma atividade, além de seguir certos princípios éticos e morais. “É um conceito cada vez mais importante em todo tipo de organização, incluindo o Terceiro Setor, então, como a Universidade pertence a essa categoria (Terceiro Setor) somos os primeiros a ressaltar a importância desse debate”, frisou o Ir. Jardelino Menegat.
Ainda de acordo com o reitor, o Compliance ajuda na seriedade e transparência da gestão das organizações. “Não é suficiente ser honesto, é preciso criar organismos que controlem e acompanhem para que as organizações realizem sua missão com transparência, para isso precisam criar uma estrutura de renovação periódica nos cargos de gestão; desenvolver um canal de ouvidoria que possa receber informações isentas e elaborar um código de ética e conduta para a organização e facilitar a adequação ao Compliance, o que estabelece os pilares de uma cultura de boa governança”, disse.
O professor José Eduardo Sabo Paes ressaltou a grande participação dos estudantes da UCB no seminário. “É uma alegria ter os nossos estudantes engajados em um tema cada vez mais relevante em nossa sociedade, como é a questão do Terceiro Setor”.
Painéis
Foram dois painéis, o primeiro intitulado “Terceiro Setor”, contou com a palestra do advogado especialista em Terceiro Setor e Educação, Hugo Leonardo Zaponi, que falou sobre a Advocacia no Terceiro Setor – Cases de Sucesso; e do diretor jurídico da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Luigi Braga, que falou sobre Lei, Ética e Estratégia Aplicados as Decisões de Sucesso no Terceiro Setor.
O segundo painel foi formado pela auditora interna da UBEC, Kellen Emídio da Silva, que falou sobre o Programa de Integridade nas Entidades Beneficentes; pelo presidente da Fundação Banco do Brasil, Asclepius Ramatiz Lopes Soares, que falou sobre Cases de Sucesso do Programa de Integridade na Fundação Banco do Brasil, e do diretor de Radiodifusão da Fundação José Paiva Neto, Enaildo Gonçalves Viana, que palestrou sobre Cases de Sucesso do Programa de Integridade na Legião da Boa Vontade.
Perfil Educador UCB: Faiara Assis
Estreando o Perfil Educador UCB, esta semana temos Faiara Assis, nossa super, hiper, mega fotógrafa. Nossa educadora da semana trabalha na Gerência de Comunicação e Marketing (GCM-UCB), no Câmpus Taguatinga, mas sempre que precisa dá aquele famoso “pulinho” nos Câmpus Asa Norte, Ceilândia e Sobradinho, para fazer aquele clique que só ela consegue.
Faiara é natural de Santa Maria da Vitória-BA e mora em Brasília-DF desde 2005 (ela acha… rsrs). Nossa fotógrafa trabalha na Instituição há nove anos e esbanja alegria, simpatia e carisma. Dificilmente passará despercebida onde quer que esteja, isso é um fato comprovado por todos que trabalham e que convivem com ela…
Para Faiara, trabalhar na Universidade Católica de Brasília (UCB) é um sonho realizado: “a Instituição contribuiu para o meu crescimento pessoal e profissional, pois hoje trabalho com o que mais amo fazer, que é a fotografia, com a qual eternizo momentos em cada clique”.
Fora da UCB a especialidade da nossa fotógrafa não poderia ser outra… ela se dedica a realizar lindos ensaios fotográficos infantis, de gestantes e newborn. O principal hobby da nossa baianinha arretada é brincar com o filhão, Gabriel, e seu filme preferido é nada mais, nada menos que “Lagoa Azul”… brincadeira, “Um amor para recordar” (hahaha). Sua cor preferida é a preta, pois, segundo ela, combina com tudo!
No quesito música, nossa fotógrafa ama ouvir “Ousado Amor”, do Isaias Saad. Já seu livro preferido não poderia ser outro: a Bíblia! Seu maior ídolo também não poderia ser diferente: Jesus!
Na hora que bate a fome, Faiara adora atacar aquela lasanha deliciosa. Quanto às suas manias, além de provocar risos em todo lugar que passa, ela ama dar aquele sonoro bom-dia ao passar pelos corredores quando chega ao trabalho… mas não é qualquer bom dia… é “bom diaaa!”, “buenos días!”, “bonjour!”. Como dissemos, ela não passa despercebida.
A viagem dos sonhos da nossa querida fotógrafa seria para Gramado-RS, com o marido e o filhão. A frase que a define é “a alegria do senhor é minha força”.
Enfim, como podemos ver, nossa fotógrafa é muito querida! Alguém aí já teve a felicidade de topar com ela pelos corredores da UCB?
O Perfil Educador UCB desta semana fica por aqui, até a próxima!
Escrito por Maycon Oliveira.
Professor da UCB analisa decisão do STF de ampliar subsídios à Zona Franca de Manaus
Decisão do Supremo ampliou subsídios à Zona Franca de Manaus; rombo estimado é de R$ 16 bilhões ao ano
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ampliar os benefícios fiscais para a Zona Franca de Manaus (ZFM) pode encontrar embasamento jurídico, mas não resolve os problemas econômicos da região, além de aprofundar a crise fiscal do governo federal. A análise é do economista Marcos Lisboa, presidente da Instituição de Ensino Superior Insper e secretário de Política Econômica no Ministério da Fazenda entre 2003 e 2005.
Na noite de quinta-feira, 25, o plenário da corte decidiu por 6 votos a 4, que empresas de fora de Manaus, mas que compram insumos da região isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), terão direito a contabilizar como crédito tributário o valor do IPI, como se o imposto tivesse sido pago. Com a decisão, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estima um impacto financeiro de pelo menos cerca de R$ 16 bilhões por ano, mas que pode chegar a R$ 49,7 bilhões, caso o tribunal determine retroagir em cinco anos.
No entender dos juristas, a decisão segue jurisprudência da própria corte, que já julgou outros casos de forma semelhante. “A decisão reconhece o que está na Constituição sobre a Zona Franca de Manaus”, afirma Felipe Dalla Torre, do escritório Peixoto & Cury Advogados. “A corte poderia ter julgado com base no direito econômico, que avalia o impacto econômica na sentença, mas não foi o que fizeram. A verdade é que seguiram a lei”, conta.
O economista Marcos Lisboa, no entanto, diz que para além da sentença do STF, o problema está na origem da legislação. “A Zona Franca de Manaus é o tipo de distorção da economia que torna o Brasil um lugar mais pobre”, afirma. “O problema está na criação da Zona Franca, que não deveria existir, ou já deveria ter sido extinta ou deveríamos estar discutindo um modelo para substituí-la. Mas ao contrário, ampliaremos o seu impacto”, afirma.
Para Lisboa, a Zona Franca vai contra a vocação econômica da região e tem impactos limitados na economia local. “Deveríamos estar concentrados, além do potencial do turismo, nas riquezas da área, desenvolvendo pesquisas e produtos nativos, tocados por nativos. E não em levar fábricas para a floresta que não produzem nenhum parafuso lá”, destaca.
TCU
No ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu uma auditoria com o objetivo verificar a regularidade do processo de concessão de renúncias tributárias na ZFM. Segundo o relatório, a região recebe cerca de R$ 25 bilhões por ano em benefícios do governo federal. O regime especial de tributação foi instituído em 1967 e, em 2014, renovado pelo Congresso por mais 60 anos. De 2014 a 2017, a União renunciou a R$ 105,2 bilhões em Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Segundo cálculos do coordenador do curso de Economia da Universidade Católica de Brasília (UCB), Marcelo Estrela Fiche, as renúncias fiscais do governo federal hoje correspondem a 5% do Produto Interno Bruto do país, superior ao déficit público.
“Qualquer subsídio deveria existir mediante estudo prévio e medição de seus efeitos. Até hoje, 50 anos depois, não se sabe ainda qual o impacto da Zona Franca de Manaus para a economia do país e da região”, diz.
“O bônus da empresa é o planejamento tributário, que sempre pode caminhar do lado da evasão fiscal. A empresa desemprega gente em uma cidade e vai para lá. E não quer dizer que vai gerar emprego lá, não. Essas empresas são concentradas em alta tecnologia, trocando empregos por máquinas e apenas gerando mais lucro”, analisa Marcelo Fiche.
Suframa
Em nota, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) destaca que a renúncia fiscal das empresas instaladas na região correspondem a apenas 8,43% do total de toda a renúncia nacional. “Em 2018, pelo menos 91,47% da renúncia fiscal brasileira ficou fora da Amazônia Ocidental”, destaca.
STF
Votaram a favor os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e o presidente da Corte, Dias Toffolli. Argumentaram contra o creditamento (desconto que empresas têm direito a receber ao pagar impostos), Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Alexandre de Moraes e Luiz Fux. O ministro Gilmar Mendes não votou por estar ausente na sessão.
“Todos os votos proferidos, independentemente da divergência técnica e de fundamentos, todos os que votaram defendem a Zona Franca de Manaus e têm realmente a consciência da importância da Zona Franca de Manaus para o Brasil e para toda a humanidade na medida em que ela é um projeto de Estado de preservação da floresta, que isso fique registrado”, disse o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, ao encerrar o julgamento.
Empresas e o Estado do Amazonas defendiam a medida, entendida por eles como um atrativo econômico para a região. “As empresas que produzem componentes na Zona Franca de Manaus perderiam vantagem comparativa que deveriam ter em relação ao resto do País, o que importaria a saída de muitas empresas daquela região”, disse ao Estadão/Broadcast o procurador Carlos Alberto de Moraes, da Procuradoria-Geral do Estado do Amazonas.
Para Toffoli, “aqui devemos ter em mente o federalismo de cooperação” entre os diversos Estados.
Impacto além dos cofres públicos
O impacto bilionário para os cofres públicos não é a única preocupação da PGFN. A área jurídica da Fazenda entende que, a médio e longo prazos, a prática do creditamento deve empobrecer a variedade produtiva da região, já que, com o incentivo, as grandes empresas tenderiam a sair da região e manter na Zona Franca de Manaus somente uma parte da produção – a de insumos.
Esse ponto foi levantado pelo ministro Luiz Fux ao destacar que a possibilidade de creditamento poderá transformar em longo prazo a Zona Franca de Manaus em uma região de concentração de produtores de insumos de menor valor agregado. “Sob o ângulo pragmático, econômico, essa estratégia vai prejudicar, em vez de auxiliar, a economia a Zona Franca de Manaus. Entendo que esse benefício é concedido para pessoas jurídicas produtoras e sediadas na Zona Franca de Manaus, e não para aquelas pessoas jurídicas que vão se beneficiar estando sediadas fora”, ressaltou Fux.
“A aprovação (do creditamento) vai transformar a Zona Franca de Manaus, que hoje é um polo industrial, em um polo de produção de crédito tributário”, ressaltou na quarta-feira ao Estado o consultor legislativo do Senado Marcos Mendes.
Matéria do jornal Estado de São Paulo, produzida por Renato Jakitas
UCB participa do IX Fórum de Sustentabilidade
Pesquisadores e professores debatem sobre desperdício de alimentos
Com o tema “Desperdício de alimentos: desafios e oportunidades”, a Universidade Católica de Brasília (UCB) realizou no dia 24 de abril o IX Fórum de Sustentabilidade, um evento para estudantes, profissionais da área e comunidade externa. Organizado pela coordenadora do curso de Nutrição, prof.ª Caroline Romeiro, o evento contou com as palestras do pesquisador Dr. Gustavo Porpino de Araújo, da coordenadora do curso de Serviço social, prof.ª. Moema Bragança Bittencourt, e do nutricionista Igor Pereira, que discutiram sobre a sustentabilidade social com ênfase na qualidade de vida e na busca pelos direitos sociais.
Realizado anualmente pela Universidade Católica de Brasília, o Fórum de Sustentabilidade é fruto de uma parceria do curso de Nutrição com o Programa Mesa Brasil do SESI. Para a diretora da Escola de Saúde e Medicina, Cristine Savi Fontanive, o evento propõe meios de uso consciente no consumo de alimentos, importantes e relevantes na área de Nutrição em Saúde Coletiva. “Podemos perceber que o desperdício de alimentos é grande no Brasil, acredito que hábitos positivos para evitar o desperdício podem melhorar a qualidade da alimentação nos lares. Com a economia do valor gasto em arroz e feijão desperdiçado, por exemplo, as famílias poderiam comprar mais frutas e verduras. É muito importante que os profissionais e os futuros profissionais aprendam e repensem esse tema para direcionarem suas condutas com o intuito de evitar o desperdício de alimentos”, disse a professora.
O professor do curso de Nutrição Marcus Vinicius Cerqueira ressaltou que o tema abordado no Fórum visa uma maior aproximação da Universidade com as demandas reais da sociedade, pois “trabalha a perspectiva acadêmica buscando tecnologias sociais voltadas ao menor desperdício de alimentos, e a perspectiva das Instituições sociais que apresentam vivências positivas de práticas sustentáveis e troca de saberes (técnicos e vivenciais) ”.
De acordo com a nutricionista Suely Bezerra, estar se informado sobre o tema proposto é de grande importância não apenas para os profissionais da área, mas também para a comunidade. “Falar sobre os hábitos de consumo de alimentos e o desperdício é fundamental para uma geração que muitas vezes mantém hábitos de desperdício diários com alimentos que poderiam ser reaproveitados, esse assunto é uma abordagem válida e é necessário para um uso e consumo consciente”, declarou a nutricionista.
Segundo o estudante Lucas Máximo do 7º semestre do curso de nutrição, entender as possibilidades do consumo adequado de alimentos é fundamental não apenas para o indivíduo, mas também para o ambiente e a comunidade. “É preciso conhecer o que há em torno de nós, se adaptar e adequar para promover o melhor aproveitamento integral dos alimentos, incentivar o serviço social e a coleta seletiva”, explicou o estudante.
Por: Faiara Assis
Professor da UCB analisa estudo norte-americano sobre redução de mortes por doenças cardiovasculares
Segundo o estudo, o treinamento resistido é eficiente para evitar doenças cardiovasculares mesmo sem exercícios aeróbios
O professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação Física da Universidade Católica de Brasília (UCB), prof. Dr. Milton Rocha de Moraes, que é coordenador do grupo de estudos em Treinamento de Força na Saúde e Reabilitação, fez uma análise em um estudo norte-americano sobre doenças cardiovasculares e exercícios. O artigo analisado pelo prof. Milton foi publicado em março de 2019 na renomada revista americana Medicine & Science in Sports & Exercise.
“O tema analisado é de grande relevância para a área de saúde pública e deve ser de conhecimento de todos os estudantes e profissionais vinculados à Escola de Saúde e Medicina da UCB”, relatou o professor Milton.
O estudo comentado pelo prof. Dr. Milton Rocha, aborda a importância da prática de exercícios de força ou exercícios resistidos, como a popularmente conhecida musculação ou ginástica com pesos, para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e aumentar a sobrevida dos pacientes. Um dado relevante do estudo foi o número de participantes, mais de 12 mil pessoas, entre 18 a 89 anos. Os autores demonstraram que a prática de treinamento com pesos, mesmo com uma pequena frequência semanal, foi capaz de reduzir consideravelmente as intercorrências cardíacas e óbitos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), às doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte no mundo. Só no Brasil, em média, morrem 17 milhões de pessoas por ano vítimas de DCV, como ataques cardíacos e derrames. Estima-se que 8 milhões desses óbitos ocorrem devido às doenças cardiovasculares e 7 milhões devido a acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Para o prof. Milton Rocha, com base nos estudos, 80% das ocorrências cardiovasculares poderiam ser evitadas com medidas simples de hábitos saudáveis, como evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, cigarros e sedentarismo. A prática de atividades físicas e uma dieta balanceada são adjuvantes na prevenção e tratamento destas doenças cardiovasculares.
Confira a íntegra do estudo clicando aqui.
UCB recebe a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
A CONEP veio capacitar os integrantes do Conselho de Ética em Pesquisa (CEP) da UCB
A Universidade Católica de Brasília (UCB) recebeu a visita de representantes da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), que veio capacitar os coordenadores, os membros e demais representantes do Conselho de Ética em Pesquisa (CEP) da UCB. Essa capacitação está ocorrendo em todos os Conselhos do Brasil.
Segundo a professora Adriana Cardoso Furtado, subcoordenadora do CEP, a capacitação está ligada à padronização e ao fortalecimento da função do Conselho de Ética e fornece informações sobre o bom funcionamento dos CEPs por todo o Brasil. “As representantes do CONEP estiveram reunidas com a Reitoria para ratificar a importância do Comitê de Ética em Pesquisa e para fazer uma análise ética de todas as pesquisas que envolvem seres humanos dentro da Instituição”, ressaltou a prof.ª Adriana.
“Uma pesquisa tem que proteger os voluntários. É para um aprimoramento da ciência, mas não pode ser em detrimento da pessoa humana. Então, os CEPs devem proteger os sujeitos da pesquisa, essa é a nossa função”, disse a subcoordenadora do CEP da Universidade Católica.
Segundo a consultora da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), Giannina Espírito Santo, “a participação da CONEP se dá em vários momentos. No primeiro, tivemos uma conversa com a coordenação do CEP da UCB, que foi para apresentar um pouco da função dos Conselhos de Ética, conhecer um pouco da estrutura da Universidade. Em um segundo momento, tivemos uma fala do pró-reitor Acadêmico, prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho, em conjunto com o coordenador-geral de Desenvolvimento e Inovação da UCB, prof. Dr. Alexandre Kieling. Depois realizamos a capacitação dos integrantes do CEP para podermos entender como é a participação de todos e também para poder contribuir de alguma forma para o crescimento do CEP, principalmente para estabelecer uma maior aproximação entre o Conselho de Ética e a CONEP”, destacou a consultora.
A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) está diretamente ligada ao Conselho Nacional de Saúde (CNS). Ela foi criada pela Resolução do CNS 196/96 como uma instância colegiada, de natureza consultiva, educativa e formuladora de diretrizes e estratégias no âmbito do Conselho. Além disso, é independente de influências corporativas e institucionais. A CONEP tem como principal atribuição o exame dos aspectos éticos das pesquisas que envolvem seres humanos. Como missão, elabora e atualiza as diretrizes e normas para a proteção dos sujeitos de pesquisa e coordena a rede de Comitês de Ética em Pesquisa das instituições.
Cabe à CONEP avaliar e acompanhar os protocolos de pesquisa em áreas temáticas e especiais, como: genética e reprodução humana; novos equipamentos; dispositivos para a saúde; novos procedimentos; população indígena; projetos ligados à biossegurança e como participação estrangeira. A CONEP também se constitui em instância de recursos para qualquer das áreas envolvidas.
Entrevista no Correiro Brasiliense
Confira entrevista publicada no Jornal Correio Brasiliense da doutoranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia, Amanda Alves da Silva no editorial “FITNESS & NUTRIÇÃO”
Livro Diálogos Interdisciplinares do Envelhecimento
Confira o livro recém editado intitulado “Diálogos Interdisciplinares do Envelhecimento” co-organizado pelo Prof. Dr. Henrique Salmazo da Silva do Programa de Pós-graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília, em parceria com a Profa Dra Áurea Barroso, Prof. Dr. Ivan Fortunado e Prof. Dr. Arnoldo Hoyos. A proposta do livro é divulgar ações e práticas gerontológicas desenvolvidas no Brasil e no exterior
Professor da Universidade Católica participa de evento em Milão
1º Simpósio Europeu contou com palestra do Prof. Me. Márcio Nascimento de Oliveira, que falou sobre os Desafios e Perspectivas da Arquitetura Hospitalar na América Latina
O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, Prof. Me. Márcio Nascimento de Oliveira, participou no último dia 29 de março do 1° Simpósio Europeu de Design Hospitalar Salutogênico e Saúde Urbana, organizado pela International Academy for Design and Health, realizado no Instituto Politécnico de Milão. O docente, que também é coordenador do curso de especialização em Arquitetura de Sistemas de Saúde – EASS, falou sobre os “Desafios e Perspectivas da Arquitetura Hospitalar na América Latina”, apresentando um panorama da produção técnico-científica no continente sul-americano. O evento contou com participantes de diversos países europeus, além de profissionais dos Estados Unidos e China, e teve a presença do Professor Márcio como o único palestrante da América Latina.
Para o Prof. Me. Márcio Nascimento de Oliveira, o evento foi uma oportunidade de realizar novos contatos e mostrar os trabalhos produzidos na área aqui no Brasil. ” Ser o único participante latino americano em um evento como esse demanda muita curiosidade nos participantes com relação à produção arquitetônica nessa área da saúde da américa latina, principalmente no Brasil. O evento foi uma oportunidade para que eu mostrasse muitos projetos interessantes, inclusive daqui, de Brasília. A participação nesse simpósio foi uma honra, pois pude representar o continente mostrando que aqui também se faz boa arquitetura hospitalar”, disse o Professor.
A Academia Internacional para Design e Saúde é uma comunidade global de conhecimento interdisciplinar dedicada ao estímulo e à aplicação de pesquisas sobre a interação entre design, saúde, ciência e cultura. A academia possui o principal programa mundial de reconhecimento da excelência profissional na pesquisa e na prática de projetar ambientes saudáveis, organizando eventos e concedendo prêmios a organizações e profissionais internacionais nos setores público e privado que participam de pesquisas e práticas, incluindo planejamento, aquisição, projeto, construção e gerenciamento de ambientes construídos saudáveis.
O Instituto Politécnico de Milão, que sediou o evento, está entre as mais conceituadas instituições de ensino europeias, sendo um dos líderes mundiais no desenvolvimento de pesquisas sobre o ambiente construído, por meio do grupo de pesquisa “Cluster – Design of Health Facilities”, coordenado pelo Prof. Stefano Capolongo. Além da participação no evento, o Prof. Márcio Oliveira iniciou os atendimentos para a celebração de um acordo de cooperação entre as instituições, por meio dos cursos de especialização e mestrado profissional, que irá possibilitar um maior intercâmbio com a participação de docentes e estudantes em atividades de ensino e pesquisa.
UCB promove Encontro de Diretores e Gestores Educacionais
Nesta quinta-feira, 24 de janeiro, a Universidade Católica de Brasília (UCB) promoveu, por meio do Programa de Pós-graduação Lato Sensu, o Encontro de Diretores e Gestores Educacionais do Distrito Federal, que teve mais de 200 inscritos e que contou com a participação da Reitoria da Universidade.
O evento teve o intuito de abordar temas voltados à Gestão Educacional, bem como divulgar o Programa de Desenvolvimento de Gestores Educacionais idealizado pela UCB. Três convidados, especialistas, abordaram aspectos relevantes para quem atua no segmento educacional, como gestão de tempo, produtividade, marketing educacional e inovações no setor.
De acordo com o Magnífico Reitor da UCB, Ir Jardelino Menegat, a grande quantidade de inscritos no evento se dá pela mudança de comportamento que os Gestores Educacionais percebem no mercado de trabalho. “Todos nós estamos buscando caminhos novos, perspectivas novas de mercado para as nossas instituições. Por isso, já informo que vamos promover um evento para pensar os novos caminhos da educação, porque eu acho que a universidade tem este papel, de não só resolver as soluções internas, mas ser um contributo para a sociedade”, disse o reitor.
“Precisamos sempre estar em processo de transformação, pois no mundo de hoje não é mais possível ter verdades absolutas. No passado, aquilo que nós acreditávamos valia por muitos anos, e hoje nós temos que pensar que mesmo verdades na área científica podem ser questionadas por outra verdade, e que bom que está acontecendo isso. Devemos estar abertos ao diálogo e à reflexão, por isso, quero dizer que é preciso preparar os nossos estudantes para um mundo cada vez mais móvel, flexível, onde a instantaneidade pode trazer informações tanto rápidas quanto incertas, diante do paradigma de que não basta ter acesso à informação, mas é preciso um filtro, selecionar e expandir conhecimentos. Nós, como dirigentes, temos a obrigação de constantemente estar em formação”, destacou o Ir. Jardelino.
Após a participação do reitor no evento, teve início o ciclo de palestras, que contou com a presença do prof. Dr. Christian Philip Klein, coordenador-geral de Formação Continuada da UCB, que falou sobre “Gestão do Tempo e Produtividade”; do prof. Me. Igor Gomes da Silva, professor da UCB e consultor de marketing, que falou sobre “Marketing Educacional: estratégias para a captação e retenção de alunos”; e de Nathália Kelday, empreendedora digital na Estudologia, que trouxe a palestra: “Inovação disruptiva no segmento educacional”.
Houve ainda o lançamento do Programa de Desenvolvimento de Gestores Educacionais, promovido pelo prof. Igor Gomes da Silva. Ele falou sobre os cursos de mestrado e doutorado que a UCB oferece na área da Educação, em especial um curso de MBA em Gestão e Práticas na Educação Básica, que é destinado à formação continuada de professores da Educação Básica, especialistas e gestores educacionais (diretores, supervisores, coordenadores, técnicos), para o desempenho profissional competente e consciente no novo contexto das políticas públicas da educação.