UCB oferta aulas gratuitas de português para migrantes

Inscrições estão abertas de 8 a 26 de julho e devem ser realizadas diretamente no Núcleo de Extensão Universitária

A Universidade Católica de Brasília (UCB) está com inscrições abertas até 26 de julho para aulas de Português voltadas a migrantes e refugiados, ofertadas de forma presencial no Câmpus Taguatinga. Além de contribuir com o aprimoramento dos aspectos linguísticos da leitura, da escrita e da oralidade, as aulas auxiliam na obtenção do certificado de proficiência em Língua Portuguesa, documento exigido pela Polícia Federal para quem busca a naturalização.

“O projeto é um espaço de transformação na vida desses migrantes e refugiados, que tem, a partir da língua, o direito à palavra. O direito de se comunicar melhor e de conseguir, com isso, mais oportunidades no mercado de trabalho. De sonhar com a entrada em uma Universidade a partir desse aprendizado inicial da língua, que eu acredito, é a porta de entrada para muitos outros direitos, inclusive, da cidadania”, relata o coordenador de Extensão da UCB, professor José Ivaldo.

São 100 vagas disponíveis para o segundo semestre de 2024, com aulas nas terças, quartas e quintas-feiras, nos períodos da manhã, tarde e noite. Cada encontro tem a duração de duas horas. O início das aulas está previsto para agosto.

Para participar, os interessados devem procurar o Núcleo de Extensão Universitária fica localizado no Bloco D, sala 209, no Campus Taguatinga da UCB. Os documentos necessários para realizar a inscrição são: comprovante de endereço; CPF; Registro Nacional de Migração (RNM); Passaporte e Carteira de Trabalho. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h.

Projeto SER+

As aulas de português fazem parte do Projeto SER+, que é uma iniciativa da Universidade Católica de Brasília em parceria com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e já atendeu mais de 1000 pessoas desde 2014. Para os estudantes voluntários dos cursos de graduação, funciona como atividade complementar, além de dar a oportunidade aos acadêmicos de participar do dia a dia de uma determinada comunidade, entender sua dinâmica, seus problemas, suas peculiaridades e ajudá-la a pensar soluções.

Serviço

Aulas de língua portuguesa para migrantes e refugiados

Inscrições: de 8 a 26 de julho de 2024

Local de inscrição: Núcleo de Extensão Universitária, no Bloco D, sala 209, no Campus Taguatinga da UCB

Documentos necessários: comprovante de endereço; CPF; Registro Nacional de Migração (RNM); passaporte e carteira de trabalho.

Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h.

Endereço: QS 07 – Lote 01 – EPCT – Taguatinga, Brasília/DF.

Mais informações: (61) 3356-9032 ou pelo e-mail projetosermais@ucb.br.

 

 

Economia criativa: UCB promove debates sobre o tema em festival

Com estudos aprofundados acerca da economia criativa em contextos nacional e internacional, a Universidade Católica de Brasília (UCB) é uma das principais referências na temática, ao contribuir com pesquisas e articulações nos últimos anos, como a elaboração do Panorama da Economia Criativa do DF. Com reflexões no dia a dia sobre o tema em sala de aula, mestrandos e graduandos dos cursos de Comunicação, orientados por corpo docente especializado no assunto, avançam em estudos, engajados em dinâmicas que ultrapassam os muros do ambiente acadêmico.  

Nas últimas semanas, uma força tarefa, que refletiu uma soma de esforços, envolveu todo o Campus no II Festival da Economia Criativa, promovido pela UCB, entre os dias 12 e 21 de junho, com o financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Entrelaçadas, prática e teoria tiveram o mesmo peso, a mesma importância. Foram criados espaços de diálogo acerca da criatividade, dos desafios de vivências com a inteligência artificial e robôs, das oportunidades na cena criativa, entre outras especificidades que perpassam os cursos de Jornalismo, Design Visual, Publicidade e Propaganda e Cinema, além de outras áreas.

Novos ares

“É extremamente gratificante participar do festival. Como estudante, particularmente apaixonada por estudar e sentir a cultura, estar inserida em evento de tamanha diversidade, complexidade e conteúdo tem me agregado muito como pesquisadora e trazido realização pessoal”, destaca Catarina Lins, estudante do 3º semestre do curso de Jornalismo da UCB, ao apontar que a economia criativa já fazia parte da vida dela, ainda que não tivesse dimensão disso anteriormente. “Amei a economia criativa desde o primeiro semestre e eu realmente amo muito o evento desde o ano passado.”

Com o sentimento de conexão com a arte há anos, Catarina expõe a importância do aprendizado acerca dessa temática no amadurecimento intelectual. “Por meio do estudo da economia criativa, percebi que podia trabalhar com cultura sendo jornalista e que isso ia me fazer muito feliz”, aponta, ao indicar apreço ao evento. “Agradeço a Universidade Católica de Brasília por me fazer enxergar como me insiro nela e todo seu potencial desde o ano passado, quando ingressei na universidade. Estar em contato com manifestações culturais como as aulas, oficinas, exposições e feiras oferecidas para os estudantes durante o festival me fizeram entender como eu queria construir minha carreira no jornalismo”, complementa. 

Diálogo

Com foco em promover a interface academia-sociedade-mercado. Os públicos interno e externo tiveram a oportunidade de conferir atividades pedagógicas e apresentações de trabalhos científicos, artísticos e comerciais. A programação incluiu feiras de artesanato e de quadrinhos, exposições, mostra audiovisual, oficinas, palestras com nomes renomados da cena criativa, hackathon, colóquios, entre outras atrações. O evento agregou a III Semana do Design, com reflexões e debates acerca da profissão; o VIII Interprogramas, fórum de pesquisa que permitiu a troca de conhecimentos entre mestrandos; e o V Congresso de Economia Criativa e Comunicação (CONECOM), que ofereceu aos graduandos palestras e oficinas gratuitas.

“O propósito do festival foi atingido”, indica o professor Dr. Alexandre Kieling, coordenador do programa de Mestrado em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB. “Conseguimos movimentar toda a universidade. Dentro do CONECOM, por exemplo, tivemos as apresentações dos trabalhos finais dos estudantes das disciplinas relacionadas com a economia criativa e a estética. O resultado foi absurdamente fantástico. Conseguimos trabalhar a perspectiva da economia criativa como um campo científico com espaço para debate, articulação e discussões teórica e metodológica envolvendo várias disciplinas que têm relação com a criatividade”, indicou ao mencionar a temática central do evento voltada à inteligência artificial e à relação da criatividade com as tecnologias.

Estiveram presentes nas discussões os palestrantes Gilson Schwartz, Alexandre Messina, Ana Arruda, Camila Siren, Cassiano Sampaio, Marcelo Canellas, David Gunkel, Renata Morais, Roberta Mandelli, Reinaldo Gomes, Caetana Franarin, Beatriz Chaves, Beatriz Ramos, Bárbara Fragoso, Gabriela Fonseca e Marcela Rocha.

Design criativo 

Para a estudante Laura Tiemi, do 4º semestre do curso de Design Visual, o festival representou um marco na história da Cajuí Collab, empresa júnior da UCB a qual atua, no ramo de consultoria em inovação e tecnologia a empresas, com metodologias ágeis e colaborativas. “Junto à produção da III Semana do Design, toda a nossa equipe esteve empenhada desde o início, atuando em diversas frentes e entregando resultados incríveis. Ficamos felizes em saber que os eventos do festival foram um sucesso”, destaca, ao mencionar o trabalho coletivo dos corpos docente, discente e das outras empresas juniores da UCB, como a Matriz, do curso de Publicidade e Propaganda, e a Olfato, composta por estudantes de Jornalismo. “Agradecemos imensamente a todos os envolvidos nesse projeto ambicioso e esperamos resultados ainda melhores e maiores nas próximas edições”, complementa.

Maratona

Durante o festival, ocorreu a 1ª edição do Hackathon Júnior da UCB. “O desafio para os competidores foi elaborar um protótipo de comunicação estratégica para as empresas juniores da universidade”, explica o professor Mário Braga, coordenador de TI e Infra no Programa Apple Developer Academy. Segundo ele, o plano deveria contemplar um protótipo para ser usado nas diversas redes sociais e que buscassem promover a maior visibilidade e atratividade para EJ. Seis grupos disputaram os prêmios. A equipe vencedora foi a “Senhoritas Byte”, composta pelas estudantes Larissa Kailane, Débora Rezende, Kézia Silva e Keitiely Silva.

A “CAPs” ficou em segundo lugar, incluindo os estudantes Yasmin Rezende, Júlia Gabriela Gomes, Raquel Clemente, Vinícius de Oliveira e Gustavo Felipe Nunes.  O grupo “SP Projects” ocupou a terceira posição, ao integrar Nicole Freitas, André Luiz, Victor Emanuel e João Pedro Alcântara. A premiação aconteceu no encerramento do festival, no auditório do Bloco M. “Com o sucesso alcançado, o hackathon certamente será incorporado ao programa dos próximos festival trazendo um clima de disputa saudável entre os estudantes e inovando cada vez mais nos desafios”, garante Braga.

Comunicação criativa

“O festival é um movimento para mobilizar a graduação e pós-graduação, toda a universidade, os seus parceiros e interlocutores sociais e políticos. É uma mobilização interna do campo da economia criativa envolve várias disciplinas. Tivemos o envolvimento dos cursos mais vinculados à área da comunicação, além de gastronomia, arquitetura e TI, que participaram do Hackathon e se envolveram diretamente a essas atividades”, conta Alexandre Kieling, professor nos cursos de Cinema e Mídias Digitais, Jornalismo e do Mestrado em Inovação em Comunicação e Economia Criativa

“Resultado de um esforço coletivo, e contando com o protagonismo de alunos e alunas dos cursos de Cinema, Design visual, Jornalismo e Publicidade da UCB, o evento foi um importante momento de diálogo e integração entre comunidade acadêmica, mercado e a cena artística do DF. O compartilhamento de experiências e o aprendizado conjunto por meio de mesas redondas, oficinas, mostras e apresentações  de pesquisas desenvolvidas em diversos Programas de Pós-graduação do Brasil e exterior, sem dúvidas  fortalece, de forma significativa, o debate em torno do campo da Economia Criativa e sua transdisciplinaridade”, ressalta Clarissa Motter, professora nos cursos de Comunicação e no Mestrado em Inovação em Comunicação e Economia Criativa.

“O Festival da Economia Criativa foi concebido como uma espécie de Fête de la Musique francesa ou uma Virada Cultural, explorando a ideia de um grande evento com uma programação extensa, mas condensada em um curto espaço de tempo. O festival tem o objetivo mobilizar e movimentar o campus de Taguatinga da UCB, estimulando a criatividade e demonstrando o potencial artístico e criativo dos cursos. Sonhamos que esse sentimento de pulsão criativa cresça e inspire cada vez mais nossos alunos”, indica Leandro Bessa, professor nos cursos da graduação de Comunicação e do Mestrado em Inovação em Comunicação e Economia Criativa.

“O Festival é um instrumento para gerarmos sinergia entre a universidade e o setor produtivo, mas também estamos trabalhando parcerias entre Gastronomia, Arquitetura, TI e Comunicação. A tendência é que esses cursos se aproximem mais: o que é a força das nossas graduações, alunos, professores e universidade”, aponta Robson Borges Dias, coordenador dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda professor nos cursos de Comunicação e do Mestrado em Inovação em Comunicação e Economia Criativa.

“A experiência foi bastante rica, com uma programação muito diversificada,  com palestras, oficinas, feiras de quadrinhos, exposições de trabalhos de estudantes. O evento abordou temas transversais e atuais, importantes para a nossa área. Houve uma integração de todos os cursos da comunicação, das empresas juniores, e também com outros cursos da instituição. Os estudantes foram os protagonistas do evento, mobilizando, organizando e participando de cada etapa, dando vida e sentido aos nossos cursos”, evidencia Eliane Muniz Lacerda, coordenadora dos cursos de Cinema e Mídias Digitais e Design Visual e professora nos cursos de Comunicação.

“Foi uma experiência transformadora. A programação foi incrivelmente variada. Foi um ambiente intenso e dinâmico, onde todos os participantes puderam trocar experiências e conhecimentos. Tenho certeza de que todos saíram inspirados pelas áreas da economia criativa”, relata Monica Maranha Paes de Carvalho, professora nos cursos de Cinema e Mídias Digitais e Design Visual.

“Acredito que o Festival de Economia Criativa torne os alunos de comunicação protagonistas de algo que estudaram! Não se trata só de teoria e prática, mas agente monetário de uma expertise que é sua. Isso intermediado pelas internet e tecnologias de comunicação. Daí a UCB viu longe! Abre espaço para esse protagonismo e incentiva sua continuidade com o Festival, tanto pela palestras como no espaço da feira para trazer seus talentos”, observa Alex Vidigal, professor nos cursos de comunicação.

“Foi uma grande iniciativa dos cursos de Comunicação e do Mestrado Profissional Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB, porque conseguiu justamente unir preceitos que são acadêmicos com atividades que às vezes parecem deslocados da rotina universitária. Shows com bandas de rock, feira de histórias em quadrinhos, exposições das disciplinas práticas dos alunos e mostras de audiovisual se uniram ao colóquio acadêmico Interprogramas e às palestras nacionais e internacionais do Conecom, assim como a oficinas e às atividades da semana do design, para dar uma bela amostra ao campus e à comunidade a respeito de como se deve integrar vida universitária e sociedade. Tudo isso sob o guarda-chuva da Economia Criativa, que é justamente a ideia que permite uma circulação de bens e valores ao redor do fazer criativo, das ações institucionais e da economia como um todo. Um evento memorável que deve ser repetido e fortalecido nos próximos anos”, ressalta Ciro Marcondes, professor nos cursos de Cinema e Mídias Digitais e do Mestrado em Inovação em Comunicação e Economia Criativa.

 

Lab Metaverse da UCB permite experiências com mitos indígenas

Projeto de pesquisa da Universidade Católica de Brasília cria filme em Realidade Virtual, ambiente no metaverso, com os povos Tukano, Yawanawá e Pataxós, e laboratório imersivo e tecnológico

A Universidade Católica de Brasília (UCB) prepara o laboratório tecnológico “Lab Metaverse UCB: O futuro é ancestral”, que permitirá que a comunidade vivencie experiências míticas e tecnológicas. Com previsão de lançamento no segundo semestre deste ano, o projeto terá um filme em VR 360༠ com a narração de um mito indígena gravado na floresta. A iniciativa agrega a criação de ambiente no metaverso, em que os povos Tukano, Yawanawá e Pataxós narram seus mitos; e uma imersão onírica por meio de oficinas no metaverso. 

Ao usar o conceito tecnológico de metaverso como possibilidade de imaginar e narrar mundos, o laboratório inclui projetos de inovação tecnológica, pedagógica e cultural. “O Lab Metaverse é um ambiente colaborativo de criação de produtos que retroalimentam um sistema complexo de formação, circulam na Universidade e integram projetos de ensino, pesquisa e extensão que geram novas ideias e novos projetos”, explica Florence Dravet, coordenadora do projeto de pesquisa e professora da UCB. 

Segundo Dravet, o projeto transdisciplinar é um espaço de exercício de criatividade por meio de metodologias de cocriação. Nesse contexto, o público terá a oportunidade de ter contato com os saberes ancestrais. “Reencontrar o tempo do mito indígena não é olhar para o passado a fim de recuperar uma utopia revogada. É olhar para o contemporâneo, para o pensamento indígena que vigora hoje. Que insiste, como estratégia de sobrevivência e manutenção de sua existência constantemente ameaçada, em reafirmar sua conexão com a tradição. Que não aceita perder sua história, porque tem um futuro a construir”, complementa. 

Processos criativos

Espaço de formação de pessoas dedicadas às interações entre design, visualidades e tecnologias para favorecer a criatividade, o Lab Metaverse é um ambiente de descobertas das potencialidades das tecnologias e de reflexão sobre a preservação e o desenvolvimento de valores e competências criativas. 

Focados em inclusão e acessibilidade, os projetos deste empreendimento estão direcionados também aos cuidados psicológicos, consciência corporal imersiva, bem-estar cibernético, comunicação, educação e saberes ancestrais. “Corpo, mente, espírito colocados em conexão e sinergia com a natureza de ser humano em um mundo complexo”, destaca Florence Dravet.

“Trabalhamos na fronteira tecnológica: lugar em que as transformações são diárias e em que a Inteligência artificial (IA) generativa vem transformando as relações com o trabalho de criação. Preservamos os valores da cultura e da linguagem humana e utilizamos as tecnologias para potencializá-los”, indica Dravet. 

O Lab Metaverse

Financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e pela UCB, o projeto de pesquisa Lab Metaverse UCB direciona suas experiências imersivas para os diálogos entre saberes tradicionais e saberes tecnológicos, partindo da premissa do futuro ancestral, um encontro entre as mais antigas formas de narrar e de compreender o mundo e as mais novas tecnologias imersivas. 

A equipe do projeto contempla os pesquisadores Florence Dravet, Leandro Bessa, Renata Lemos Morais, Rafael Andreoni; os estudantes Samuel Rocha, Clarice Duarte e Claudia Barbosa Dias, do mestrado em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB; e graduando dos cursos de comunicação da instituição.

O projeto conta com a parceria da USP Metaverso, International Center for Transdisciplinary Research (CIRET), ATEMPORAL, Cadenza Filmes, FRENS ONLY, Cajuí Collab, Alexsander Severino, Bárbara Fragoso e Catarina Boechat.

Grupo Performati da UCB apresenta a tragédia grega ‘Eumênides’

Apresentações serão nos dias 24, 25, 26 e 27 de junho, às 19h30, no Teatro Católica, no Campus Taguatinga

O Grupo Performati da Universidade Católica de Brasília (UCB) apresenta sua mais recente produção teatral, a aclamada tragédia grega ‘Eumênides’, escrita por Ésquilo. As apresentações ocorrem nos dias 24, 25, 26 e 27 de junho, às 19h30, no Teatro Católica. Para assistir ao espetáculo, o grupo solicita a doação, por pessoa, de 1kg de alimento não perecível (exceto sal) ou um pacote de absorvente íntimo. Os itens arrecadados na entrada solidária serão encaminhados a projetos sociais vinculados à universidade.

‘Eumênides’ é a terceira peça da trilogia Oresteia, de Ésquilo, uma obra que explora temas profundos de justiça, vingança e redenção. A história segue Orestes, que busca purificação após cometer matricídio, sendo perseguido pelas Erínias, divindades vingativas. Por meio de um julgamento em Atenas, conduzido por Atena no Areópago, a peça explora questões éticas e jurídicas fundamentais da sociedade grega antiga.

“A peça ‘Eumênides’ não apenas resgata a grandiosidade da tragédia grega, mas também promove reflexões sobre os valores universais da justiça e da humanidade. É uma excelente oportunidade de vivenciar um clássico da dramaturgia”, explica o responsável pelo Performati, Bernardo Carneiro.

O espetáculo conta com um elenco talentoso formado por estudantes da universidade, incluindo Adalto Gomes, Aila Jamily, Artur Vivacqua, Clara Gouvêa, Gabriele Sousa, Guilherme Lemos, Guilherme Siqueira, Gustavo Seixas, Isabelly Holanda, Letícia Porto e Oliver Lima, com a direção de Bernardo Carneiro.

A montagem é uma realização do Grupo Performati da Universidade Católica de Brasília, ligado à Pastoralidade da UCB, e conta com o apoio da Pulse – Psicologia e Psiquiatria, Colégio Católica Brasília, Colégio Marista Champagnat – Taguatinga e Matriz Comunicação.

Performati

Fundado em agosto de 2022, o Grupo Performati faz parte da Pastoralidade da UCB, que visa enriquecer a vida acadêmica por meio da arte e da cultura, proporcionando espaços para expressão e produção artística. Desde que iniciou as atividades, a Oficina de Teatro já produziu três espetáculos.

Serviço

Espetáculo “Eumênides”, de Ésquilo

Quando: dias 24, 25, 26 e 27 de junho de 2024, às 19h30

Onde: Teatro Católica, Campus Taguatinga da UCB

Endereço: QS 07 – Lote 01 – EPCT – Taguatinga, Brasília/DF.

Entrada solidária: 1 kg de alimento não perecível (exceto sal) ou 1 pacote de absorvente

 

Ficha técnica:
Texto: Ésquilo
Direção: Bernardo Carneiro
Gênero: Tragédia Grega
Classificação Indicativa: 14 anos
Elenco: Adalto Gomes, Aila Jamily, Artur Vivacqua, Clara Gouvêa, Gabriele Sousa, Guilherme Lemos, Guilherme Siqueira, Gustavo Seixas, Isabelly Holanda, Letícia Porto e Oliver Lima.

 

 

 

UCB inaugura polo de educação a distância em Joinville/SC

São mais de 40 cursos de graduação e 10 de pós-graduação ofertados pela UCB, considerada uma das melhores universidades do mundo

A Universidade Católica de Brasília (UCB) inaugura nesta segunda-feira (17), às 19h30, o primeiro Polo de Educação a Distância (EAD) na cidade de Joinville, em Santa Catarina. O Polo de Apoio Presencial funciona como suporte físico para os estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação 100% online. A solenidade contou com a presença de autoridades locais e membros da universidade.

Em localização privilegiada da cidade, o Polo da Católica EAD em Joinville fica próximo de terminais de ônibus e outras conveniências. Com espaço para estudos, rede de internet Wi-Fi liberada, Espaço Talk (para reuniões e bate-papos), Espaço Criart (para criação de arte), a instituição possui uma lanchonete dentro da unidade. A acessibilidade também é garantida por meio de rampa para cadeirantes, elevador e nos banheiros.

Atualmente, a Católica EAD está presente em todas as cinco regiões do país e no exterior, em países como Portugal, Estados Unidos e Japão. A maioria dos cursos de graduação e pós-graduação possuem classificação máxima do Ministério da Educação (MEC). Em 2024, a UCB conquistou a 5ª colocação entre as melhores IES privadas do Brasil pelo ranking anual World University Rankings 2024, da consultoria britânica Times Higher Education (THE).  É a melhor Instituição de Ensino Superior privada do DF e do Centro-Oeste do país segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) 2021, divulgado pelo Inep em 2023. O IGC é um dos principais indicadores nacionais de qualidade da educação superior.

Outro diferencial dos cursos à distância da CatólicaUniversidade é o ambiente virtual de aprendizagem proporcionado pela ferramenta D2L, da empresa canadense Brightspace, utilizada em grandes universidades do mundo. A plataforma, que armazena todo conteúdo em nuvem, evita problemas com queda de servidor ou dificuldades de acesso, garantindo que o estudante possa estudar de onde estiver e a qualquer momento do dia.

Formas de ingresso

Para se tornar um aluno da Católica EAD, o estudante pode prestar vestibular digital, usar a nota do Enem, pedir transferência externa ou entrar a partir da modalidade Segunda Graduação ou Segunda Licenciatura. Vale reforçar que o diploma EAD tem a mesma validade do diploma presencial. A inscrição é feita por meio do site www.ucb.br.

Cursos

A cada ano, o portfólio de cursos se renova, acompanhando o mercado e a necessidade dos alunos. Atualmente são mais de 40 cursos de graduação entre Bacharelados, Licenciaturas e Tecnólogos disponíveis na plataforma EAD. São eles: Administração, Administração (dupla titulação), Administração (tripla titulação), Análise e desenvolvimento de sistemas, Ciência da computação, Ciências contábeis, Ciências contábeis (dupla titulação), Ciências contábeis (tripla titulação), Ciências econômicas, Ciências econômicas (dupla titulação), Ciências econômicas (tripla titulação), Engenharia de software, Filosofia Bacharelado, Filosofia Licenciatura, Filosofia – segunda licenciatura, Filosofia – formação pedagógica, Gestão de Recursos Humanos, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão Financeira, Gestão Paroquial e de Projetos Sociais, Gestão Pública, Letras – inglês, Letras – inglês: formação pedagógica, Letras – inglês: segunda licenciatura, Letras – português, Letras – português: formação pedagógica, Letras – português: segunda licenciatura, Letras português/espanhol, Letras português/inglês, Logística, Marketing, Pedagogia, Pedagogia – formação pedagógica, Pedagogia: segunda licenciatura, Processos Gerenciais, Redes de Computadores, Segurança da Informação e Teologia.

Já na pós-graduação, estão disponíveis 10 cursos: Big Data para BA e BI, Direito Público Constitucional, Educação Disruptiva e Tecnologias Educacionais, Engenharia de Software, MBA em Gestão de Pessoas, Gestão de Projetos, Gestão Estratégica Corporativa, Governança de Tecnologia da Informação, MBA em Mercado de Capitais e Gestão Financeira, Psicopedagogia Clínica e Empresarial.

 

Exposição Joias Raras revela obras de projeto com idosos da UCB

Mostra reúne o trabalho de artistas de 60 a 85 anos, participantes do projeto de extensão da universidade

A Biblioteca Central da Universidade Católica de Brasília (UCB) apresenta em junho a exposição “Joias Raras”, com obras de arteterapia produzidas por artistas amadores do Centro de Convivência do Idoso (CCI). A mostra, que fica em cartaz até 6 de julho, apresenta cerca de 40 obras que retratam a natureza, memórias afetivas, releituras, arte abstrata, entre outros. O horário de visitação é de segunda a sexta, das 8h às 21h45, e sábado das 8h15 às 14h.

A exposição “Joias Raras” faz parte do Projeto de Extensão 60+ Fazendo Arte, que trabalha com arteterapia para idosos. A arteterapia é um método baseado no uso de várias formas de expressão artística com finalidade terapêutica, em especial a pintura, proporcionando bem-estar emocional e social para quem pratica.

“Não é um projeto sobre pintura, e sim um projeto com a pintura, no qual os artistas participantes, a partir das diferenças pessoais e culturais, podem manifestar seus sentimentos de forma saudável, criando obras e interagindo entre si durante as aulas, um momento de relaxamento e expressão”, explica Maria Liz Cunha de Oliveira, organizadora da mostra.

Participam os artistas Aldemilia Pereira, Berenice Darcle, José Pereira, Josefa Aparecida, Maguidala Rodrigues, Maria da Conceição Rodrigues, Maria Helena Moraes e Olímpia Gomes, todos na faixa dos 60 a 85 anos de idade.

As obras foram criadas nos encontros semanais do grupo, onde os participantes podiam pintar de forma livre. Em outros momentos, alguns temas foram propostos. “Esse estímulo à criatividade potencializa a sua capacidade de criação e imaginação, transformando a aventura de uma nova atividade em um hábito, um hobby ou até uma nova profissão”, reforça a curadora.

Muitos tiveram o primeiro contato com a pintura dentro do Projeto de Extensão 60+ Fazendo Arte, ou seja, após os 60 anos, mostrando que não existe idade para iniciar algo e principalmente para fazer arte.

Serviço

Exposições coletiva “Joias Raras”, com obras de artistas do projeto 60+ Fazendo Arte

Quando: 10 de junho a 6 de julho de 2024

Onde: Biblioteca Central da UCB | Campus Taguatinga

Endereço: QS 07 – Lote 01 – EPCT – Taguatinga, Brasília/DF.

Horário de visitação: segunda a sexta, das 8h às 21h45. Sábado, das 8h15 às 14h.

Informações: (61) 3356-9020

Entrada gratuita

II Festival da Economia Criativa começará nesta quarta (12)

A Universidade Católica de Brasília (UCB) promove de 12 a 21 de junho o II Festival da Economia Criativa, evento que tem como objetivo aproximar a comunidade, estudantes e pesquisadores de comunicação, economia criativa e design a profissionais das áreas, com apresentação de trabalhos científicos e artísticos, palestras com nomes renomados da cena criativa, mesas-redondas, oficinas, I Mostra Audiovisual, exposições, feira de artesanato e de quadrinhos, hackathon, entre outras atividades. Toda a programação é gratuita e aberta ao público. As inscrições estão abertas e devem ser feitas pelo site https://doity.com.br/2festivaldaeconomiacriativa. O evento conta com o apoio e o financiamento do Fundo de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).

Destaque para a mesa-redonda sobre “Gerenciamento de crise e marketing político” no dia 13 de junho, às 9h, com o premiado jornalista e documentarista Marcelo Canellas e Cassiano Sampaio, jornalista responsável pelo lançamento do Gabinete Digital da Presidência da República. No mesmo dia, às 19h, o professor e pesquisador David Gunkel, ministra a palestra “Pessoa, coisa, robô”. Especializado em filosofia da tecnologia com foco nos desafios morais e legais da inteligência artificial e dos robôs, Gunkel defende uma reformulação revolucionária de todo o sistema, desenvolvendo uma nova abordagem para a ética tecnológica que possa se adaptar às oportunidades e aos desafios exclusivos do século XXI e além.

Oficinas

Para quem deseja aprimorar e desenvolver habilidades nas áreas de Comunicação e Design, a agenda de oficinas traz diversas opções entre os dias 13 e 14 de junho na parte da tarde, das 14h às 18h. Oficinas de Soft Skills, Jornalismo cultural, Design gráfico editorial, Mídia Training, Expressão Corporal e Leitura Dramática, entre outras, estão disponíveis para os participantes do evento. As inscrições são gratuitas, mas as vagas limitadas.

Atividades artísticas

Feira de quadrinhos, Feira artesanal com produtos elaborados por participantes do Centro de Convivência do Idosos (CCI), Mostra de Audiovisual, Exposições, Desfile de Moda e apresentações musicais do projeto “Mostre o seu talento” fazem parte da programação artística do festival.

Evento

O II Festival da Economia Criativa agrega a III Semana do Design, com reflexões e debates acerca da profissão; o VIII Interprogramas, fórum de pesquisa que permite a troca de conhecimentos entre mestrandos; e o V Congresso de Economia Criativa e Comunicação (CONECOM), que oferece aos graduandos palestras e oficinas gratuitas.

Para acessar a programação completa do evento e se inscrever, acesse https://doity.com.br/2festivaldaeconomiacriativa.

 

Serviço

II Festival da Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília

Quando: 12 a 21 de junho de 2024

Onde: Campus Taguatinga

Endereço: QS 07, lote 01, Pistão Sul.

Inscrições e programação: https://doity.com.br/2festivaldaeconomiacriativa.

Entrada gratuita

Inscrições abertas para programas de Mestrado e Doutorado da UCB

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo dos Programas de Mestrado e Doutorado da Universidade Católica de Brasília (UCB). Para o mestrado, há vagas nas seguintes áreas: Ciências Genômicas e Biotecnologia; Direito; Economia; Educação Física; Gerontologia; Governança, Tecnologia e Inovação; Inovação em Comunicação e Economia Criativa; Psicologia; e Políticas Públicas. No doutorado são cinco programas: Ciências Genômicas e Biotecnologia; Economia; Educação Física; Gerontologia e Psicologia. As vagas são para o segundo semestre de 2024.

Os interessados deverão se inscrever via formulário disponível na página do curso escolhido. A documentação exigida inclui uma declaração de informações verdadeiras preenchida e assinada, conforme modelo anexado ao edital; histórico escolar de curso de graduação; diploma ou certificado acompanhado de histórico escolar de curso de pós-graduação, quando houver; Curriculum Lattes, com atualização mínima de 30 dias. Acesse os programas disponíveis na página do Mestrado e Doutorado da UCB em  www.catolica.edu.br/pos.

Cada programa possui seu prazo de inscrição próprio, confira: Mestrado e Doutorado em Ciências Genômicas e Biotecnologia, até 10 de junho; Mestrado em Políticas Públicas, até 14 de junho; Mestrado e Doutorado em Economia, até 19 de junho; Mestrado em Governança, Tecnologia e Inovação, até 19 de junho; Mestrado e Doutorado em Psicologia, até 21 de junho; Mestrado e Doutorado em Educação Física, até 27 de junho; Mestrado e Doutorado em Gerontologia, até 28 de junho; Mestrado em Direito, até 8 de julho; e Mestrado Profissional em Inovação em Comunicação e Economia Criativa, até 21 de julho.

A pós-graduação Stricto Sensu é indicada para quem deseja seguir na vida acadêmica, atuando como professor ou pesquisador, e para profissionais que almejam obter alta qualificação e diferenciação em sua área. Entre os tipos de pós-graduação stricto sensu estão o mestrado acadêmico, o mestrado profissional e o doutorado.

Aluno Especial

A UCB também oferece vagas para o chamado ‘aluno especial’, quando o estudante quer fazer apenas uma ou duas disciplinas do Stricto Sensu, mas não é aluno regular do programa. Neste caso, o estudante paga apenas o valor referente às disciplinas que cursar. Depois, caso ingresse como aluno regular, os créditos poderão ser aproveitados para obtenção do título.

Excelência

A UCB é referência nacional e internacional em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, atraindo alunos de todo o país, com produção científica reconhecida no Brasil e no exterior. Na última Avaliação Quadrienal (2017-2020) divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Católica aprimorou seus resultados. O programa de pós-graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia da instituição recebeu a classificação 7, nota máxima concedida pela Capes. Destaque também para a pós-graduação em Educação Física, que atingiu o conceito 5.

Serviço

Inscrições abertas dos Programas de Mestrado e Doutorado da UCB para 2º Semestre de 2024

Como se inscrever: por meio de formulário na página de cada programa

Programas disponíveis: confira na página www.catolica.edu.br/pos

Prazos de inscrições: Ciências Genômicas e Biotecnologia (10/06); Políticas Públicas (14/06); Economia (19/06); Governança, Tecnologia e Inovação (19/06); Psicologia (21/06); Educação Física (27/06); Gerontologia (28/06); Direito (08/07); Inovação em Comunicação e Economia Criativa (21/07).

 

UCB recebe o Fórum Cidades Criativas nesta quinta-feira (06)

O público brasiliense é convidado a participar na manhã desta quinta-feira (06) do Fórum Cidades Criativas que ocorrerá no auditório do Bloco K, na Universidade Católica de Brasília (UCB). O evento contará com a presença de renomados palestrantes da economia criativa, incluindo a ex-Secretária do Ministério da Cultura, Cláudia Leitão; o professor Dr. Alexandre Kieling, da UCB; e a representante do Sebrae/CE Cattleya Guedes. A recepção e o credenciamento começarão a partir das 8h. As inscrições podem ser feitas no Sympla.

Com a finalidade de promover a cooperação entre as cidades que identificaram a criatividade e o design como fatores estratégicos para o desenvolvimento urbano sustentável, o evento também tem o objetivo de potencializar o Distrito Federal como destino turístico também pelo design.

Programação
Na abertura do evento, às 9h, ocorrerá a apresentação do Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal, com o professor Dr. Alexandre Kieling. Na ocasião, o pesquisador compartilhará com os participantes o projeto realizado pelo grupo de pesquisa do Mestrado Profissional em Inovação em Comunicação e Economia Criativa da UCB, feito nos últimos dois anos. Pioneiro no DF, o projeto envolveu quatro fases essenciais para investigar, identificar e analisar vocações e competências da economia criativa no DF e nas regiões administrativas, com vistas à promoção da mudança na matriz econômica da região.

Na sequência, às 10h e às 10h45, as palestras serão ministradas por Cattleya Guedes e Claudia Leitão, respectivamente. A programação completa do Fórum pode ser conferida aqui.

O Fórum
Nomes de expressão nacional e internacional do design desembarcam em Brasília entre 4 e 7 de junho para o Fórum Cidades Criativas. Esta será a primeira vez que o evento será sediado no Brasil.

A programação do Fórum Cidades Criativas será dividida em eixos (Posicionamento de Brasília como Cidade Criativa; Cidades e Comunidade; Cadeia Produtiva; e Academia e Turismo/ Internacional) e incluirá palestras, workshops, exposições e mesas redondas com foco em assuntos como desenvolvimento do design nas cidades, impacto do design no turismo e interação entre o design e outros setores da economia criativa.

Cidades Criativas
Três capitais brasileiras são reconhecidas pela Unesco como Cidades Criativas do Design: Brasília, Fortaleza (CE) e Curitiba (PR). O termo define locais que cultivam o ambiente criativo, áreas verdes, o usufruto cultural e o respeito às diferenças. Tudo isso é feito de maneira sustentável e com foco no estabelecimento de conexões múltiplas e em políticas de turismo, meio ambiente, planejamento urbano sustentável, patrimônio cultural, educação criativa e fomento cultural. Nesse contexto, Curitiba, Brasília e Fortaleza tem condições de atingir os ODS- Objetivos de Desenvolvimento Sustentável- através do design e sua transversalidade, pensando políticas culturais e projetos para economia criativa, onde a inovação e inclusão social, mobilidade e desenvolvimento urbano sustentável, cultura e turismo são a essência desse processo de transformação.

As cidades funcionam como um grande laboratório de ideias inovadoras que contribuem para o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 2030, estabelecidos na Assembleia Geral da ONU. No Fórum Cidades Criativas, o design será visto como ferramenta de transformação social e inovação.

Brasília entra nesse contexto especialmente por refletir a diversidade expressa na identidade, na cultura e na criatividade. A partir da combinação entre a racionalidade arquitetônica e a monumentalidade da escala, a capital federal promove o design colaborativo e a criatividade como fatores de desenvolvimento urbano e cultural de forma inclusiva. Brasília é reconhecida como um território criativo que proporciona experiências sensoriais e culturais, revitaliza espaços públicos e recria memórias afetivas.

A Unesco reconheceu Brasília em 2017 como uma cidade capaz de inspirar a criatividade e a inovação em segmentos, como cultura, moda, artesanato e design gráfico. A escolha de Brasília como Cidade Criativa do Design contribuiu para o fomento de oportunidades para empreendedores criativos, resultando numa cena cultural vibrante e atrativa.

Demoday UCB: Encerramento do 1º ciclo de Residência Tecnológica

Com o tema “Clima em foco: tecnologia contra a crise climática”, estudantes dos cursos de Ciência da Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UCB participaram na manhã desta quarta-feira (29) do Demoday, com a finalização do primeiro ciclo de Residência Tecnológica. Na ocasião, o reitor Carlos Longo parabenizou o envolvimento e a dedicação de todos os participantes.

Do total de 10 squads apresentados, três projetos vencedores foram anunciados. O evento contou com a participação de empresas, startups e organizações do setor de Tecnologia da Informação do Distrito Federal. A UCB e o Porto Digital de Recife estabeleceram uma parceria estratégica para formar profissionais diferenciados no DF nesse segmento As primeiras turmas iniciaram no primeiro semestre de 2024!

Internacionalização: Congresso encerra nesta quarta-feira (22)

Com cinco palestras ao longo do dia, o Congresso Internacional de Internacionalização e Formação de Professores encerra nesta quarta-feira (22), na Universidade Católica de Brasília. Com mais de 500 inscritos, o evento reuniu ontem e hoje professores e pesquisadores do Brasil e de países como Noruega, Equador, Chile, Israel e Austrália. O Congresso teve a finalidade estabelecer-se como espaço de debates acerca dos novos contextos emergentes no campo da formação docente, configurando-se como um campo profícuo às construções epistemológicas, focado em traçar uma agenda comum ética, estética, política e transformadora no campo da formação docente.

No encerramento, o reitor da UCB, Prof. Dr. Carlos Longo, ressaltou o êxito da conclusão do evento. “Vivemos em um país de desigualdades. O desafio é grande, mas, se temos propósito e trabalharmos juntos, vamos chegar lá”, destacou, ao agradecer a todos os educadores da universidade pelo trabalho coletivo, aos participantes e conferencistas nacionais e internacionais. 

“Percebemos o consenso em nossas falas acerca da importância do professor e da necessidade de reconhecermos, valorizarmos e desenvolvermos para garantirmos a sua função”, enfatizou o Conselheiro Presidente da União Brasileira de Educação Católica (UBEC), Padre Geraldo Adair da Silva, ao indicar que o Congresso retira cada pessoa dos próprios lugares. “Voltemos diferentes, cada um ao seu lugar. Que possamos repensar as nossas práticas cotidianas e contribuir ao que nos propomos neste congresso: repensar a educação”.

Na ocasião, a Pró-Reitora Acadêmica da UCB, Profa. Dra. Adriana Pelizzari, apreciou a oportunidade de ouvir diversas experiências mundiais. “Aprendemos muito. Vimos que o professor aqui ou em qualquer lugar tem as mesmas dores e esperanças. Espero que vocês voltem renovados às suas casas. Foi muito bom ver essa troca aqui.”

Para o Prof. Dr. Renato Brito, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCB, o apoio institucional foi indispensável para a execução do evento. “Agradeço a UBEC e UCB pela confiança”, finalizou. 

Programação

No turno da manhã, a abertura do segundo dia do evento contou com a temática “Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália e suas contribuições para reflexões no campo da formação docente”. Sob a mediação do professor Dr. Geraldo Caliman, coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB, a mesa foi composta pelos professores Dr. Renato de Oliveira Brito, da UCB; Dr. Alexandre Anselmo Guilherme, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; e Dra. Marilia Morosini, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Na sequência da programação, a conferência “Formação de Professores no Chile” foi ministrada pelo professor Dr. Esnesto Treviño, da  Pontifica Universidad Católica de Chile, sob a mediação do professor Dr. Tiago Zanqueta de Souza, da UCB. No fechamento da manhã,  a temática “Professores da Educação Básica no Brasil: o risco de um apagão e as medidas para mitigá-lo” foi abordada pela professora Maria Helena Guimarães de Castro, vice-presidente do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo e Titular da Cátedra Instituto Ayrton Senna “Inovação em Avaliação” do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo USP; Sylvia Toledo Gouveia, Diretora de Gestão de Fundos e Benefícios (FNDE); e Leda Regina Bittencourt, da diretoria de Formação Docente do Ministério da Educação. A mesa foi mediada pelo professor Renato Brito, da UCB.

Congresso Internacional: Formação de docentes na Noruega

Na tarde desta terça-feira (21), a Universidade Católica de Brasília recebeu a pesquisadora Profa. Dra. Tone Kvernbekk, da Universidade de Oslo, da Noruega, em conferência sobre a formação de professores na Noruega, no Congresso Internacional de Internacionalização e Formação de Professores. . A mediação da discussão foi feita pelo professor da UCB Dr. Jenerton Schutz. A programação do evento que perdura até esta quarta-feira (22) pode ser conferida aqui.

Ao expressar estar “honrada com o convite” de participação no evento, sendo a primeira visita à Brasília, a docente norueguesa ressaltou que na Noruega a escolarização e a formação dos professores são interesses nacionais e que possuem conflitos de interesses, propostas e perspectivas. “Há risco nas escolas e na formação de professores. No meu país, não há muita liberdade na formação dos professores, que são decididas pelo parlamento”, apontou Tone Kvernbekk.

De acordo com a pesquisadora, a formação dos professores na Noruega iniciou com seminários, direcionados a esse público alvo, em 1826. “Daqui a dois anos, será o aniversário de 200 anos dessa iniciativa. A primeira lei sobre a formação de professores foi aprovada 1890 pelo parlamento. Depois, ocorreram várias pequenas e grandes reformas que os políticos do país decidiram, considerando que foram sábias, necessárias, desejadas, corretas, ou algo do gênero”, indicou Tone Kvernbekk. Para ela, algumas reformas têm a ver com questões estruturais, como colocar a formação dos docentes dentro da universidade. 

Mudanças

Ao observar tendências gerais na educação na Noruega, desde 1826, Tone observa que a formação de professores está se tornando mais longa, em termos de duração. Em 1826, ocorria em dois anos, e, atualmente, em cinco anos. “Em 2017, o nosso parlamento decidiu que deveríamos ter mestrado com a duração de cinco anos. Neste momento, só duas turmas se formaram nesse mais recente processo de formação de professores. A terceira turma se formará em junho deste ano. Nesse tempo, poucos professores noruegueses têm educação totalmente aprovada pelo governo. A maioria tem três ou quatro anos de formação”, explicou. 

Segundo ela, outra tendência é a substituição de professores generalistas por especialistas, cenário altamente debatido na Noruega. “Antigamente, quando me formei, todos os professores podiam dar aula de todas as matérias. A Noruega precisava de que professores dessem aula de todas as matérias. Com essa mudança gradual, direcionada à especialização, aparece um novo entendimento do professor, do que ele é ou do que ele deveria supostamente ser”, acrescentou. 

Ao expor que nos anos anteriores os professores tinham formação ampla, voltada ao desenvolvimento dos alunos, Tone considera que a configuração atual engloba um papel mais estreito e definido de passar conhecimento aos alunos. “Não há duvida de que temos o desenvolvimento muito significativo para uma metodologia de resultados. Há ênfase mais forte em resultados e avaliações. Os professores são diferentes entre si e o que eles pensam sobre essa questão varia. Alguns lamentam esse estreitamento do papel do professor. Outros aplaudem e acham que é uma coisa muito boa, de passar conhecimento aos pupilos”.

Desafios

Durante a conferência, Tone Kvernbekk também ressaltou as problemáticas no campo da educação durante a pandemia do Coronavírus. “As escolas primárias e secundárias norueguesas estiveram totalmente fechadas, assim como todas as instituições de ensino, incluindo as universidades. Todo o ensino foi dado de forma online. As crianças e adolescentes fizeram trabalhos online. O lockdown teve efeito significativo, já que o ensino foi digitalizado.  Nos comunicávamos com os professores e alunos por uma tela.”

De acordo com ela, após a pandemia, aumentaram os caos de recusa à ida à escola. “Isso tem a ver com estresse e nível de ansiedade. Houve aumento em relação à depressão das crianças, por se sentirem sozinhas, por não terem amigos e aparecerem mais casos de bullying. E os alunos por terem ficado apenas em casa não estavam mais aprendendo a colaborar.”

Ao apresentar esse panorama, a pesquisadora indicou que o aparecimento da inteligência artificial foi como um “grande tsunami”. “Não estávamos preparados para tudo isso. Estamos com dificuldade para lidar com a IA nas escolas e universidades”, ressaltou ao citar movimentos que ocorrem atualmente na Noruega para banir os celulares. “A formação de professores está correndo ao máximo possível para chegar à mesma velocidade da IA. Hoje, mais pessoas estão desistindo das turmas. Os alunos que estão sendo formados para trabalhar como professores não estão sabendo lidar mais juntos”, analisou.