www.ileel.ufu.br/sielp/O SIELP – Simpósio Internacional de Ensino de Língua Portuguesa, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia, irá realizar-se nos dias 16 e 17 de junho de 2011.
A professora Dra. Mariza Vieira da Silva, do curso de Letras da UCB, e a professora Dra. Cláudia R. C. Pfeiffer, da UNICAMP, propuseram um Grupo Temático denominado O ensino da língua portuguesa na história das ideias linguísticas para este Simpósio.
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Veja resumo abaixo:
Grupo Temático: O ensino da língua portuguesa na história das ideias linguísticas
Coordenadoras: Cláudia R. C. Pfeiffer e Mariza Vieira da Silva
Resumo
Neste Grupo Temático, serão aceitos trabalhos que busquem refletir sobre o modo através do qual a história da língua portuguesa no Brasil e a constituição de um saber sobre ela constituem uma ética e políticas públicas de ensino desta língua, naquilo que diz respeito às normatividades e à disciplinarização deste saber. Essa reflexão deverá levar em conta, necessariamente, a relação da produção do conhecimento e seu funcionamento institucional com o funcionamento do Estado e sua representação enquanto Nação. Isso implica em retomar nossa história da perspectiva das relações e limites que se estabelecem entre línguas em um país submetido ao processo de colonização, e das divisões de uma língua una que se constroem no processo de escolarização de seu povo. Isso significa tratar o ensino do português na escola como o ensino de uma língua nacional em um espaço-tempo específico em que se trabalham as contradições históricas de nosso sistema dual de educação e da unidade-diversidade lingüística presentes nas teorias e instrumentos, nas metodologias e tecnologias de linguagem. Essa forma de compreender os processos de institucionalização da língua e de seu conhecimento na relação necessária com o Estado está no centro da área da História das Ideias Linguísticas, iniciada, ainda na década de 80, como projeto de pesquisa e, atualmente, institucionalizada como área de conhecimento. Pretende-se, portanto, colocar em debate estudos e pesquisas, que se debrucem sobre o tripé conhecimento linguístico, estado e sociedade, de modo a compreendermos um pouco mais sobre as injunções constitutivas do mesmo/novo gesto de ensinar a língua portuguesa na escola – uma prática entre sujeitos -, produzindo aí deslocamentos efetivos e consequentes.