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2010
nov
05

Seminário Biologia: Estudantes aprendem sobre Ciência Forense

Dentre os convidados, estava o professor de Biologia Gil Amaro da Silva, que ministrou a palestra Estudos de casos forenses: Aplicação para alunos de Graduação. Ele falou acerca de casos ficcionais e reais, como o da advogada Mércia Nakashima, que ainda é investigado. “Existe uma vasta área de métodos forenses, e uma das utilizadas no caso de Mércia é a balística, pois ela tinha uma marca de tiro no queixo”, informou Silva.

A prática forense parte do princípio que “todo contato deixa um rastro” e, assim, os criminalistas conseguem comparar os relatos com os vestígios, que devem ser cautelosamente investigados. “Nós conseguimos analisar as provas com o auxílio de equipamentos  modernos e com as pesquisas que constantemente realizamos”, disse o professor.

Pesquisar é fundamental para quem pretende seguir na área criminalista, pois o conhecimento é mutável. Segundo Silva, a pesquisa que hoje não tem funcionalidade nessa área, amanhã pode ser extremante essencial para solucionar um caso. Assim aconteceu com as pesquisas acerca da digital, que no início, eram utilizadas apenas para catalogação biológica.

Para emitir um laudo a partir das provas, é preciso ter a certeza de sua veracidade. “Os documentos emitidos servirão de base para a decisão de um juiz, ao julgar um caso”, lembrou Silva. O perito deve apontar apenas os resultados de sua análise e não dizer quem é o criminoso. “Tem de ser imparcial”.
 

Publicado por Tiago Mendes

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