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Durante sua fala a palestrante, que também é arquiteta, falou sobre a construção e o crescimento da Capital Federal, inclusive citou o fato de “a concepção urbanística de Brasília ser resultado de um concurso público, em que Lúcio Costa foi o vencedor”. Porém, o foco de toda sua fala foi no crescimento, muitas vezes desordenado, de Brasília e do Distrito Federal como um todo. Segundo Longhi, “ao contrário do que se pensa, o aumento populacional do DF se dá 88% pelo crescimento vegetativo e não pelas migrações, como se pensa”.
Ivelise tratou ainda do Programa Habitacional do DF, que utiliza, dentre outros métodos, a fixação das pessoas nos locais que já habitam ou a transferências destas para espaços urbanos vazios, como exemplo, Samambaia, cidade que foi formada por pessoas que ocupavam regiões indevidas e foram transferidas para lá.
Ela ressaltou o fato de que é importante se investir também na qualidade de vida quando se planeja uma cidade, melhorando os locais em que as condições de vida são precárias e pensando-se em parques ecológicos de uso múltiplo, preocupando-se com o Lazer. E encerrou dizendo que “a responsabilidade dos engenheiros e arquitetos é muito grande, já que o nosso papel é fundamental na construção da sociedade”, disse a vice-governadora.