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2016
jul
29
Geral

Estudantes da UCB são premiados na campanha #MeuÚltimoAssédio

A noite de quarta-feira (27) foi marcada por premiações no auditório K da Universidade Católica de Brasília (UCB). O projeto, Intercâmbio de Semestres, trouxe para os alunos a possibilidade de interagir e compartilhar conhecimentos com participantes de diferentes anos do curso, produzindo peças jornalísticas e publicitárias com temas sobre as violências contra mulheres. As professoras responsáveis, Raquel Cantarelli e Anne Molina, avaliaram o total de oito grupos inscritos para o concurso.

Os alunos Iago Kieling, Caio Eduardo, Benny Silva e Gabriela Reis, foram os grandes ganhadores da noite, representando o grupo vencedor. Entusiasmados com a conquista, garantiram que a divulgação da campanha está apenas começando.

Iago explicou que, “a proposta foi trabalhar o assédio como um mal e o representando de forma escura, algo que as pessoas não enxergam. Após análises vimos que poderíamos encaixar o movimento expressionista nas nossas peças publicitárias. Tem muito contraste e a denúncia é representada por uma luz. Denúncia é luz”.

O cronograma contou com duas convidadas: a representante da ONU Mulheres, Amanda Talamonte, que falou sobre a luta pela igualdade de gênero e empoderamento feminino no movimento #HeForShe (#ElesPorElas); e a professora Gina Vieira, que palestrou sobre Mulheres Inspiradoras, com base no seu livro recém lançado.

Já Amanda, levantou o questionamento sobre o feminismo na sociedade, e ilustrou sua fala com o discurso feito pela atriz Emma Watson, na cerimônia em que tomava posse do cargo de Embaixadora da Boa Vontade pela ONU. No vídeo, a atriz questiona a definição da palavra “feminismo”, do porquê do incomodo das pessoas com este termo nos dias atuais e o que ele representa.

Gina contou à Agência Olfato que a ideia do livro e projeto “Mulheres Inspiradoras” surgiu da necessidade de mostrar a existência de referenciais femininos, “infelizmente a gente tem uma cultura que demonstra muito o referencial feminino, mas o sexualiza. A mulher é tida como objeto sexual. Então o projeto surgiu da minha necessidade de fazer uma intervenção diante desta realidade”, ressaltou a professora.

Fonte: Olfato Comunicação

 

Publicado por Tiago Mendes
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