//
Em cerimônia, o Programa Educacional Brasileiro de Desenvolvimento para iOS (BEPiD), da Universidade Católica de Brasília (UCB), realizou a formatura da sua primeira turma no dia 30 de março, às 20h, no Auditório do Bloco Central. Ao longo do programa, foram desenvolvidos e publicados mais de 110 aplicativos por 89 estudantes que receberam a certificação especial.
O coordenador do Projeto BEPiD, Prof. Dr. Eduardo Moresi, agradeceu ao Instituto Eldorado, pela parceria, e à União Brasiliense de Educação e Cultura (UBEC), que confiou à UCB a missão de conduzir o projeto. Além disso, comentou a dedicação dos professores Jair Alves Barbosa, na Coordenação Pedagógica, e Mário Braga, na Coordenação de TI e Infraestrutura, e dos instrutores da UCB, Maurício Júnior, Michel Lopes, Pedro Neiva e Phelippe Amorim, do Instituto de Pesquisas Eldorado, pelo desempenho na condução das aulas.
Segundo ele, os desafios da nova turma tiveram três etapas: na abertura da turma, no dia 19 de março de 2014; na mudança para o local definitivo, no dia 18 de agosto de 2014; e em 25 e 26 de março deste ano, com a visita da empresa patrocinadora que avaliou os projetos em termos de qualidade dos aplicativos, criatividade e desempenho. “Foi uma turma pioneira. Eles marcam não só os cursos da área de TI, já que muitos aplicativos foram produzidos, mas marcam a história da Universidade. Com uma equipe qualificada, é possível ter trabalhos de nível profissional. O estudante é o protagonista do projeto”, frisou.
Para o executivo de Pesquisa e Inovação do Instituto de Pesquisas Eldorado, Prof. Dr. Arthur João Catto, a parceria do instituto com a UCB, por meio de convênio, foi desafiadora. O projeto concluiu a primeira turma do total de 10 projetos desenvolvidos em diferentes lugares em todo o país com mais de 600 estudantes. “Um trabalho de excelente qualidade no mesmo padrão de projetos do exterior. É um privilégio ver os resultados de um projeto desafiador que envolve a mudança do modelo pedagógico, com a mudança de atitude e de comportamento dos estudantes, que perdem o guia do professor e passam a serem donos do que vão desenvolver”, disse.
O reitor da UCB, Gilberto Gonçalves Garcia, acredita que a Universidade é um processo vivo de aprendizagem em pleno século XXI. “As universidades têm mil anos de existência e surgem como um espaço público para geração do conhecimento. Um evento como este é uma provocação para todos do ponto de vista da metodologia de aprendizagem, da compreensão, da educação ativa e do projeto pedagógico. Gostaria de agradecer aos pioneiros deste projeto. Hoje, temos todas as condições para dar continuidade a este sonho”, afirmou.
Já o diretor-executivo da UBEC, Prof. Leonardo Nunes, deixou uma reflexão sobre a conquista: “Saboreiem a vitória merecida sem se esquecer que ninguém é bom demais e ninguém é bom sozinho. No fundo, é preciso agradecer. Sejam agradecidos”.
A cerimônia de encerramento da turma de 2014 do BEPiD contou ainda com a presença do Pró-reitor acadêmico da UCB, Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho, do Pró-reitor administrativo, Prof. Fernando Souza, e do diretor da Escola Politécnica , Prof. Dr. Douglas Silva.
Turma de 2014
O Capelão da UCB, Pe. Tininho, deixou uma mensagem de esperança aos estudantes e ressaltou a importância de agradecer a Deus pela sabedoria alcançada com o “sabor” do conhecimento. “A partir dos certificados, os estudantes receberam o sabor da vida e a luz do conhecimento”, disse.
Em discurso, o representante da turma de 2014 do BEPiD, Augusto Reis, afirmou que o conhecimento adquirido trouxe algo incrível: a formação do ser humano por completo. “Agradeço o comprometimento de todos os professores pela realização do projeto e os estudantes que fizeram parte disso, pois todos sabem a dificuldade que passamos. Cumprimos a nossa missão e deixamos o nosso legado na Universidade”, destacou.
Para Jonathan Nobre, estudante de Ciências da Computação, abandonar a aula tradicional e aprender uma nova metodologia foi o principal diferencial. “No Challenge Based Learning (CBL), aprendemos que o estudante deve buscar o conhecimento. Os professores davam uma aula inicial e, em seguida, lançavam um desafio para todos. Agora, temos liberdade para investir em projetos pessoais. Os estudantes têm um espaço para explorar ideias e colocá-las em prática”, descreveu.
Matheus Reis, estudante de Engenharia de Software, acredita que a metodologia de ensino favoreceu aos estudantes mostrarem o máximo de sua capacidade. Segundo ele, “O projeto tem uma infraestrutura única. Estou realizado por ter aprendido esta tecnologia, pois é raro encontrar desenvolvedores com capacidade técnica neste tipo de plataforma no Brasil. Isso resulta em produtos inovadores que mudam o bem-estar social da sociedade”.