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A Biblioteca Central da UCB está abrindo o semestre com a Exposição Cotidianos Brasilienses, de Andréia Pessoa, e a Exposição Percepções, de Lia Paes.
EXPOSIÇÃO COTIDIANOS BRASILIENSES
A ARTISTA
Andréia Pessoa nasceu em Aparecida do Norte – São Paulo, mas radicou-se em Brasília ainda muito jovem. Desde criança é apaixonada por arte, entretanto não teve a oportunidade de estudar nessa área. É formada em Letras pela UDF, sendo, portanto, autodidata em artes plásticas. Apesar do pouco tempo de atividade, Andréia vem exercendo o ofício de artista visual e participando de algumas exposições individuais e coletivas. Em março de 2018 recebeu Menção Honrosa da Academia Vicentina de Letras, Artes e Ofícios Frei Gaspar- S.P., pela obra Relíquias de uma mulher.
A EXPOSIÇÃO
Na mostra Cotidianos Brasilienses, a artista utiliza a técnica óleo sobre tela e, de forma única e pungente, Andréia nos apresenta a Capital da República através de seu olhar, tendo como foco principal o trabalho figurativo, ao qual procura dar um aspecto contemporâneo e autêntico, com traços que perseguem a idiossincrasia artística. Tendo como contorno de seus quadros a azulejaria mineira, portuguesa e de Athos Bulcão, Pessoa mostra as belezas de Brasília e do Distrito Federal, sem deixar de lado as contradições e desigualdades de nossa nação, representada aqui por sua capital.
Por fim, a exposição Cotidianos Brasilienses traz o belo entre cores e formas de sua arte, uma reflexão sobre o momento obscuro vivido pela arte no Brasil, apostando num porvir mais colorido, mais iluminado e diverso.
EXPOSIÇÃO PERCEPÇÃO
A ARTISTA
Lia Paes desenha e pinta desde a infância. Na adolescência fez curso de desenho e, no momento, dedica-se integralmente à arte. Participou de inúmeras exposições, coletivas e individuais, e é filiada à Associação Candanga de Artes Visuais (ACAV).
A EXPOSIÇÃO
A vida moderna é um mar de imagens. Nossos olhos são inundados por figuras explodindo por todos os lados. O cérebro, superestimulado, deve se adaptar rapidamente para conseguir processar esse rodopiante bombardeio de cores. As imagens contribuem para o esclarecimento do papel do tempo como modulador da experiência humana.
A percepção, então, está confiada à decomposição ou soma dessas grandezas constituintes (tempo, espaço e velocidade), pois, em nossa cognição, estão combinadas sensações e percepções internas e externas.
Dessa forma, numa pintura, os movimentos se revelam em uma série de localizações especiais, indicando ao observador vários padrões de mudança.