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Após as boas-vindas da Reitoria, estudantes acompanharam palestra do professor Diego Nolasco
Estudantes calouros e veteranos do Câmpus Ceilândia da Universidade Católica de Brasília (UCB) participaram nesta terça-feira (6) de acolhida que marcou oficialmente o início do segundo semestre de 2019. Os presentes foram recepcionados pela Reitoria da Universidade e na sequência assistiram à palestra “Genialidade Tupiniquim”, do professor do curso de Física da UCB Diego Nolasco.
A abertura do evento ficou a cargo do capelão da Católica, padre Tininho, que saudou os presentes com uma mensagem de fé e desejou um ótimo semestre a todos os estudantes. “Este é um momento muito importante. Vocês estão iniciando um caminho e não sairão [da UCB] do jeito que entraram. Vindo para a Católica, vocês estarão em boas mãos”, disse.
Na sequência, o pró-reitor Acadêmico, Prof. Dr. Daniel Rey de Carvalho, deu boas-vindas aos estudantes. “É um momento de grande satisfação estar com vocês. Que nossas esperanças se concretizem ao longo do semestre. O Câmpus Ceilândia foi a última semente que plantamos, e estamos só começando. A expectativa é de gerar muitos bons frutos”, declarou o professor.
O pró-reitor de Administração, Prof. Me. Júlio Cesar Lindemann, também falou sobre as atividades do novo câmpus. “A Universidade tem 45 anos, seis meses de [Câmpus] Ceilândia, ainda um bebê. Vocês estão aqui para transformar a unidade também numa potência. Vocês um dia sairão da Católica, mas ela nunca mais irá sair de vocês”, destacou Lindemann.
Genialidade Tupiniquim
Após a participação da Reitoria, o professor Diego Nolasco ministrou a palestra “Genialidade Tupiniquim”. De entrada, declarou a todos: “vocês estão aqui porque visam a excelência, um futuro muito melhor que o presente”.
O cientista focou na discussão do papel da universidade e sugeriu que todos repensem o ambiente acadêmico, para que então seja formada uma “universidade genuinamente brasileira”. “A busca pela verdade é o que move a universidade, que deve ser comprometida com o desenvolvimento de soluções para a sociedade. A universidade não deve produzir apenas mão de obra, mas também líderes do futuro. É necessário um processo de disrupção”, acredita.
Para essa reformulação no meio acadêmico, o professor propõe novos modelos de ensino, pesquisa e extensão. “Em sala de aula, o conteúdo tem de ser demandado, não oferecido. A aprendizagem tem de ser ativa, um envolvimento dinâmico. É inconcebível que o aluno mantenha uma postura passiva em sala de aula. Com relação às pesquisas, o foco tem de ser no desenvolvimento de soluções e produção de tecnologias, produção guiada por um propósito. A extensão tem de oferecer envolvimento com a sociedade, oferta de serviços e produtos, entregar valor em benefício do outro”, sugeriu Nolasco.